A manhã seguiu de forma bem natural, mesmo o tapa de Delfina pareceu natural naquele momento, apenas uma forma de cumprimentar uma conhecida, algo que os coreanos que ousaram pisar fora de seu país nunca saberiam. Ahn sorria com certa malícia, resolvendo deixar aquilo passar já que gostara do gesto, simplesmente rindo um pouco antes de falar. –
Vejo que também está animada logo cedo, isso é bom. – o lado de fora da casa seria um local melhor para fazer qualquer coisa, estava livres e ainda tinham a oportunidade de comer fora, mesmo com o pouco dinheiro que tinha ainda parecia a melhor escolha num dia sem trabalho.
"Me pergunto se esse moleque vai sobreviver numa casa com duas mulheres, ele parece inocente demais... E até um pouco irritante com essa rotina." No meio da caminhada até o café, antes de realmente chegarem lá, Sunmi sentiu que a oportunidade perfeita de retribuir o cumprimento de antes estava na sua frente. E ali - sem se importar nenhum pouco com as pessoas que estavam nos arredores - ela resolveu aproximar-se por trás de Delfina, dando um tapa de leve, mas antes de afastar a mão ela acabava segurando a bunda da companheira e até dando uma leve apertada. –
Andou se exercitando? Isso aqui está incrível. – o breve comentário era seguido de um sorriso. –
Bom dia pra ti também. – com isso dito, a aproximação de Sunmi seria mantida até que escutasse algo da outra mulher, afastando-se para poderem continuar o caminho sem mais interrupções. –
Hmm, faz bastante sentido. – Sunmi então olhava para o da mesma forma que a outra mulher. O garoto não era tão ruim assim, só tinha alguns problemas de animação matinal que irritavam-na um pouco.
Aquela não seria a primeira vez que alguém a olhava na rua, assim como a mulher de cabelos roxos deve ter sofrido bastante com isso, ou apenas aproveitado a atenção que recebia.
"Ela é interessante, encontrei a casa perfeita pra morar." Longe de qualquer família para a importunar, roubar seu dinheiro e a forçar em algo que não queira. Sunmi basicamente abandonou qualquer laço com sua mãe após todos os problemas que seu pai causou antes de morrer, era hora dela aprender que nem sempre sua filha abandonará tudo para simplesmente a salvar de uma dívida enorme feita por ela mesma e seu marido.
"Nunca teria voltado se esse despertar não tivesse ocorrido, eu tinha uma carreira incrível pela frente... Hah, que merda. Culpa dessa criança, por qual motivo ele me acordou tão cedo, me fez lembrar de coisas." Uma hora isso iria passar, não existia tanta necessidade de focar num problema como esse, Evgeny tinha muita energia para gastar, quem já fez exercícios pela manhã entendia bem sua situação.
"E ainda me irrita, é quase como estivessem querendo que eu volte com essa vida. Minha cabeça, meu coração... Essa merda de despertar." Lembrar dessas coisas só a fez esquecer de fazer um pedido, naquela hora e com a fome que sentia no momento, talvez algo mais completo fosse preciso.
–
Me arruma um maço de cigarros, café puro e uma barra de chocolate. – fumar a desviaria dos pensamentos irritantes, beber o café a deixaria mais acordada e o chocolate apenas serviria para reabastecer um pouco das energias até pensar em algo melhor para comer. –
Me lembrei a razão de ter odiado retornar pra esse país de merda. – o olhar dela dançava pelas pessoas presentes na cafeteria, além de passar também entre as pessoas do lado de fora, querendo realmente mostrar que os estava olhando naquele momento. –
Qualquer coisa levemente diferente atrai muitos olhares, algo muito grande, mulheres bonitas e com acessórios que normalmente não veem em coreanas. Nunca entendi o motivo para julgarem tanto alguém por pequenas coisas como tatuagens, se usam alguma droga ou coisa parecida. – só falar isso a fazia rir, levando a mão direita até o queixo para apoiar-se no braço direito. –
Se gostaram de algo podem só tentar se aproximar, ou se o problema for algum medo, preconceito podiam apenas ignorar. Ficar olhando para outras pessoas, julgando como são, é algo tão ultrapassado. – Sunmi respirava fundo, olhando para o teto com grande falta de interesse. –
É uma merda ver que pessoas assim ainda existem por aqui, realmente uma merda. – com tudo isso dito, era óbvio que os olhares para Delfina não iriam parar, ela era uma mulher inda e devia ser apreciada, aquela só não era a forma mais agradável. Infelizmente o loiro tinha uma visão diferente do assunto, além de elogiar ambas as mulheres, falava o óbvio, mas o óbvio não funcionava muito bem com Sunmi. –
Bem, tu não tá errado... Mas eu posso obrigar todos a concordarem comigo, só precisam de um pequeno incentivo. – isso saia até um pouco mais agressivo do que ela queria, talvez por conta de ambos os punhos dela estarem cerrados e seu olhar mostrar o quão animada estava para bater em alguém. Uma vontade momentânea.
Assim que seus pedidos fossem entregues, Ahn primeiramente beberia o café, não faria nada de forma apressada. Aproveitar essas oportunidades de relaxar era algo importante, fazia algum tempo que não comia fora e devido ao trabalho, talvez não fosse frequentar lugares parecidos em breve. –
Ah, vou precisar passar numa loja de roupas. Meu último uniforme rasgou, já era meio barato, consertar aquilo é inútil. – a destruição de roupas era até um pouco natural na vida de Sun-mi, sua forma de agir, treinar e lutar não ajudavam a manter roupas sociais por muito tempo, principalmente quando a preguiça falava mais do que o dinheiro e ela apenas deixava de trocar para se divertir. –
Taquei fogo, foi o melhor uso que tive pra uma bosta como ela. – uma merda, como sempre. O assunto acabava indo bem longe, chegando naquele broche quase mágico que o garoto tinha. –
Você é doente. – passar o dia com aquelas roupas ridículas, ele realmente parecia uma criança. –
Até sem roupas? Isso seria bem útil na minha mão. – o sorriso em seus lábios brotava naturalmente ao pensar no quão melhor seria andar por aí sem roupas e ainda parecer estar com elas, cara que incrível. –
Tenho um pouco de sorte nesse aspecto, não ter peitos tão grandes é mais confortável. – instantaneamente os olhos da tatuada acabavam parando nos de Delfina, um movimento natural. –
Prefiro apreciar eles do que os ter. – olhar para algo tão belo a deixava até um pouco perdida, quase não notando as palavras do loirinho, mas foi apenas quase. –
Oho... Acordou cheio de coragem hoje. – por hora Sun-m apenas beberia um pouco do café, comendo também um pedaço do chocolate se o tivesse ali. –
Hoje cedo você conseguiu escapar, né? – ela terminava olhando diretamente pros olhos de Evgeny. –
Tá querendo que isso aconteça aqui, na frente de todos? – as palavras terminavam, seu olhar permanecia sério sobre o companheiro de casa.
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Nome: Ahn Sun-mi
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Classe: Mage - Elementalist (Fire)
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