Solo Leveling RPG: Os grandes caçadores surgem aqui!
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Oh my...

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Lilith
Reme
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1Oh my... - Página 2 Empty Oh my... 17/7/2020, 12:35

Reme

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Relembrando a primeira mensagem :





Aventura

Aqui ocorrerá a aventura do Caçadoras Eileen Berwald e Érica Hwarin, a qual não possui narrador definido.


11Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 30/7/2020, 03:36

Lilith

Lilith
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Oh my… A Eileen não conhece equipamentos mágicos, bom, assim como eu ela fez o teste para medir rank então deve ser normal não conhecer algumas, eu mesma devo saber beeeem pouco desse mundo, mas a loira nunca ter ouvido falar deles foi surpreendente, só que isso me encheu de empolgação para poder explicar tudinho, afinal os equipamentos mágicos são minha nova paixão, então corri rapidinho até me aproximar de Eileen. - Eles são como armas e armaduras que a gente usa pra enfrentar os monstros nas dungeons, armas humanas "normais". -  Fazia aspas com os dedos. - Não funcionam contra os monstros, mas aí existe os equipamentos que são geralmente feitos com os núcleos dos monstros, esses núcleos são tipo um minério usado pra forjar armas, mas também podem ser associados ao tecido na costura de roupas. - Juntava as mãozinhas fechadas ao lado do corpo e até mesmo fiquei na ponta dos pés enquanto falava me inclinando na direção da loira aproximando nossos rostos na medida do possível, meus olhos bem abertos refletiam felicidade com as sobrancelhas erguidas de alegria enquanto me empolgava para falar dos equipamentos.

Após a parte 1 do resumo sobre equipamentos mágicos ser explicada eu iria vasculhar o site da loja Arsenal Hunter Join, buscando pela faixa de preço dos produtos ou mesmo lendo os comentários procurando por algum que citasse preços acessíveis ou algo assim, normalmente eu iria comprar o melhor pela eficiência, e também por vaidade eu admito, mas não posso me dar esse luxo ainda. Se o preço de alguns equipamentos coubesse em meu bolso iria nessa loja mesmo, ou então teria de procurar outra menor… Infelizmente. - Tem um lugar aqui perto que vai te ajudar a entender melhor, vem comigo. - Era tomada pela empolgação a ponto de deixar a racionalidade de lado e agir no impulso.

Se a loja fosse perto coisa de 20 minutos andando no máximo eu iria sugerir para irmos caminhando mesmo, mas se fosse longe optaria por pedir um uber de preferência Uber pool que é mais barato.

Já a caminho para a loja. - Olha, parece que conseguimos nossa primeira Dungeon. -  Mostrava meu celular com a mensagem de Ouki na tela. Havia sido muito rápido a solitação, mal deu tempo de eu cruzar a porta da associação, mas de maneira alguma isso é ruim, apesar de não demonstrar muita alegria igual antes, ficando apenas com os olhos entreabertos e as sobrancelhas um pouco erguidas. - Qual é mesmo sua classe? - Perguntava para Eileen antes de enviar outra mensagem para Ouki respondendo meu interesse em participar do grupo de ataque e também informado que teria outra caçadora novata interessada em participar, acho que não teria problema em citar o nome da Eileen, os dados mais básicos dela também devem ser de fácil acesso iguais aos meus, contudo. - Como se escreve mesmo Eireen? - Embolava um pouco a língua para pronunciar.  [blur]- Parece que temos algum tempo para chegar até o local da dungeon com calma. - Mostrava novamente o celular para Eileen dessa vez com o endereço e o horário na tela.

Durante o caminho iria contando mais dos equipamentos a voltando irradiar empolgação. - E quanto mais forte são os núcleos usado na confecção do item melhor é a qualidade dele, fazendo ele ser mais poderoso, mas esses equipamentos são bem caros, e também precisa derrotar monstros fortes para conseguir núcleos melhores, também dá pra comprar esses materiais pelo que eu pesquisei, mas o preço de núcleos fortes não é barato. - Me silenciava após falar sem parar, mantendo os olhos bem atentos fixados aos do loira, piscando poucas vezes esperando que ela tivesse dúvas, de preferência muitas dúvidas para eu continuar explicando.

Quando chegasse na loja eu iria agradecer educadamente o motorista do Uber acendendo rapidamente após pagar minha parte da corrida, no caso de ter pego um Uber.

- Essa é uma loja de equipamentos mágicos, aqui você deve encontar algo pra sua classe e que combine. - Comentava esperando que vendo os itens a loira pudesse entender melhor a necessidade/função deles. - Mas não é pra se acostumar, logo menos você vai estar usando os equipamentos que eu vou fazer. - Apontava o dedo em direção a face da loira a intimidando, adeus boas maneiras, e eu não tô apressando muito as coisas? Já assumi que iríamos nos unir mais vezes no futuro… Isso que acontece quando atingem meu ponto fraco. - Olhando bem… - Analisava minuciosamente a loira de cima a baixo. - Você seria uma modelo incrível. - Já podia imaginar Eileen em uma passarela desfilando enquanto traja os equipamentos fabricados por mim, se é que existe algum desfile de moda para equipamentos mágicos, mas se não existe eu serei a primeira Artificer do mundo a fazer.

Então seria tomada novamente pela excitação mesmo que não fosse uma loja tão grandiosa quanto a Arsenal Hunter ainda ficaria maravilhada com os equipamentos, olhando tudo que fosse possível na vitrine bem pertinho, mesmo não sendo o que estou procurando, ainda sim iria admirá-los, podendo perder alguns preciosos minutos nisso, vendo como haviam sido construídos, os detalhes da mão de obra ou se haviam sido forjado por máquinas, olhando atentamente os itens do inventário apenas me imaginando construindo meus próprios equipamentos, e sem qualquer modéstia. - Os meus vão ser melhores. - Tinha um pensamento metido, apesar de não ser proposital, talvez seja inevitável pensar esse tipo coisa quando se almeja ser a melhor Artificer.

E quando algum atendente se aproximasse eu iria me assustar por estar vidrada nos equipamentos - Ah! Oi, eu gostaria de comprar uma arma de longo alcance, se possível um arco. - Apesar de eu ter me esforçado para aprender a utilizar outras armas, ainda me manterei na zona de conforto do arco. Então pagaria pela, com muita dor no coração por não poder comprar algo melhor, e me contentar com o "mais barato" provavelmente. E mesmo depois da compra efetuada eu continuaria a admirar os equipamentos na loja, afinal ainda há tempo de sobra para chegar na fábrica de tecidos.

- Kya!!. - Cobri rapidamente os lábios após ter deixado escapar um gemido curto e agudo, devido a cutucada na costela, ficava com as bochechas coradas de timidez devido ao escândalo feito. - Certo, vamos indo. - Tendo feito as compras eu pediria outro Uber, isso se tivéssemos dinheiro para pagar mais uma corrida, caso contrário eu iria até iria pegar alguma condução, ônibus ou metrô, e descer em uma estação próxima da fábrica de tecidos para ir andando, entrelaçando meu braço com o de Eileen, e aproximando meu corpo ao dela. Teria feito no "modo automático" e quando notasse que agi de maneira muito causal/amigável perderia as palavras, apenas olhando atentamente para Eileen um pouco ruborizadas sem saber o que dizer, mas se ela não ficasse incomodada, iria esboçar um pequeno sorriso e continuar a caminhar juntinho de Eileen.

off:
Histórico.:
Objetivos.:




Última edição por Lilith em 30/7/2020, 16:27, editado 1 vez(es)

12Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 30/7/2020, 10:36

Eileen

Eileen
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Havia acontecido uma grave falha de comunicação entre elas. Eileen, por mais que não fosse uma expert, conhecia sim equipamentos mágicos e a sua pergunta na verdade havia sido por ter ficado surpresa pela jovem platinada ter revelado saber fazê-los, ainda assim. Não tem como interrompê-la. - A alegria genuína e aquele brilho encantado no olhar, Eileen não tinha como voltar atrás agora e dizer que sabia o que eram e que não precisava explicar. Era melhor assim, pessoas animadas e empolgadas eram certamente o melhor tipo e assim, por mais que já soubesse o que eram sentiu-se feliz em ouvir as palavras contentes que Érika lhe dirigia.

- Certo. - Diria eventualmente quando a jovem empolgada parasse para tomar ar, seus próprios olhos estariam encantados, não obviamente pela explicação, mas sim pelo brilho que neles eram refletidos. A parte difícil no entanto era resistir a vontade de rir, pois o riso teimava em brotar do seu interior e precisava lutar para não deixá-lo explodir. Tão fofa.

- Hnmm. Mas eles devem ser caros não? - Jogou o braço sobre os ombros diminutos da jovem se posicionando para olhar a tela do celular de forma completamente casual e invasiva e talvez sem intenção "amassando" um pouco os cabelos dela. Ação esta era completamente espontânea de alguém que acostumou-se a ser assim durante seus anos de estrada.

Não se importava muito com o meio de locomoção apenas seguiria sua parceira sendo que agora as posições pareciam ter se invertido e quem era tomada pela espontaneidade da outra era ela ao se ver convidada de forma tão casual para uma masmorra. Isso machuca. - Pensava sobre não ter sido ela a ser chamada diretamente e o quanto isso fere seu ego, mas encontrava-se sem qualquer justificativa para poder reclamar, não ao menos quando a outra parte mostrava-se daquele jeito. - Ta podendo ein? - Falou com um sorriso ao "implicar" com a jovem. - Quem pode pode, quem não pode segue pelo visto. - Mas estava feliz com isso, ou melhor dizendo, estranhamente se via feliz com isso. - Lutadora. O melhor de tudo é que ela nem perguntou se eu queria. - Essa realmente era a melhor parte do ponto de vista da loira que se via incluída automaticamente nos planos da outra. - Na verdade não, mas o som até que não fica ruim. - considerou sobre a pronúncia do seu nome. - Eireen. - ponderou e decidiu que realmente era legal. - Mas é L. - Teria feito a letra com os dedos indicador e polegar para facilitar para Érika a qual sem ver ela também pronunciava errado devido ao tempo passado na mãe Rússia.

- Deve ficar meio sem graça já que a toda poderosa caçadora B estará comigo. - Voltou a implicar, mas se via sem qualquer tipo de mágoa quanto a isso e o fazia apenas por esporte. - Então deixe alguns pra mim ó santa divindade. - Continuou com o sorriso contente enquanto brincava. - O que você acha Henrique? - Chamou o motorista se houvessem ido de Uber incluindo-o no assunto, mas praticamente sem explicar.

Voltava a ouvir a super empolgada Érika novamente a lhe explicar. Será que ela precisa respirar? - A explicação era bastante óbvia até, embora não soubesse destes fatos foi fácil de entender o conceito. Monstros fortes dão materiais melhores, era algo que se você não fosse um completo idiota entenderia facilmente. - Então seu sonho é caçar monstros fortes pra fazer esses equipamentos mágicos mais fortes. Então também vai depender do tipo do monstro certo? Se caçarmos criaturas de fogo ou gelo irá ser coisas diferentes. - Eileen já começava também a falar no plural, afinal se a outra lhe havia incluído sem perguntar então quer dizer que ela também podia fazer o mesmo, mas porque isso parecia tão natural? - Mas na verdade… Eu sabia o que são equipamentos mágicos, mas foi que fiquei impressionada com você dizer saber fazê-los…. Você se torna mais metida a cada minuto. - Novamente falava isso, mas sem qualquer intenção de ofensa em suas palavras.


Chegavam por fim a loja. - Hnmmm, soqueiras provavelmente. Embora acho que com o dinheiro que tenho não vai dar pra comprar nada. - Realmente sua situação financeira atual era deveras vergonhosa, ainda mais considerando se houvesse tido que pagar mais um dos assaltos conhecidos como Uber.

Assim olhava para aquele dedo apontado para sua face e… - Se eu morder…. - A vontade de morder o dedo havia surgido por algum motivo estranho, desejava apenas descobrir a reação já que mesmo "brava" a platinada parecia muito fofa, ou só talvez ela que estivesse acostumada demais a motoqueiros e a bares de estrada. - Se você me fizer uns descontos eu usarei sim. - Respondia a princípio sem entender que na verdade o que Érika dizia era outra coisa, mas conforme a jovem falava o sorriso sumiu um pouco de seus lábios. - Nem morta que eu seria modelo. - Negou-se por completo. - Não, não. Sem chance. - esticou o braço a frente com a mão em sinal de pare. - E nem me adianta olhar com esses seus grandes e brilhantes olhos como um gatinho, eu já vi o filme do gato de botas e isso não vai funcionar comigo. - Ao menos ela achava que não. - EU… Eu posso ser aqueles que testam sabe? - Já se via cedendo um pouco mesmo antes da jovem ter insistido. Porque brilham tanto. - Pensava sobre os malditos olhos empolgados dela.


Já na loja procuraria por algo básico, imaginava que o muito ruim e o ruim não poderiam assim variar tanto mesmo e considerando o que havia ocorrido lá trás era bem provável que a super empolgada Érika não lhe fosse deixar usar outras coisas por muito tempo mesmo. - Sim, pode. - Responderia caso algum atendente lhe oferecesse ajuda. - Quero algum tipo de soqueira, barata. Vou ir pro meu primeiro portal e estou quebrada. Se puder me dar um desconto lhe dou um beijo. - Disparou de forma completamente casual como se fosse a coisa mais normal do mundo. - Se eu não tivesse compromisso poderíamos até nos divertir um pouco mais. - Essa última parte havia sido dita apenas por diversão já que não consideraria fazer algo assim, bem… Não por uma arma comum.

Olharia os preços das outras armas e equipamentos só por curiosidade. - Caro pra caralho, porra, eu compraria uma moto top com esse dinheiro. - Mas considerando tudo. Mas talvez nem precise. - Desviaria o olhar para a jovem platinada assistindo-a passear pela loja, mas se percebesse a mesma distraída demais chegaria pelas costas dela a cutucando com os indicadores de ambos os lados para assustá-la. - MissieB. Temos um compromisso não temos? - A chamaria para ir, afinal não havia recebido a mensagem com o endereço para que fosse possível para ela chamar o Uber. - E materiais para coletar, talvez o tal de Ouki te deixe ficar com alguma coisa, é só você mostrar esses olhinhos brilhantes ai pra ele.

Deixaria a loja após pagar por sua arma, teria optado por algo básico, mas não tão vagabundo sendo algo médio dentro de suas posses. Já fora pediria para Érika chamar novamente um carro para que pudessem ir até o local do portal.





13Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 3/8/2020, 22:28

Blindão

Blindão
Rank E


~~ NARRAÇÃO ~~

O dialogo entre as novas caçadoras parecia fluir com bastante intensidade. Tanto na explicação sobre as produções de equipamentos magico, especialidade de Érica, como na falta de interesse de Eileen. Após seguir a localização no GPS, até a empresa de fabricação, poderia ver o slogan estampado na frente do prédio “Arsenal Hunter Join, Ltda”. Não havia ninguém saindo ou entrando, mas a maioria passava pela frente e comentava algo positivo ou informativo sobre o local.

Não havia necessidade de pegar Uber para ir até a empresa, já que, com uma caminhada tranquila levaria cerca de meia hora; menos se agilizassem os passos. A empresa havia sido fundada próxima da associação exatamente para facilitar as vendas. Ao adentrar na empresa poderia ver alguns quadros, imagens de caçadores populares, outros fazendo merchant e alguns caçadores sendo atendidos por vendedores. Assim como em uma loja de venda de veículos, os itens ficavam dentro de locais específicos para seus tamanhos e quantidades. Compartimentos de vidros e entre outros materiais extremamente resistentes; provavelmente os mesmos feitos pelo leilão. Eles eram feitos especialmente para proteger os armamentos/equipamentos mágicos.

Havia diversos itens, um mais forte, mais belo, mais estranho que o outro. Mas os valores definitivamente falariam por si só. Os itens de valor mais baixo custavam em média 2-3 mil Keks. Enquanto os mais caros viriam a subir até 80 mil. Haviam mais caros, mas esses eram guardados em locais mais bem protegidos. Passavam-se alguns minutos até que as duas mulheres viriam a ser atendidas pelo vendedor. – Boa tarde, o que procuram? Ele então viria a ouvir o pedido de Érica, olhando por cima as roupas da mesma e quase dizendo que era uma pé-rapado. Entretanto, mantendo a cordialidade e educação, ele diria. – Me acompanhem. Ele andaria até o outro lado onde os caçadores estariam e então mostraria os armamentos específicos a longa distância.

Eram arcos, bestas, pistolas, dardos, cartas e por aí vai. Todos itens específicos e criados para ranger. Havia locais para os itens rank-E até o Rank-A, assim como seus valores estampados sobre as vitrines em exposição. Eileen por sua vez perguntava sobre soqueiras e preços baratos, chegando a pedir desconto. – Senhoras... vocês sabem o quão difícil é criar esses itens? Obter em grande parte é fácil, mas moldar eles de forma a se tornar algo eficaz contra as bestas é algo bastante árduo. Sinto muito lhes dizer, mas os valores são esses mesmos. Ele diria já supondo a falta de dinheiro só pelo visual das mesmas, um vendedor experiente e sábio, mas prevalecia educado. Érica sabia bem, sabia exatamente o que o vendedor havia dito.

Após saírem da loja, talvez desanimadas pelos valores, viria a seguir o GPS até o local marcado. Sem presa, ainda chegariam com tempo de sobra. A fábrica estaria com algumas fitas amarelas de isolamento escritas: “perigo – Bestas – portal”. Seguia essa ordem de informação. Após passarem, sem ninguém na frente da fábrica, andariam por alguns metros até chegar em uma grande estrutura similar aqueles locais de produção. Dois homens estariam próximo a entrada conversando. – Óh! São as caçadoras que lhe falei, Alduin. Diria o homem de cabelos longos e esbranquiçados, tatuagens, vestia só calças e alguns itens sobre elas. – Huh, parece que tiramos a sorte grande Ouki. O outro que respondia era um rapaz de cor mais escura, cabelos pretos, olhos amarelados e uma armadura bastante peculiar; ele carregava consigo um cajado dourado chamativo. – Olá moças. Eu sou Ouki Park. E esse é meu colega de time Alduin Baragan. Ele é asiático. Explicava o caçador de cabelos longos expressando um ar amigável.

– Acredito que você é a assassina rank-B, Azumi. Ele apontava exatamente para Taiga. – E você a lutadora Berwald. Ele cruzava os braços e ficava olhando por alguns segundos para as mesmas e retornava a falar. – Beleza. Seguinte! Éramos um grupo de cinco, mas um dos nossos chegou a ser internado após nossa última raid. E o mestre da guilda, Kang, anda ocupado com a imprensa nos últimos dias, acabou sobrando só nos dois aqui pra resolver essa treta. Eu e Alduin já possuímos alguma experiencia, mas unicamente em nosso time fechado. Esse vai ser o segundo portal oficial da Guilda Hydra e estamos encarregados de fechar esse portal que tem pouco tempo, como eu tinha dito. Ouki dizia enquanto gesticulava e expressava estar um pouco apreensível, talvez pelo fato de ser a primeira vez indo num portal sem seu time original.

– Ora, ora, ora, ora, ora. Estão vendo? Alduin se aproximava com seu sotaque bastante diferenciado, devido ser um estrangeiro. – Veem minha armadura, divina não?! Só não mais que eu! Buwahahahaha. Ele parecia ser daqueles que esbanjava dinheiro em itens. – Para de querer aparecer cara, saco. Não deem muita bola pro cabeça de vento aqui. Ouki havia dito após acertar uma rasteira no aliado. – Ele é um Healer rank-D. E eu sou um mago rank-C. Terminaria de dizer ao puxar um caderno e fazer algumas anotações enquanto seu companheiro permanecia atirado no chão. – Eu estava querendo deitar mesmo. Alduin diria de forma egocêntrica ao mesmo tempo que ficava fazendo um desenho sobre o chão de forma aleatória.

– Levanta logo cara. Enfim, o portal está dentro da sala de maquinas. Alguma dúvida? Perguntaria o mago para as hunter’s, pelo visto seriam só os 4 dentro do portal. Foi quando uma sombra surgiu pelas costas de Eileen. – Uhhhh... Oni-chan você tem cheiro de virgem. Você é virgem não é, a Meg-chan sempre acerta.
Uma voz doce e melancólica viria a ser sussurrada no ouvido da caçadora Fighter. – Ei porque você veio Meg? A face de Ouki parecia estar bastante perturbada ao ver a jovem garota saltar por cima de Eileen com duas adagas uma em cada mão. – Idiotaaaa~ idiotão, só tu pra ter cara de bobão. Ela ficava cantarolando e dançando como se fosse uma criança, e bem... poderia se afirmar que ela era bem nova.

– Isso vai ser um saco. Ouki dizia em um tom baixo e parecia ser contra a vinda da jovem menina. – O mestre mandou e eu vim, reclama com ele seu bundão. Ela dizia ao colocar a língua pra fora pra ele e em seguida saltitar até adentrar na fábrica. – O que o Ang tá pensando em mandar logo ela, falei que ia contratar freelancer. Pra que? Ele se questionava ao coçar a cabeça e em seguida voltar sua atenção para as caçadoras.

– Ah foi mal, nosso time é pra ser 5. Aquela garota lá é uma Reaper rank-C; Meg. O mestre aceitou ela, apesar da reputação, já ouviu falar dela? Caso as caçadoras dissessem não, ele viria a responder. – Eu não as culpo por, talvez seja porque abafaram alguns casos dela, ou por vocês serem novas na profissão. Enfim, ela é meio biruta. Lidar com ela é bem como diz seu apelido: Meg, caixinha surpresa. Nunca se sabe se ela vai te ouvir, te ajudar ou te apunhalar pelas costas. Bom, ela gosta do chefe Ang. Então deve está tudo bem. Ele terminava de falar ao soltar um suspiro e já deduzir que sua liderança não seria lá muito efetiva, ou talvez estivesse apenas estressado.

– Eu estava a fim de ouvir uma musica mesmo. Por sua vez, Alduin comentava ainda deitado no chão. Devido ao canto irritante de Meg, mas seu egocentrismo apenas fazia ele tentar mostrar superioridade. – Ei, falei pra você levantar de uma vez caramba. Diria Ouki ao cutucar o suporte que viria a se por de pé com um sorriso bastante insurgente. [color=#ff9900]– Obrigado, estava coçando em onde você cutucou. Buwahahahaha. Ele riria de forma superior, apesar de seu rank ser inferior a maioria.




Ouki Mago (líder da invasão) Rank-C:
Alduin Baragan; Healer Rank-D:
Meg, caixinha supresa; Reaper Rank-C:

14Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 5/8/2020, 10:39

Lilith

Lilith
Rank B



- Tomara que sim. - Encarava Eileen com meus olhos grandes e brilhante, sem perceber deixaria um sorriso largo e meio bobo escapar, imaginando poder conseguir alguns Núcleos ainda nessa primeira dungeon, mesmo sabendo que eles são e achando difícil conseguí-los de graça apenas pela boa vontade do líder, mas que mal faz ser um pouco sonhadora?

Deixando a loja de mãos abanando era meio impossível não sentir o desânimo de faltar recursos o suficiente para adquirir pelo menos um item. "Jurava que poderia comprar uma arma, talvez devesse ter ido numa loja comum." Fiquei incomodada por não ter um arco, teria de usar apenas as mãos para projetar a mana, o arco me deixaria mais confortável mentalmente, mas tudo bem. Entretanto eu tive a oportunidade de ver um monte de itens mágicos, e alguns eram poderosos, isso me deixava animada e ansiosa para construir os meus, então visitar a loja foi proveitoso nesse ponto.

**Fala da Eileen no Post abaixo.

Notando as boas intenções de Eileen em não querer se aproveitar de mim me deixava realmente feliz, porém eu também fiquei incomodada pela maneira dela de pensar, não achando que ela estaria tirando proveito se aceitasse os equipamentos eu forjasse, mas para explicar isso acredito preciso me abrir um pouco para ela, coçando superficialmente a bochecha com a ponta da unha do dedo indicador eu inspirei fundo me perdendo com a visão distante enquanto buscava pelas palavras a dizer. - Eu já sabia o quão caro esses equipamentos podem ser, mas, não é o preço deles que me motiva sabe? Desde que eu me entendo por gente almejo ser uma estilista, desenhar e costurar minhas próprias roupas, agora com isso de despertar vi a oportunidade de realizar esse sonho forjando os equipamentos mágicos, minha maior satisfação seria ver algo feito por mim sendo trajado pelas pessoas. - Diria como um devaneio distante antes de virar o rosto para Eileen. - Então eu ficaria muito gratificada se eu fizesse algo para e você realmente gostasse e usasse. - Eu teria desenvolvido um pouco de carinho e apreço sincero pela loira, ficando com vontade de dar um presente a ela, mesmo sem nos conhecermos direito, com meus olhos grandes direcionados aos dela, irradiando esse afeto, e um sorriso amigável sendo desenhado devagarinho em meus lábios. - Você também pode pensar que estaria fazendo propaganda dos equipamentos que eu fabricar para minha futura Grife, afinal não é esse o papel das modelos? - Diria para tentar fazer o peso na consciência da loira diminuir, enquanto fecho os olhos e esboço um sorriso largo mostrando todos os dentinhos da boca, num ar mais cômico de divertimento.

Chegando na fábrica de tecidos meus olhos já foram agraciados com uma visão bem cativante. "Que gatos!" Meus colegas de time eram lindos, como eu poderia ignorar isso? Penteei os cabelos utilizando as mãos me permitindo admirá-los um pouco, erguendo brevemente as sobrancelhas de surpresa. - Exato. - Esbocei um sorriso mínimo nos lábios, deixando os olhos esverdeados entreabertos num ar de ternura, direcionando minha atenção para o mago quando fui perguntada sobre ser a caçadora rank B.

Ouki e Alduin pareciam ser melhores amigos, do jeito que trocavam implicâncias de maneira tão casual, isso parece bastante coisa que só amigos teriam liberdade de fazer, mas agora tô pensando em outra coisa, vendo o Healer deitado no chão eu iria me aproximar dele, e inclinar o corpo para baixo aproximando um pouco meu rosto dele, e ficaria alguns segundos analisando minuciosamente a "arma dura" dele, enquanto enrolo uma mecha de cabelo nos dedos e a coloco atrás da orelha. Se fosse uma armadura comum. - Sua armadura é bem bonita, mas não é nada impressionante. - Dizendo sem intenção de ofender, apenas estaria sendo sincera demais, fazendo beicinho enquanto meu olhar de desânimo se voltaria para os olhos de Alduin. Agora se eu "sentisse" ou pudesse identificar que fosse uma armadura mágica iria ficar ficar de os olhos abertos e as sobrancelhas levantadas. - Vejo que ela não tem só uma boa aparência. - Dizendo de maneira bem humorada, e também esboçando um sorriso pequeno gentil nos lábios.

Os novos colegas de time não me transmitiram segurança, a hesitação de Ouko líder em relação a assassina fez eu me sentir sem confiança na equipe, mas eu tentaria reconfortar o mago, até porque se a ociosidade dele piorar minhas chances de ter problema aumentam, e aproveitando que Eileen também fazia o mesmo no sentido de tentar relaxar o Ouki. - Não fique tão nervoso, tudo que preciso fazer é acertar os alvos e terminamos a dungeon rápido, certo? - Olhando atenta para o mago, piscando algumas vezes, dizia num semblante de serenidade, acreditando que minhas palavras possam acalmar o mago, minha falta de experiência me faria o questionar no caso de eu estar, mas se a tarefa for apenas eliminar os monstros não ficaria insegura de minha precisão. Só espero que ele não me julgue ser alguém arrogante.
E quanto a Meg… Sinceramente eu preferia que ela não estivesse aqui, talvez eu não consiga me concentrar totalmente nos monstros imaginando que poderia ser apunhalada nas costas por uma colega de time, mas terei de acreditar que a lealdade dela em relação ao mestre a faça não nos atacar, a menos que o mestre queira eliminar os antigos membros… Mas essa é uma hipótese muito paranóica para se considerar. No mais, não contaria com o trabalho de equipe dela, e torcer para não ser atacada pela Reaper.

Acreditando que os ânimos teriam se acalmado após a recém união da equipe eu iria virar minha atenção para Ouki. - Você sabe de algo sobre a caverna? Como são os monstros no interior, e esse tipo de coisa? - Questionando-o inexpressiva a fim de descobrir algo mais sobre a Dungeon que iremos enfrentar, apenas para evitar mais surpresas desagradáveis. "Ele mencionou ter pouco tempo, será que já entraram na Dungeon antes? Ou apenas tiveram dificuldade para comprar ou reunir a equipe." Algumas dúvidas vinham a mente, mas nada que acreditei ser pertinente ficar perguntando.


Histórico.:
Objetivos.:



Última edição por Lilith em 5/8/2020, 13:53, editado 4 vez(es)

15Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 5/8/2020, 12:58

Eileen

Eileen
Rank C




A franqueza do atendente eram como facadas no bolso de Eileen. Ela havia imaginado que esse tipo de equipamento pudesse ser caro, mas nada há havia preparado para aquele nível de preço. É mais dinheiro que já tive em toda minha vida. - As mais básicas das armas valiam o que sua antiga moto lhe custou. Enquanto pensava nisso desviou seu olhar para a orelhudinha ao seu lado. - Você realmente falou que iria me dar? - Falaria logo após terem saído da loja, seu tom teria abandonada a costumeira alegria nesse momento substituida por palavras sérias. Eileen era um espírito livre e apreciava muito essa liberdade, não gostava realmente de tirar vantagem dos outros nem de manter comportamentos interesseiros e após ver aqueles valores foi assim que se sentiu. - Eu… não quero te explorar, gostei de você, então não posso aceitar. - Eram palavras honestas. Ter uma noite de festanças bancadas era uma coisa, fazer um homem lhe pagar umas bebidas ou ganhar algo em uma aposta, isso tudo era diferente daquilo que havia ouvido de Érika que lhe havia dito. - Qualquer um daqueles itens é mais do já tive na vida. Eu… - Havia ficado sem jeito, o que era realmente raro para si.



>><<

 - Eileen Berwald, Alemã. - Apresentou-se no mesmo formato que o outro enquanto deslizava seus olhos por eles e seus estilos diferentes ainda ouvindo-o prosseguir com a explicação. - Ah… Vocês são da guilda daquele metido que tava na escadaria hoje mais cedo? - Bem, era sua opinião sincera e não era alguém de muito tato para não dá-la assim na seca, mas se questionada se tinha algum problema ela também responderia. - Não, nenhum. Seremos pagas pra isso não? - Teria se sentido na verdade pouco a vontade se o próprio estivesse ali, dada a primeira impressão bastante marcante que havia tido dele, mas como esse não parecia ser o caso acabou por não se importar, pois a impressão que havia tido do mago até o momento era positiva e pouco a pouco foi se tornando ainda melhor.

- Sem problemas. - Sorriu para o Mago. - Gosto de pessoas assim também. - O comportamento do Asiático não a irritava, na verdade era o oposto fazendo com que um sorriso surgisse em seus lábios. - Mas você não faz meu tipo. - Talvez possa parecer contraditório que o Asiático não estivesse aos olhos dela parecendo tão metido quanto o mestre da guilda, mas a verdade é que a loira ao olhar para ele conseguia ver apenas um filhotinho de cachorro fofinho que desejava atenção e bem… Não tem como não gostar de um filhotinho mesmo que ele faça barulho ou mije fora do jornal.


- Sim tenho uma. Você ou o Maurice tem algum chocolate aí? - colocava a mão sobre o estômago lembrando que ainda não haviam parado para comer depois de terem se conhecido e por mais que os cafés da manhã nos hotéis fossem reforçados já começava a ficar tarde, todavia antes de ter sua resposta uma nova figura surgia a suas costas com uma pergunta que só pode lhe arrancar uma gargalhada. - HAHAHAHAHAHA, VIRGEM? EU? - Eileen havia deixado sua casa ainda jovem e viajado de moto todo o caminho da Alemanha até a china, envolvendo-se em todos os tipos de jogos e os mais diversos vícios em suas viagens, enquanto um dos seus passatempos favoritos era parar em bares para beber com estranhos e mesmo que isso não a tivesse transformado em algo tão marrento quanto poderia ser, Virgem ainda era um pouquinho de mais. - Ahhh, essa foi boa, tálvez no signo? Ou das orelhas? Quem é de virgem nasce quando mesmo? Sou de agosto. - Não direcionava a pergunta para ninguém em específico apenas atirando-a no ar.


- Você tá muito estressado Edmund. - Eileen aproximar-se-ia do mago colocando as mãos nos ombros dele e apertando-os um pouco. - Deve ser por isso que já tá com os cabelos brancos. - Fez um pouco de massagem. - Não precisa se preocupar tanto, vamos ser boas meninas não vamos Érika? - Esperaria sua companheira também responder. - Viu? Relaxa um pouco e usa essa energia e experiência aí pra dizer o que quer de mim? Como você sabe somos novas nisso então porque não nos diz como fazer? - As falas talvez estivessem um pouco dúbias? Se sim juro que Eileen não estava fazendo por mal, mas o mago… bem, ele era um pouquinho atraente sim.

As mãos no ombro deslizaram para cima do peito desnudo com seus dedos apertando ali. - Você ta todo duro, vê? - Daira mais uma apertada provocativa e então se afastaria. - Vamos obedecer você não vamos? - Falaria novamente com Erika. - E depois você pode nos levar para comer alguma coisa? Pode até ser um cachorro quente. - Embora nem soubesse se existia cachorro quente na coreia, caso contrário teria que se satisfazer com outro tipo de salsicha.

Vendo que Ouki continuava a ser incomodado pelo Healler ela resolveu tentar, colocou a mão novamente no ombro do Mago. - Eu conto com você pra não deixar eu me machucar lá dentro. - Ao falar ter-se-ia inclinado para mostrar os peitos em seu generoso decote. - Então, vamos? - "Assumiria a liderança."

- O cara que se machucou… Era o que? - Perguntaria conforme começassem a ir na direção do portal, talvez fosse a função dele que ela teria de cobrir. - Foi nesse portal? Ou no outro que fizeram? - Você tem namorada? - Aproveitaria a distração para provocá-lo e talvez ajudá-lo a relaxar um pouco, já que seria irritante ir em sua primeira caçada com alguém que é uma pilha de nervos completa.

- Alguma outra dica para nós duas? - Pediria quando finalmente a frente do portal e se fosse necessário que fosse a primeira a entrar não se faria de rogada e obedeceria, agora os muitos anos de treinamento de sobrevivência que seu pai lhe havia feito passar começaram a fazer-se valer.



16Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 9/8/2020, 20:25

Blindão

Blindão
Rank E


~~ NARRAÇÃO ~~

A ambição de Erica poderia ser vista como superficial ou bastante rasa. No entanto, para a jovem garota que possuía um futuro promissor, seu desejo ainda que fosse algo normal, poderia ser mesmo considerado... normal? Afinal, construir itens mágicos era bastante necessário além de que, extremamente difícil; itens de boa qualidade, obviamente.

Se Hwarin conseguisse criar uma grife de itens mágicos de boa qualidade, certamente ganharia rios de dinheiro e muita fama, já que, os caçadores precisam de itens para encarar os portais; claro que os Rank S são uma exceção, pois, seu poder é tamanho que itens são meramente para preservar seu visual em grande parte.

Após a chegada das caçadoras e enfim serem apresentadas ao grupo, Erica ficava um tanto fascinada com os membros do grupo, mas principalmente com os equipamentos de Alduin. O mago por sua vez ficava um tanto tímido ao perceber a mulher admirar sua armadura; que por sinal deixava boa parte do corpo a mostra, o que era diferente do proposito das armaduras. Após ouvir o comentário da Ranger, o mesmo se colocava de pé e com um olhar enfurecido viria dizer. – Oi, oi, oi! Sabe quanto meu irmão..., digo eu gastei nisso? Foram milhares de Keks, morou?! Ele dizia ao fazer uma pose para enfatizar suas falas enquanto mostrava as partes de sua Amored.

A caçadora Hwarin voltaria a frisar a qualidade da armadura, que de fato para um item rank C não era grande coisa, entretanto, Alduin parecia se orgulhar bastante. Seja por ela completar seu poder ou por ter ganho, ainda que tivesse dito ter comprado, realmente não era um item de qualidade excepcional, os olhos da Ranger eram bastante precisos. Mas é como o velho ditado: ruim com pior sem.

Enquanto isso, Eileen acabava dizendo reconhecer nome da guilda. – Hum? Vocês conheceram o mestre da nossa guilda? Ah entendo, entendo. Ele diria ao passar as mãos em sua franja. – Ele é um cara legal, só anda meio estressado com a pressão do ultimo portal e da imprensa. Ouki finalizaria ali mesmo o assunto enquanto voltaria a responder a pergunta de Berwald. – É claro. Todo valor obtido dentro da Dungeon em si é da nossa guilda. Todavia, 40% desse lucro é dividido entre o grupo. O lucro real mesmo é de 60% da guild devido os direitos do portal, equipamentos e etc. Então não se afobem. Ele explicaria os ganhos de uma forma básica, não se aprofundando muito nos valores porque isso variava muito.

Ouki ouvia as palavras de Erica e responderia de forma carismática. – Oh sim, só isso mesmo. Eu sei que você é uma Assassin rank alto, mas tome cuidado dentro da Dungeon. Existem certas dificuldades que sua classe acaba sofrendo. Então tenha cuidado, as vezes a maior dificuldade em certos portais é o terreno em si. Ele falaria com certa experiencia ao mesmo tempo que demonstraria um gesto positivo com dedo. Além de incentivar com os valores, mas de forma a também frisar que não precisaria se precipitar enquanto estivessem em grupo.

Berwald havia rido da frase da reaper, logo após a caçadora surgir do além. Todavia, a Hunter preferia simplesmente ignorar quaisquer que fossem a resposta da mesma, seguindo sozinha para dentro do portal. Enquanto a mais nova deles adentrava sem qualquer preocupação dentro do portal, o mago por sua vez parecia angustiado e um tanto nervoso, talvez fosse por causa da caçadora Meg; talvez por causa do time ter Freelancer; ou simplesmente aquele nervosismo de sempre, quase todos caçadores possuem, pelo menos os que passaram por momentos difíceis dentro do portal. Eileen tocava no tronco do mago para acalmar o mesmo, mas apenas deixava Ouki com rosto corado e um tanto intimidado com sexo oposto.

- Cosf, Cosf. Ele tossia para em seguida explicar a tática para dentro do portal. – O grupo ficará na seguinte formação: fighter e Reaper na frente; mago no meio; Healer e Ranger atrás. Dessa forma podemos suprir a falta do tank. Alduin presta atenção em! Você terá que trabalhar o dobro por causa disso. Ele dizia ao encarar o suporte com um pouco de seriedade. – Hunf. Com quem você acha que tá falando Ouki? Pode contar comigo, eu vou salvar todo mundo, relaxa. Ele dizia com orgulho, apesar de não ter total certeza, sem contar que o time anterior havia se ferido.

Berwald começava a fazer algumas perguntas conforme iam seguindo para dentro do portal e assim que viessem a atravessar, a expressão descontraída e carismática de Ouki viria mudar para uma face séria e tensa. – Eileen... sei que é sua primeira vez, entendo sua despreocupação. Mas... fique atenta. Aguce seus sentidos e não vacile, pois, você estará na linha de frente, se você perder o foco e deixar as bestas passarem, a retaguarda ficará exposta e pode ser um erro terrível. Ele terminaria de dizer, não querendo ser arrogante ou chato, apenas possuía experiencia e sabia que mesmo com um grupo um pouco mais forte que o portal, qualquer erro poderia levar a morte de algum aliado e como líder, era responsabilidade dele não deixar seu grupo errar.

Berwald e Erica poderiam pela primeira vez observar o interior de um portal. O dia havia se tornado noite? Não. Era dentro do portal em si que estava mais escuro. Era algo semelhante a uma caverna, típico dos portais de rank mais baixo. Havia rochedos para toda parte e com varias formas. Algumas se assemelhavam a pontes; outras escadas; já outras pareciam um conjunto de estacas prestes a cair do teto, mas pareciam estarem firmes. O clima estava por volta dos 16-17 graus e percorria um ar bastante úmido, pois, havia um lago que rodeava parte do meio da dungeon; havia certo sincronismo e até mesmo beleza naquilo.

- Hoh, parece que estamos lidando com alguma Dungeon do tipo cavernosa. Diria Ouki analisando todo interior. – Ei, cadê a cabeça de vento? Alduin perguntaria demonstrando despreocupação quanto ao interior do portal. Um eco poderia ser ouvido nesse momento. – Tan, tantan, Tan, tantan! Eu sou Meeeegggg a caçadora das lâminas tantan~! Ecoava em um tom baixo até que ela viria a surgir alguns metros do time. – Ei Meg! Eu sou líder do time, obedeça a minhas ordens a partir de agora, ouviu? Ouki diria enquanto viria a caminhar com todos do grupo; tentando preservar a tática proferida pelo mesmo outrora. – Tá bom, tá bom... chefe cabeça de botão~.

O lago do local estava borbulhando, o que era algo estranho. Mas não haveria muito tempo para discussões, já que, o cheiro do grupo haveria já percorrido boa parte do local atiçando as criaturas que lá estariam. O silencio quebrado pela cantoria de Meg, viria a ecoar por toda parte chamando as bestas que lá habitariam e como o grupo saberia? Bom, os grunhidos viriam a rebater e abafar as vozes do time de uma forma bastante estranha. – Tsc, já sabem que estamos aqui. Diria Ouki já posicionando suas mãos e canalizando sua mana.

Meg havia vindo e se aproximado de Eileen, caso assim a mesma viesse a tomar a linha de frente, seria um erro não ouvir as palavras do líder da Raid, mas poderia ignorar as ordens de Ouki se assim quisesse. Contudo, não demoraria muito para avistarem diversos morcegos deslizando pelo teto de forma faminta e enfurecida. – CUIDADO! ESTÃO VINDO POR CIMA! Diria Ouki após olhar para o teto e antecipar a chegada das criaturas.

Haviam diversos morcegos, possuíam por volta de 40-60 centímetros. Seus tamanhos e força eram baixo, até mesmo para os mobs de rank C, o problema estava em seus dentes afiados e seu veneno. E quem sabe alguma outra característica peculiar deles, já que, as bestas magicas eram ainda mais poderosas em grupo. Ouki desferia uma rajada de vento, quase pequenos tufões que atingiam e dissipavam os que havia vindo freneticos ao abate. Ouki demonstrava ser um elementalista de vento e possuindo certa vantagem, assim como Healer e a Ranger. Já por outro lado, Eileen e Meg poderiam ter maiores dificuldades.




#00cc00/Ouki Mago (líder da invasão) Rank-C:
#ff9900/Alduin Baragan; Healer Rank-D:
#ff0033Meg, caixinha supresa; Reaper Rank-C:
Dungeon:

17Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 10/8/2020, 12:46

Eileen

Eileen
Rank C




Eileen olhava para o healer vendo o quão precisa havia sido sua opinião inicial, ele realmente parecia um filhotinho sedento por atenção, até mesmo se mostrava orgulhoso da coleirinha que havia ganho de seus donos.

- Uhnm, sim sim, pressão da imprensa. - Tudo o que o mago pudesse dizer não seria provavelmente o suficiente para alterar a visão que havia sido gravada no cerne da loira sobre o mestre, mas isso era facilmente deixável de lado diante da informação a seguir. 40% hnmmm… - Pensava no valor, realmente parecia uma soma consideravel para se dividir, mas… O quanto era isso? Todavia, por mais direta que ela fosse como pessoa ainda possui seus limites de bom senso e nesse momento estava sendo paga com mais do que dinheiro. - Não era isso que eu quis dizer. - Deu os ombros para o mago. - É mais que minha opinião sobre ele realmente não importa aqui. - Afinal, haviam sido contratadas para fazer algo, ou ao menos estavam sendo e assim apenas deveriam fazer independente do que ela achasse pessoalmente sobre o contratante ainda mais considerando a natureza lícita do serviço.

A explicação era o esperado, bem… Ao menos para Eileen parecia fazer bastante sentido e se aproximava muito das experiências que havia tido na juventude aprendendo sobre sobrevivência com seu pai, o terreno era quase sempre mais complicado e perigoso que os animais, então era algo com o que ela podia facilmente concordar e aceitar.

- Você é mais espertinho do que pensei. - Eileen deu-lhe um sorriso e uma piscadela, afinal com ele no meio, atrás de si, teria uma visão privilegiada, mas não o poderia em palavras, apenas ficando a seguir com aquela pequena pulga atrás da orelha sobre o que havia de ter acontecido com o Tanker anterior.


- Sim sim, relaxa cara, você realmente ta muito nervoso. Isso também atrapalha não é? - Eileen esticou as mãos para cima da cabeça se alongando enquanto inclina o corpo para o lado um sorriso se formando nos lábios enquanto agora a frente do portal sentia a excitação começando a tomar conta do seu corpo. - Faz algum tempo sabe? Que não me sinto assim. - Seus cabelos se eriçaram com a energia e excitação que lhe percorria, seu coração batendo em antecipação a briga que viria a seguir.

Eileen viveu boa parte da vida na estrada e em bares de estrada com motoqueiros e toda a sorte de gente, as brigas eram uma constante segura de sua vida que faziam seu sangue ferver, que a faziam se sentir vive e também livre, mas então.. Desperta.. As brigas comuns pararam, não havia como ela se envolver em alguma destas sem tirar a vida de outra pessoa e isso era igualmente algo que não desejava. Sempre brigou, mas também sempre deixou as desavenças de lado para beberem juntos enquanto faziam as pazes.

Terminava de se alongar e batia o punho na palma da outra mão com seu semblante tornando-se um pouco mais feroz. - Então relaxa garotão, só me diz o que você quer que eu faço, qualquer coisa até algumas mais indecentes. - continuou a provocá-lo esperando que agora ele conseguisse entrar no clima. - Vamos lá acabar com isso. - Seu coração acelerou ainda mais ao pisar a frente e passar pelo portão.

>><<

Os olhos da loira piscavam consecutivamente para se adaptar ao ambiente. - Mais escuro do que pensei. - Sua visão, embora melhor do que a de uma pessoa comum era ainda ruim comparada aos demais caçadores, mas pouco a pouco se viu ambientada a luminosidade local. - Também é maior do que pensei. - Olhava pela primeira vez o ambiente a sua frente, sentindo-se verdadeiramente surpresa por seu formato. - Achei que todas fossem cavernas, não? - intrigada ao comentário do mago o questionou.

Conforme começaram a andar, ela fez como o instruído pelo mago anteriormente e moveu-se a frente do grupo, mas não era como se conseguisse distinguir muita coisa dessa posição. Procurou por sinais, indícios de criaturas, ou outras pistas tais quais havia sido arduamente treinada na infância, mas seria aqueles ensinamentos passados úteis de verdade nessa nova fase da sua vida?

Assim os barulhos surgiram logo depois o aviso do mago que a fez entrar em posição de combate. - Morcegos ahn. - Nunca havia lutado contra morcegos, muito menos contra morcegos monstro e por tal se viu aberta e excitada a experiência, todavia pensando era-lhe fácil discernir o que precisava fazer. É só evitar as garras e os dentes… bem… talvez. - Tentava se lembrar ou mesmo observar se aquelas criaturas poderiam ter outros truques escondidos para não ser pega desprevenida. - ELES PARECEM SER DOS VENENOSOS NÃO? - Seu pai havia lhe obrigado a estudar tudo que havia sobre os monstros das Dungeons então… bem… talvez no fundo, lá no fundo ela fosse uma nerds fanzoka de monstro.

Infelizmente sem armas suas possibilidades de combate lhe deixavam a necessidade de esperar as criaturas se aproximaram para poder atacar, mas imaginando que os morcegos deviam seguir ao menos algum senso lógico as criaturas com as quais se assemelhavam ela gritou.

- VENHAM AQUI SEU BANDO DE ESTRUME. - Bateu o pé a frente no chão animada, seus braços flexionados enquanto gritava para o alto na tentativa de atrair os morcegos na sua direção, imaginando que por serem criaturas de uma caverna escura este era o principal meio de localização utilizado.

Eileen daria então prioridade a se mover neste início de combate, precisando aquecer o corpo e se acostumar aos inimigos numerosos antes de começar a combatê-los de forma mais bruta. Fazendo uso de sua velocidade manter-se-ia sempre em movimento buscando saltar pelas pedras e pelo terreno acidentado enquanto fazia os morcegos a perseguirem. - É SÓ DISSO QUE SÃO CAPAZES SEU BANDO DE RATOS VOADORES.

Tentava evitar principalmente as mandíbulas, as garras das penas e até mesmo as das asas se houvessem atacando aqueles que chegassem perto demais com um chute giratório buscando acertar o meio do corpo e jogá-los para longe ou mesmo para se chocar com outros morcegos. Caso lhe fosse difícil chutar no momento aplicaria um soco de baixo para cima tentando atingir o tórax das criaturas enquanto evitava as mandíbulas. Jogar-se-ia de costas para trás se preciso fosse para se afastar e evitar ser atingida buscando rolar na sequência ao apoiar as costas no chão impulsionando-se mais uma vez para ficar em pé e prosseguir com sua estratégia de bater e correr.

A loira tentaria não se afastar muito do grupo, ou seja, não correria em linha reta e sim buscando uma rota que a permitisse circular o grupo traçando arcos a frente deles para expor os morcegos lateralmente aos ataques dos outros. Ao se ver tendo que voltar pela nuvem de morcegos ou completamente cercada iria se abaixar esperando que um ataque do mago pudesse lhe dar o auxílio necessário para ganhar uma folga. - NICE TIMING. - diria caso isso houvesse ocorrido. Ou mesmo gritaria por ajuda nesse momento. - UMA AJUDINHA AQUI. - Esperando ser socorrida, fosse pelos atacantes a distância ou mesmo para jovem maluquinha. Falando nela, esse seria um outro cuidado que tomaria, tentar ajudar a mesma se visse que era necessário. - Se abaixa. - Gritaria para a mesma ao saltar sobre ela aplicando um chute circular para afastar os morcegos da mesma.


Enquanto lutasse correndo e esquivando-se dos morcegos na tentativa de os manter interessados a jovem veria se era possível agarrar algum pelas patas traseiras usando de ambas as mãos ou talvez uma só caso fossem pequenas, cada uma em uma pata para evitar ser arranhada e então usar o próprio morcego como arma para acertar os outros morcegos que se aproximasse saltando e girando seu corpo no ar usando seu porrete improvisado pois agora poderia atacar sem se preocupar em ser ferida pelas presas dos monstros. - VENHAM SEUS BASTARDOS, AGORA ESTOU ARMADA. - Espada Rato-Voador adquirida com sucesso. Também existia a possibilidade de ter perto de si alguma dessas criaturas já morta/nocauteada no chão, nesse caso usaria desta mesma para seu plano sórdido, pois assim não precisava se preocupar tanto em ser mordida enquanto golpeava. Caso conseguisse segurar bem os morcegos com uma única mão iria partir para o Nitoryu, pegando uma criatura com cada mão enquanto os balançava para golpear seus semelhantes durante saltos e corridas. Estes morcegos também poderiam-lhe servir de projéteis a serem disparados se visse necessidade de tentar interceptar alguma criatura a distância. - HAHAHAAHAHA, É PARECIDO COM USAR CADEIRAS DE BAR. - as maravilhosas lembranças das suas inúmeras lutas na sua vida de estrada retornavam animando seu corpo. - Ou arremessar garrafas. - Diria ao jogar um morcego, sentindo a animação vinda da adrenalina de mais uma vez estar em uma luta.

Se o mago pedisse para que começassem a avançar para sair daquele local ela o faria, tentando seguir o melhor possível para a direção indicada esperando que o mesmo fosse abrir caminho com suas magias.

Também considerando o fato que pudesse ser atingida ela rolaria no chão para tentar se equilibrar e voltar a ficar em pé, mas caso um morcego a mordesse ela moveria a mão livre para prender a mandíbula do morcego no lugar enquanto usava a outra mão para acertá-lo para matar, mas caso a mordida fosse em um dos braços iria golpear o chão com o morcego e então tentar libertar braço atacando-o de novo até matá-lo.





18Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 12/8/2020, 20:59

Lilith

Lilith
Rank B


- O terreno? - Deixando que os pensamentos se tornassem palavras, levei os dedos indicador e polegar abaixo do queixo em formato de pinça, ficando introspectiva durante algum tempo com o olhar distante. Esse era o tipo de coisa que eu não havia considerado até então, nas competições de tiro com arco eu ficava num local plano com o alvo a minha frente. Pode se dizer que eu "esqueci" desse detalhe, de tanto ter ficado condicionada a uma situação, se tornou automático eu me imaginar no mesmo cenário, e o ponto levantado pelo mago me fez perceber que estava sendo precipitada. - O terreno também pode ajudar. - Comentei em resposta ainda expressando um ar de questionamento. Havia imaginado uma colina como cenário, se atirasse de baixo na direção do topo ficaria desfavorecida, mas se eu estivesse no topo e atirasse em direção ao pé ficaria em vantagem, provavelmente a muitos outros exemplos de como a geografia do ambiente poderia interferir em meu desempenho, mas ficar apenas imaginando cenários não irá me ajudar a descobrir como é o terreno da dungeon, que é o único que interessa no momento..

Deixando o restante do grupo adentrar me vi sozinha de frente para o portal, olhando para ele era como se a ficha finalmente caísse, senti os ombros ficando pesados e o frio na barriga, essa é uma sensação já conhecida por mim. "Parece que estou prestes a entrar no campo de um torneio." Meu corpo reagia como se estivesse numa competição de tiro com arco, ficar tensa era inevitável, inspirei fundo fechando os olhos, perdendo o ar dentro dos pulmões por alguns segundos e expirei pela boca, é um sentimento angustiante, que me trás lembranças as quais eu gostaria de esquecer. Agindo quase por completo instinto retirei a tiara da cabeça e a prendi pela ponta em minha boca, e com um elástico prendi o cabelo num rabo de cavalo, usando a mão para percorrer toda a extensão do cabelo, em seguida colocaria novamente a tiara de volta na cabeça ajustando-a precisão, era como um tique nervoso, me ajudando a manter o foco. Cerrei o olhar num semblante gelído, ficando num estado profundo de concentração, sem esboçar qualquer outra expressão,e para livrar-me desse sentimento de aflição só a uma coisa a ser feita. "Hora de acertar os alvos." Caminhei calmamente na direção do portal.
Ao adentrar na dungeon minha visão a respeito dos colegas de time não era a mais companheiresca por assim dizer. "Obstáculos?" Erguendo uma sobrancelhas fiquei um pouco incomodada com os demais caçadores a frente, eles estão na minha linha de tiro, e eu devo evitá-los, o que me obrigar a ser mais cuidadosa para não acertá-lo. - Tsc… - Não era minha zona de conforto, mas tive de aceitar e tentar me adaptar a formação.

Dentro da dungeon, acreditei que deveria estar preparada para quando as ameaças surgissem e por reflexo puxei uma flecha da aljava nas costas, não sentindo nada, movi a mão para os lados querendo buscar pela flecha, e virando o rosto por cima do ombro lembrei que não havia nada. "Certos costumes são difíceis de perder." Talvez eu fique tentando "puxar o ar" mais algumas vezes, até me acostumar com o fato de não utilizar flechas.

O lago borbulhante chamava a atenção, iria observá-lo brevemente, querendo notar se o lago inteiro estava borbulhando ou apenas uma região, no caso de ser o lago por completo iria ignorar, mas se fosse um local específico iria focar minha atenção a ele, cerrando parcialmente os olhos tentando forçar a visão para conseguir visualizar se haveria alguma silhueta abaixo da água. - Tem alguma coisa submersa no lago. - Diria a Ouki se caso pudesse visualizar a silhueta ou "sentir" alguma presença vindo da água, caso contrário continuaria a seguir o grupo sem dizer nada.

"Alvos altos?" Era a visão que eu tinha dos morcegos se aproximando, sem perder tempo posicionei as mãos como se estivesse segurando num arco, usando a esquerda para puxar o elástico imaginário e segurando a flecha entre os dedos indicador e médio, sem saber exatamente o que deveria fazer imaginei o desenho de um arco com flecha em minhas mãos e me concentrei para utilizar a mana e fazê-la ganhar a forma de um projétil. Não é difícil imaginar que alvos em movimento sejam mais difíceis de se acertar em relação aos fixos, e voadores então, torna o desafio maior. Infelizmente ou felizmente eu era obrigada a treinar com alvos se movendo, pois assim os alvos fixos ficariam parecendo mais fáceis. O que eu precisava fazer era antecipar a trajetória, e atirar num ponto futuro, ao menos a lógica é simples.

Então ao invés de ficar atirando por atirar nos morcegos e contar com a sorte, eu iria que eles atacassem, imaginando que se moveriam em linha reta em nossa direção, desta maneira eu só preciso antecipar um pouco a trajetória deles e atirar para acertá-los dos morcegos se aproximarem para conseguirem atacar, iria manter meu foco nos que estivessem mais próximos de mim, pelo simples fato de eu não querer ser mordida ou arranhada, e saber que eles são venenosos apenas me deixa com mais vontade de abatê-los antes que eles consigam morder. "Um, dois, três..." Contando os disparos feitos e também tentando lembrar quantos alvos foram acertados.

Por puro capricho eu tentaria acertar os morcegos na face, bem no meio dos olhos ou pelo menos na cabeça se eles ficassem de lado ou de costas para mim, mas se eu notasse acertá-los com um disparo em cheio não fosse o suficiente para abater ou derrubar os alvos eu tomaria outra abordagem, ao invés de mirar na cabeça iria mirar nas asas, de preferência próximo do "ombro" pois assim acredito poder prejudicar a capacidade de vôo deles, e nesse caso também eu tentaria acertar não somente a asa de um morcego, mas também mirando o disparo para atravessar a asa e acertar outro morcego que estivesse atrás e assim poder melhorar meu desempenho.

"Ela é algum tipo de encantadora de morcegos?" Não haver como evitar o pensamento na possibilidade dos morcegos realmente perseguirem Eileen, e para acertá-los ainda manteria a estratégia de antecipar a trajetória, mas desta vez iria acompanhar tanto os morcegos quanto a loira, pois assim seria capaz de acertar os morcegos antes deles conseguirem mordê-la. Também havia o mago e suas lufadas, não contaria com ele para realizar meus ataques mas se Ouki pudesse afastar os morcegos com outra rajada de ar não deixaria tal oportunidade passar em branco, enquanto os morcegos estivessem sendo empurrados ou se recuperando do empurrão eu iria tentar acertá-los nesse período, pois acredito que eles não teriam tempo de reagir aos meus disparos, o mesmo se aplicaria no caso os morcegos precisassem desacelerar para fazer uma curva e continuar perseguindo Eileen. "Quatro, cinco, seis..." Este é um outro hábito da época de competições difícil de perder...

A melhor defesa é o ataque, certo? Bom, espero que seja mesmo, para lidar com os morcegos que tentassem me atacar eu revidaria mirando nos olhos, pois mesmo de não acertasse acredito que iria atrapalhar o ataque deles, e eu usaria essa perturbação para correr rapidamente para longe da trajetória dos ataques, cobrindo uma distância curta para poder continuar atacando antes deles, me manteria longe das paredes para ter mais espaço de esquivar e também ficaria distante do lago, não deve ser preciso explicar o porquê de eu não querer cair em um lago borbulhante certo? No melhor dos casos deve ser porque a água está fervendo.

E falando no bendito lago… Se alguma coisa pulasse de dentro dele até superfície eu faria igualzinho a polícia, atira primeiro, pergunta depois, agindo por puro reflexo, disparando antes mesmo de poder ver o monstro.


Histórico.:
Objetivos.:

19Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 15/8/2020, 23:05

Blindão

Blindão
Rank E


~~ NARRAÇÃO ~~

O ambiente daquela Dungeon causava desconforto para aqueles sem um bom nível de percepção e sentidos; no caso de Eileen. Por outro lado, todos os outros enxergavam naturalmente. Haviam algumas partes que ficavam mais claras que as outras, isso se dava devido a quantidade de cristais de mana contidos em diversos pontos dentro daquela caverna.

Eileen havia questionado sobre o tipo de ambiente daquele, devido sua inexperiência era fácil entender que sua mentalidade para com os tipos de portais era bastante leiga. Haviam diversos tipos de portais, naturalmente levariam a diversos locais divergentes. Na verdade, isso era até bem obvio, se prestar um pouco mais de atenção ao logo da história desde o primeiro portal emergido.

Já a nova caçadora rank B, Erica, sentia-se confortável dentro daquele ambiente úmido e obscuro. Talvez seja a diferença de poderes, apesar da falta de experiencia, por sorte seu rank lhe permitira um conforto maior. Mas estaria ela preparada mentalmente? Ainda que seu físico e poder estivessem, nada lhe garantia que sua mente não se quebraria ao se deparar com as monstruosidades que lá habitam. Todavia, a Ranger permanecia calma e ainda instintivamente puxava uma das flechas de sua aljava; inexistente. Hábitos são fáceis de ganhar e difíceis de perder, pensamento certo dela mesmo. No entanto, algo havia chamado bastante atenção dela e isso era o raso lago que percorria parte do meio daquela caverna. As pontes de rocha estreitas em certos locais, percorriam por cima do lago, o que poderia fazer o mesmo ficar em segundo plano de visão. Mas não para Erica, que tentava buscar visualizar toda extensão daquele rio. Porém, nada havia surgido; locais dentro daquele lago borbulhavam, mas era só isso.

Até mesmo aqueles caçadores experientes se deparavam com monstros que jamais havia visto ou enfrentando. – Venenosos? Tomem cuidado pessoal! Respondia Ouki após ouvir Eileen e realmente perceber as presas das criaturas. Por sorte, ou benção, os conhecimentos da inexperiente mulher viriam a calhar. Mas é como o velho ditado: saber e se precaver são a mesma linha, mas em pontos distantes.

Meg havia tido problema ao se deparar com alguns lhe cercando, mas nada que não pudesse lidar com certa atenção. – Dentinho, dentinho... vocês se tornaram picadinho~. Ela cantarolava enquanto fatiava em pedaço morcego por morcego. Estranhamente os morcegos não haviam atacado Alduin. Isso se dava devido a as criaturas reagirem apenas a sons, sendo em grande foco a Meg cantando, Ouki que havia falado e por fim Eileen que berrava. Para azar dela, ou talvez sorte do time, a maioria das criaturas haviam cercado ela em longa escala.

A força da mulher não era lá muito notável, mas já que os morcegos não eram muito resistentes, ela conseguia causar danos através de seus golpes. Mas a quantidade estava superando a velocidade de seus braços, e ainda que sua defesa foi muito boa, uma hora viria a ser burlada. A inteligência das bestas nesse tipo de portal não era boa e nem ruim, mas seus instintos eram afiados, isso era inegável.

O mago notando a dificuldade entre defender, atacar e evitar as mordidas das criaturas na jovem lutadora, utilizava de ataques de vento para fazer as criaturas retrocederem e dar tempo para Eileen lidar com alguns, o que possuía êxito com certo esforço e atenção. – CUIDADO EILEEN! ELES SÃO DEMAIS PARA VOCÊ! Ele vociferava tentando alertar o obvio para a mulher. Mas foi nesse momento que as criaturas viriam a se deslocar em direção a ele, devido sua audição sonora captar a voz alta do mago. [color=#00cc00]– Começa a movimentar essa bunda Alduin! Dizia o mage ao correr tentando evitar a investida das criaturas. Mas antes que o mago viesse a ser atingido, a notável ranger utilizava de seus excepcionais sentidos para acertar um, dois, três, e assim por diante, numa velocidade surpreendente; tanto que Eileen nem se quer notaria as flechas, mas sim só as criaturas caindo.

Não só a capacidade de mira era de fato estupenda, sem nem contar a maestria em antecipar os movimentos padrões dos morcegos, mas seu dano mágico era ainda mais notável. Algumas criaturas já feridas acabavam tendo seus corpos rompidos pela colisão, outras caiam com partes faltando. Poucos foram aqueles que conseguiram escapar dos tiros de Hwarin.

Eileen novamente gritava e fazia as criaturas retrocederem para vir a lhe alvejar, mas durante esse momento, conseguia proporcionar tempo para Alduin canalizar sua mana e assim ativar sua Skill. – Himayat alfireawn alqadim! O cajado ressonava e brilhava até atingir o alvo, Eileen. Revestindo seu corpo por mana reluzindo uma coloração amarelada e sua força alavancada devido ao Buff do Healer. – Receba a benção do melhor Healer rank D! Diria Alduin orgulhoso, mas com receio de enfrentar diretamente as criaturas, que agora viriam a seguir em sua direção devido sua voz. Mas falhariam, pois, as falas em forma de rugido da Berwald fariam agora os restantes das bestas lhe atacar.

O Buff era forte, pelo menos para Eileen que pode sentir na pele sua força no mínimo duplicar. Golpe após golpe, usando até mesmo uma das carcaças de morcegos, a caçadora fazia a festa. Haviam se passado quanto tempo? Segundos? Minutos? Horas? Os caçadores nem notavam devido a concentração e adrenalina durante a batalha.

Após Berwald derrubar o ultimo morcego, Ouki se aproximaria e diria. – Nada mal, caçadora. É sempre bom ter uma classe de Warrior no time. Ele diria ao dar um tapa no ombro da estrangeira. – Você então... ele diria olhando para Erica. – Rank-B é outro nível. Soltaria um riso suave já nem se quer mostrar aquele nervosismo habitual. – Vamos continuar. Ele apontaria em linha reta com objetivo de o grupo começar a andar.

Meg estava mexendo em um dos morcegos, brincando com a carcaça enquanto estaria acocada. – Haaaah, fraquinho, muito fraquinho. Minha lâmina precisa testar uma carapaça mais densa. Ela diria com um olhar mais sedento e impiedoso. Levemente de relance a jovem Erica receberia uma olhada de canto, mas logo percebendo a Reaper ficar de pé e começar a saltitar em frente ao grupo. – Ei, não se afaste muito. Ouki tentaria chamar a atenção da caçadora, o que seria perda de tempo, já que, ela iria lhe ignorar.

Após alguns minutos caminhando pela estrada de rochas na lateral do rio que causava sensação de estarem subindo em relevo, o Healer viria a se aproximar de Eileen e com um sorriso imenso e descarado diria. – Heeeeehhhh... foi bom não foi? Pode dizer, eu deixo. Eu sei que sou um Healer D lendário. Ele bateria o cajado no chão com orgulho e com bastante... egocentrismo; apesar de seu rank ser bem normal. A Skill era superior ao rank dele, mas pelo visto não poderia ser usado com muita frequência, já que, talvez Alduin não possuísse muita mana; até porque se possuísse, poderia ter usado antes mesmo do ataque.

Enquanto isso, o grupo parecia ter chegado a uma extensão da Dungeon ainda maior, no sentido de ser bem mais amplo e com um teto repleto de rochas bastante elevado. Havia uma ponte quebrada, que interligaria o outro lado, abaixo dela havia uma queda para o rio, mas que agora estaria 7 metros de distancia da ponte. – Droga. Diria Ouki ao analisar o local e ficar um tanto perdido, afinal, ele mesmo sendo um caçador experiente, não era um explorador. – O time de coleta vai ter que vir com equipamento especiais. Diria ele ao cruzar os braços e dar uma boa olhada para aquele raso abismo.

Já Meg, a reaper, estava esculpido seu nome numa rocha de porte maior ao lado do grupo, nem se quer ligando para as palavras de Ouki, pelo menos era o que parecia. Já o Healer. – O que? Como vamos passar pela ponte se ta quebrada? Não é que eu esteja com medo, na verdade a ponte tem tanto medo de mim que ela preferiu estar quebrada e recusar a minha ida é bem isso mesmo. Ele diria ao dar uma olhada na ponte e em seguida expressar receio, medo, mas no fim preservar sua arrogância.

- Aí, aí. Vamos ter que pular. Claro, a distância de uma conexão a outra da ponte era meramente dois-três metros. Isso para um ser humano destreinado seria impossível, mas para um caçador? Moleza. O real problema seria o semblante que viria a sair das sombras de uma das rochas próximo da ponte, junto de um barulho que ficava mais alto conforme passava o tempo; um som de pedra batendo em casco. Na realidade, uma das “sombras”, afinal, haviam cinco no total.

O grupo agora parando para prestar atenção, poucos metros após passar a ponte, haveria uma entrada para algum lugar, pois, era perceptível que haviam guardas no local; se é que poderia chamar isso aquelas bestas. Os familiarizados com Monstrologia, Eileen por exemplo, poderia identificar as bestas. Eram da raça Lizardman, conhecidos por possuírem visão noturna, sangue frio, sensação térmica, ágeis, furtivos e dotados com uma armadura exoesqueleto que chamam de escamas.

Havia um deles dormindo de em pé, enquanto segurava um pedaço de lâmina e apresentava escamas bastante salientes pelo corpo. Outro com uma espada olhando para algum lugar. Outro maior, mais robusto, mandíbula ressaltada e que portava um pedaço de madeira arredondada como se fosse escudo, e um martelo/machado feito de pedra; esse por sinal possuía varias cicatrizes pelo corpo. Já outro estava sentando cavando um buraco com garras cumpridas naquele terreno rochoso, portava algumas flechas e um arco velho encostado no chão. E por fim, um último lizardman que estava tentando abrir uma concha? Marisco, alguma coisa talvez para comer; talvez algo instintivo ou até mesmo para passar o tempo. Esse não possuía nenuma arma, exceto seu corpo e rabo que era duas vezes seu tamanho.

Apesar de sua visão noturna e estarem de prontidão, nenhum dos monstros repteis estava de fato preocupado com algo. Estavam distraídos e relaxados. Porém, não seria certo duvidar de seu poder. – Eileen? Ouki chamaria ela de voz baixa ao fazer sinal para todos se agacharem. – Você parece conhecer esses monstros, aquilo são a raça dos Lizardman? Já ouvi falar deles, mas nunca enfrentei nenhum deles. Por outro lado, Baragan estava tremendo. – Oh céus... ele diria em um tom baixo. – Ouki você não tinha vindo ainda para a guilda quando enfrentamos um grupo dessa raça... diabólicos. O healer diria ao dar alguns passos para trás.

Eileen poderia conhecer a anatomia, costumes e pontos fortes e fraco dessa raça sem dúvidas. Porém, seriam todos iguais? Todo tem mesma força? Velocidade? Aptidão? Experiencia? Se humanos são da mesma raça e existe os mais fortes e fracos, não seria o mesmo para outras raças... mesmo as bestas magicas!? Mas o maior problema deles agora não era em si aqueles repteis, mas sim Meg que ao ouvir as palavras de Alduin parecia empolgada ao ponto de furtivamente caminhar pela ponte e saltar para o outro lado sem emitir qualquer som. – Psiiiii, Pssiiii! Ouki emitia um som tentando chamar a garota, mas ela viria o rosto e sorria de forma audaciosa e em seguida ignorando o líder da raid. – Mas que merda. Ele diria em um tom baixo, frustrado por não conseguir liderar de forma positiva.

O ruído de som que Ouki havia feito, fazia com que um dos repteis caminhasse em direção a ponte de forma vagarosa. Esse era o único que talvez estivesse prestando um pouco mais de atenção no local. Era o lizardman cheio de cicatrizes. Parava um pouco mais de um metro da ponte e ficava olhando ao redor, mas não havia notado Meg que estaria escondida em uma das rochas do local; sorte ser pequena e seu corpo completamente coberto. O que Eileen poderia achar estranho era que, os lizardman possuía a capacidade de visão térmica, uma visão diferente do comum, mas não havia detectado eles... ainda.




#00cc00/Ouki Mago (líder da invasão) Rank-C:
#ff9900/Alduin Baragan; Healer Rank-D:
#ff0033/Meg, caixinha supresa; Reaper Rank-C:
Dungeon:

Grupo de Lizardman's:

20Oh my... - Página 2 Empty Re: Oh my... 17/8/2020, 11:26

Eileen

Eileen
Rank C




Com o corpo ainda parado em posição de combate se via subitamente não mais agredida, seis ombros subindo e descendo com sua respiração acelerada, suor lhe escorrendo e os cabelos completamente desalinhados, mas embora todas essas "condições" adversas havia um enorme sorriso em seu rosto. Isso foi o máximo, puta que o pariu. - estava fervendo em excitação a tal ponto que poderia até dar um beijo no healer nesse momento, pois ainda sentia a skill dando-lhe força naquele momento.

Após esses segundos ainda parada se viu sendo parabenizada pelo mago, o que a fez perceber que realmente havia terminado com os morcegos. - CARALHO ISSO FOI FODA AARON. - Apertou com ambas as mãos os ombros do mesmo. - Eu posso me acostumar com isso, hahahaha e você, hahaha, quase pareceu um príncipe que salva uma princesa, só faltou a princesa mesmo. - seu sangue fervia, estava mais animada do que qualquer briga de bar um dia lhe havia deixado e então olhou para Érika junto ao elogio do mago e pela resposta da garota loira.

- Não foi nada ela disse. Perdeu a conta ela diz. - Eileen retrucava as palavras de Érika largando os ombros do mago e indo na direção dela, devido a situação ainda estava com o sangue quente e parecendo agressiva. - O caralho que não foi. - Bradou como a vulgar sem modos que era. - Você foi foda pra caralho, eu nem via nada, só os mortos explodindo um atrás do outro. Caaara que inveja. - Tinha um sorriso para a loira chegando agora perto dela fazendo o mesmo que havia feito com o mago agarrando-a nos ombros e olhando-a bem. - Sabe o que é pior? - Parou agora olhando-a de perto. - É que por diabos, você tá falando a verdade. - via-a limpa, com a respiração controlada e o cabelo perfeito. - Você tá parecendo aqueles artigos caros de loja de grão fino. - Tirou as mãos do ombro da outra. - Dá até um pouco de medo de tocar. - Brincava, afinal ainda mantinha o sorriso no rosto olhando para ela com uma invejinha que era impossível de conter, até que balançou a cabeça percebendo que se fosse assim não teria se divertido e dei-lhe um soquinho no ombro antes de se virar para encher a mão em um forte tapa com apertão na bunda do healer. - Até você Maurice. - Deu mais uma apertada e tirou a mão seguindo em frente completamente animada. - Vamos lá porra, arrebentar mais uns monstros.


Seu coração ainda pulsava e seu sangue ainda fervia, sentia-se estimulada ainda que fosse apenas uma caminhada enquanto pensava o que viria a seguir e por tal, nesse espírito jogou o braço por cima dos ombros do healer puxando-o para si e com a outra mão faria um "cascudo" em seu peito desnudo. - Foi bom pra caralho. Tô sentindo até agora. - ela acabava falando um pouco sobre tudo, mas também do buff recebido. - Se você falasse menos eu até te dava uma chance gatinho. - Mas ainda o via como um filhotinho que queria chamar a atenção. - Conto com você. - O soltou reduzindo um pouco o passo até chegar mais perto de Érika por um momento. - Ei, psiu. Você vem sempre aqui? - Brincaria apenas por ver-la muito séria. - Aquelas morcegos… o corpo deve ser mole de mais pra qualquer coisa, talvez? Mas e as presas? Daria pra fazer alguma arma com veneno? - Retomava a conversa nerd que haviam tido a pouco tempo. Também incluindo o healer. - Em Maurice, a exibida aqui também sabe fazer itens mágicos, vocês tem alguém assim também? - o perguntou, afinal estava antes se gabando da sua armadura. - E na guilda de vocês? Tem lugar pra fazer isso? - Ela já começava a ficar um pouco interesseira. - Certo, tenho que voltar pra frente, as crianças se comportem. - Daria um tapa na bunda de ambos acelerando o passo para alcançar Magda.


Quando chegaram à ponte já estava um pouco mais contida, ainda animada e ansiosa, mas calma suficiente para não pular imediatamente para o outro lado tentando esmurrar os lagartos, ali o healer fazia questão de lembrá-la o quão infantil era, enquanto o Mago mais uma vez parecia ficar estressado. - Você precisa mesmo relaxar, faz quanto tempo que não dá uma boa trepada? - Foi incisiva e descarada mesmo em sua pergunta e por mais absurda que pudesse parecer era ainda assim honesta em sua essência.

- Ah… bem… - Eileen não possuía orgulho nenhum de ser uma nerd de monstros e agora ficava um pouco sem jeito de ter virado um tipo de enciclopédia viva mesmo em seu primeiro portal. - Meu pai me fez aprender. - Falou meio que como justificativa para tentar deixar claro que só sabia essas coisas, pois havia sido obrigada.. - Parece que são Sim. - Deixando pra lá o passado ela se focou no presente. - Também só li, mas acho que era… duros nas escamas, mas nas articulações deve ser mole se não daria pra se mexer? Acho que enxergam no escuro ou algo assim… mas tá estranho já que eu tô vendo eles e eles parecem que não. - E para ela ser capaz de enxergar algo e esse algo não lhe ver de volta algo devia estar errado. - Vocês conseguem ver quantos? Acho que eles eram bons em se esconder ou algo assim. - Embora tivesse o conhecimento teórico ainda estava vivenciando a prática e por tal não se arriscava a trazer certeza absoluta em suas palavras, ainda mais considerando que sua capacidade visual ali estava um tanto comprometida. - Eu vi cinco. - Se os outros até então tivessem visto o mesmo ficaria mais tranquila, ao menos até ver Aaron(mago) chamando Meg que se adiantava. - O que você quer fazer? Chamar a atenção deles pra fazer eles pularem? Talvez de derrubar? - Como Eileen não sabia sobre a possibilidade de vender os corpos essa parecia-lhe uma ideia viável. - Ou pelo menos já ficam desse lado da ponte pro time de coleta. - Lembrou-se do que ele havia acabado de falar. Estaria falando o tempo todo baixinho, mas acelerado suas palavras nesse final devido a possibilidade crescente do combate começar a qualquer momento.

>>Caso o plano tenha sido tentar atrair os lagartos para pular a ponte<<


Eileen se manteria, assim como pedido pelo mago anteriormente à frente do grupo, servindo de obstáculo móvel. Por sua vez ter-se-ia mantido a uns dois ou três metros da borda da queda, com isso planejava meio que ''encurralar'' os monstros contra a ''parede'' de modo que seus companheiros pudessem os manter pressionados com ataques a distância enquanto ela ficaria correndo tentando cercá-los fazendo-os ter problemas para avançar. Devido ao possível tamanho das criaturas ela adotaria uma técnica que seu pai lhe havia ensinado e que agora poderia funcionar. Buscaria manter sua postura baixa obrigando assim aos seus oponentes a execução de ataques baixos os quais limitaria um pouco seu campo de visão, Eileen por outro lado tentaria fazer uso principalmente de sua velocidade para evadir lateralmente os ataques que fossem de origem vertical usando deste momento para contra-atacar com chutes baixos lateral/traseira do joelho de seu oponente afastando-se na sequência com um pequeno salto para trás e depois mais um na diagonal para novamente se posicionar entre este e o time que deveria manter atrás de si. Teria assumido agora sua postura de muay thai, dando pequenos e contínuos saltos ao trocar o peso de uma perna para outra, para frente e para trás com as mãos junto ao rosto e a postura curvada.

Manteria essa tática para um combate contra apenas um oponente, visando esquivar do ataque enquanto movia-se para atacar a perna de apoio e novamente recuar. Em casos de golpes mais horizontais buscaria algo similar, mas saltando para trás fugindo do alcance e tentando um novo salto para frente junto ao chute, este chute porém não seria aplicado na perna e sim no pulso ou cotovelo da mão que portava a arma evitando assim que o oponente pudesse puxá-la de volta em um novo golpe horizontal de retorno.

Lutar com criaturas humanoides ao menos lhe era um pouco mais ''cômodo'', mesmo que estar pudessem ser mais fortes ela ao menos havia sido treinada por seu pai para este tipo de combate.

Porém dada a sua função, talvez fosse provável que não pudesse se dar o luxo de enfrentar apenas um oponente e se visse precisando correr para interceptar múltiplos agressores. Neste caso se focava apenas na parte mais defensiva enquanto tentava se mover de um modo que expusesse as laterais dos monstros aos outros companheiros fazendo um zig zag enquanto recuava se defendendo obrigando eles por vezes a se mover para direita e por vezes para a esquerda. Se houvessem pedras durante o seu recuo tentaria pular para cima das mesmas e então saltar para trás da mesma obrigando seus oponentes ou a contornar ou a também pular o que poder-lhe-ia dar uma brecha para atacá-los visto que o único ataque que seria possível executar pelo que houvesse pulado seria o vertical.

>>Se precisasse saltar a ponte quebrada<<


Caso houvesse sido decidido que deveria pular e levar a luta para elas ela o faria, obviamente apenas se ninguém houvesse percebido a existência de mais lagartos além daqueles cinco, pois se assim fosse não pularia, mesmo que isso fosse custar a vida da maluquinha, Eilleen afinal era uma viciada em emoção e não uma suicida.

Nesse caso, acabaria sendo ela a ficar de costas para a fenda, mas manter-se-ia assim para ser capaz de usar o lagarto maior como "escudo" a possíveis ataques dos outros. Todavia ao saltar o faria com toda a sua velocidade para não de ver tendo que ficar na ponte estreita com risco de queda. - SHURRIIIAAAA. - Durante o salto o teria feito com força, como dito, está que buscaria ser o suficiente para ''dispará-la'' em direção ao lagarto de escudo mirando-lhe uma joelhada na garganta/focinho. Se enquanto no ar ele aparenta-se estar pretendendo atacar-lhe iria transformar a joelhada em um chute circular em direção ao cabo da arma enquanto gira o corpo trazendo seu braço flexionado para aplicar uma cotovelada de cima para baixo na cabeça do mesmo.

Eileen dessa vez tentaria-se manter como impedimento aos lagartos pulares para o outro lado, já que como os outros eram atacantes a distância possivelmente não teriam problemas em atacar sem saltar. Também não iria avançar, pois se precisasse pular de volta o conseguiria mais facilmente assim. A tática seria basicamente a mesma, mantendo-se com uma postura agachada e visando ataques com chutes baixos nas pernas do agressor, mas desta vez ao se ver forçada a recuar buscaria utilizar das pedras próximas a sua lateral, as mesmas que havia visto anteriormente a reaper utilizar como esconderijo e se em último caso fosse necessário saltaria de volta para a outra margem assumindo assim a primeira tática de combate se fosse perseguida.

>>De modo geral<<


Se conseguisse aplicar sequências de chutes o suficiente para começar a prejudicar a mobilidade de seu agressor ela o continuaria a fazer, mas assumindo agora uma postura mais agressiva do que a passiva até então assumida chutando com maiores frequências até que em algum momento as bases do mesmo falharem e se não houvesse outros oponentes ao seu redor começaria a aplicar chutes mais ousados visando agora a cabeça ou mesmo buscando aplicar alguma submissão como uma chave de pescoço.

E em caso onde lhe fosse impossível evitar os ataques e percebesse que iria ter de recebê-los daria preferência para ter seus braços feridos e então recuar o quanto lhe fosse possível buscando não receber maiores danos torcendo para que a adrenalina do momento fosse suficiente para superar a dor e manter-la racional.




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