Solo Leveling RPG: Os grandes caçadores surgem aqui!
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Thieves and beggars, never shall we die.

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Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Narrador







Aventura



Aqui ocorrerá a aventura do Caçador Zora Ideale, a qual não possui narrador definido.


Thomas Torres

Thomas Torres
Rank C

Zora Ideale
corno desalmado
Acordei o mais cedo que podia naquele quarto abafado, a cabeça meio tonta e o corpo estragado de tanto que dormiu, o cabelo bagunçado e a máscara na estante, peguei a máscara e coloquei. Se o bar estava aberto ou não eu não fazia ideia, se bem que hoje eu tenho certeza que vai estar aberto, assim como em todos os outros dias da semana.

Ao ver meu tio, diria -Bom dia tio, como tá o movimento hoje?, diria isso puxando uma cadeira para me sentar enquanto penteava meu cabelo com os dedos. -Qual o café da manhã hoje tio? Se é que ainda é manhã eu nem perguntei, que horas são?, esperaria para ouvir e pegaria o café da manhã. Depois de comer chegaria perto do meu tio e diria sussurrando, -Mas e aí? Algum cliente novo? Alguém procurando pelos meus serviços?.'

Se meu tio me dissesse que tem clientes, eu iria até a mesa em que o cliente estava sentado e diria, -Primeiramente bom dia, como vai o senhor?, cruzaria os braços e as pernas me aconchegando na cadeira pronto para começar a conversar, -Antes de tratar dos assuntos, me conta, qual sua história e porque veio até aqui?

sucumba
Sozinho no Setor



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Baby Gengar

Baby Gengar
Narrador

Era perto do meio-dia. Um sol mostarda imperava teimoso por entre a pesada cortina daquele quarto, incomodo ao seu único ocupante. Ainda na cama, Zora sentia os músculos doloridos e rígidos. Ainda que tivesse dormido por horas, era como se não tivesse de fato descansado, talvez pelo calor que transformava aquele lugar em uma estufa. Podia sentir o ar espesso e quente. Aquele era o típico dia em que qualquer um se sentiria cansado mesmo tendo acordado nas primeiras horas da manhã. Levantou-se de maneira morosa, realizando seus rituais matinais com plena certeza de que o bar estaria aberto como em todos os outros dias.

Descia as escadas que davam acesso ao andar superior do bar, local em que antes era um depósito e antes disso ainda um escritório para se tratar de negócios. Agora era o quarto de Zora, ainda que improvisado. Não podia se queixar, entretanto, o velho Shimira havia feito um bom trabalho em deixar o local "habitável" para o jovem. Um teto, comida e trabalho sempre ao seu alcance. Era tudo que precisava! pelo menos por enquanto...

Ao adentrar o bar se deparava com o característico cheiro oleoso, quase rançoso, de fritura e nicotina. O calor não ajudava em nada quanto a isso, se não fosse a máscara que usava sentiria as narinas queimarem mais do que o de costume. Com um rápido vagar dos olhos pode notar um movimento considerável de pessoas, talvez seis ou sete almas perdidas que frequentavam o local com certa regularidade e alguns poucos novos visitantes que iam e viam sempre. A TV velha, sintonizada em um canal de esportes qualquer, se unia a uma cacofonia de pigarrear e resmungos. Por vez ou outra uma risada indevida era ouvida. Aqueles eram homens de modos reprováveis e índole ainda mais, com certeza. Sentado  em uma mesa de costas para o balcão estava o tio de Zora, que respondia o "bom dia" do jovem olhando para o relógio com pulseira de couro que levava no braço.

- Um pouco cedo demais para um boa tarde, pelo visto hehehehe - exclamou de maneira um tanto espirituosa, deixando escapar uma curta risada rouca. Fazia um gesto para que Heather, a garota do outro lado do balcão, pedisse ao cozinheiro que preparasse algo para Zora comer. Tão logo retornando seu olhar para um pequeno caderno de capa marrom aberto sob a mesa, o jovem sabia que era ali que o velho fazia todo o controle financeiro do local e demais anotações.

- Temos um cliente especial para você hoje...É a primeira vez que o vejo por aqui - respondia movendo os olhos na direção a uma mesa de canto, mais afastada das outras, onde um homem alto e bem apessoado lia seu jornal. Aquela distância e com o jornal a lhe cobrir parte da face, Zora não pode ver muito do mesmo, sendo que antes que tentasse fazê-lo, a garota chegava com um prato de bacons, ovos e uma pequena pilha de panquecas - Coma primeiro, depois vá tratar de negócios...Essa parece uma boa chance de conseguir algum dinheiro de verdade - completou com um brilho ganancioso no olhar, quase podia enxergar sua comissão após mais um trabalho cumprido.

Zora não precisava se apressar em comer, uma vez que seu cliente não parecia estar minimamente impaciente. Ao contrário, se mostrava bastante a vontade naquele lugar, por mais que destoasse completamente de tudo ali. A medida que se aproximava, Zora podia notar que era um homem de cabelos negros com algumas mexas loiras ao final, bem vestido com roupas finas - aparentemente feitas sob medida - e um rosto notável de traços fortes. Sob a mesa restava apenas um pint de cerveja escura que sequer fora tocado, podia notar pelo suor que escorria para o tampo de maneira envernizada. Pouco se moveu em um primeiro instante com a aproximação do jovem, deixando escapar uma curta interjeição de satisfação quanto este o cumprimentou.


- Bom dia, acredito que seja Zora, correto? Vamos, sente-se! - disse com um sotaque escocês digno de Sean Connery, fazendo gesto para que Zora se juntasse a ele. Fechava o jornal e o dobrava, pousando cuidadosamente sob a mesa. Sorria de maneira discreta diante do quão direto era Zora, esboçando uma risada contida antes de se acomodar melhor. Zora podia sentir um perfume herbal, que pouco combinava com o clima abafado do lugar, a exalar daquele homem. Era algo que o poderia deixá-lo ligeiramente enjoado.

- Ora, o motivo de estar aqui é óbvio...é onde vendem a melhor cerveja de Los Angeles! - respondia com um tom divertido, apontando para o pint intocado e então deixando escapar outro riso curto. Encarava Zora com olhos aquilinos, curvando-se sob a mesa, onde apoiava as mãos entrelaçadas. Parecia analisar atentamente o jovem de aparência exótica, para então abrir um sorriso luciférico - Bem, talvez eu devesse começar pela parte mais simples...uma vez que não fomos apresentados: Me chamo Mr. Monday, é uma prazer conhecê-lo! Pode me considerar como um "homem de negócios", se é que me entende...negócios esses que ultimamente vem sendo bastante prejudicados por um certo alguém.

Mr. Monday fazia uma pausa, suspirando de maneira pesarosa como se aquele infortúnio o tivesse roubando o sono. Recostava-se novamente na cadeira, agora cruzando as pernas, batia a ponta do dedo de maneira ritmada no tampo da mesa. A expressão em sua face parecia um tanto ensaiada, como se tentasse parecer estar terrivelmente incomodado em ter que se valer de meios tão escusos para resolver aquela questão.

Logo continuou:

- No último mês algo que me pertence foi roubado por negligência dos meus associados. Por mais que eu acredite que tal negligência seja bastante conveniente, mas isso não vem ao caso...O que é importante é que esse item me é muito valioso e quem o roubou um grande incomodo com o qual eu não posso lidar pessoalmente. E é ai, meu caro Zorie boy, que você entra!

Seu olhar brilhava entre um sorriso afiado, encarava Zora como se pudesse enxergar por de trás da máscara que esboçava um largo e congelado sorriso. Esperava uma reação do jovem para ter certeza que havia capturado sua atenção antes de fazer sua proposta.

Thomas Torres

Thomas Torres
Rank C

Zora Ideale
corno desalmado
Para quem costumava lidar com traficantes querendo matar uns aos outros, e sogros querendo matar os seus genros que abandonaram sua filha, o Senhor Monday era um tanto quanto excêntrico. Um homem rico com certeza, vindo de um país praticamente nórdico, seu nome, Monday, significava não só um dia da semana como também uma proximidade com a Lua, e sua atuação fingindo ser um sujeito de boa fé, preocupado em ter que recorrer a tais meios, não me convenceu. Apesar de tudo era um homem interessante, ele tem minha atenção.

Fazia um gesto do sinal da paz para Heather, não porque estava querendo mandar uma mensagem profunda para ela, e sim porque queria duas Budweiser, minha bebida preferida, o que a esta altura Heather já sabia. -Perdão por beber a esta hora Mr. Monday mas é um tipo de negócio interessante, preciso de tempo e cerveja para analisar, quando a bebida chegasse empurraria uma bud até ele e abriria a minha, tiraria minha máscara para beber e diria, -Bom, podemos conversar, quero apenas o básico por hora, o que esta pessoa roubou? Quando? Quem é esta pessoa? O quão segura ela está? E por último, mas não menos importante por que vocês são inimigos?

Até mesmo para um caçador não é aconselhável beber logo depois de acordar, mas sinceramente, hoje não me importo de estar estragando meu organismo, já não dormi bem mesmo, e de certa forma é uma desculpa para retirar a máscara em frente ao meu cliente. Só olhando no olho dele devo sabe o que está escondendo, para uma pessoa normal é difícil esconder algo de um caçador.

Observaria a minha volta, se alguém além do meu tio estava me observando, é minimamente o esperado, um ''homem de negócios'' não anda por aí sozinho, tudo bem que não estamos em um lugar ruim na cidade, mas esses caras sempre andam com um ou dois seguranças, além disso se esses caras forem caçadores eu já sei onde estou me metendo.

Depois que ele me falasse sobre os detalhes do roubo, eu perguntaria para o meu cliente, -Vamos fazer algo interessante certo? Agora eu já conheço um pouco de você, já sei sobre meu trabalho, e você já conhece um pouco sobre mim. Mas nós não confiamos um no outro, e eu quero fazer um experimento de confiança, você me pergunta algo pessoal, eu te pergunto algo pessoal., caso o Mr. Monday aceitasse a proposta, eu perguntaria, -Você tem alguém com quem você se importe? Uma garota, um membro da família, um filho?.

Este tipo de pergunta é particularmente interessante, porque antes de responder a pergunta dele, eu descubro algo sobre ele caso ele não queira me pagar o serviço, de um modo ou de outro muitos não gostam de responder essa pergunta, mas esse cara é especial, não é alguém que se não me pagar eu posso matar sem consequências. Por isso tentei deixar ele o mais confortável possível, tirando minha máscara e dando uma bebida, o que eu mais gosto é do que eles vão me perguntar, sempre é uma pergunta exótica

sucumba
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Baby Gengar

Baby Gengar
Narrador


Muito se poderia dizer de assassinos de aluguel, que eram pessoas frias e meticulosas, completamente alheios a qualquer sentimento de empatia, e em alguns casos, verdadeiros sociopatas sedentos de sangue. Mas que eram bons anfitriões, esse era um predicado para os poucos como Zora. O breve sinal era entendido pela garota de cabelos cor de palha e rosto salpicado de sardas, fazendo com que os olhos azuis se arregalassem - eram sempre tão brilhantes que Heather parecia a todo tempo com uma expressão chorosa - se apressava em levar o pedido a mesa em que o jovem ruivo recepcionava seu cliente. Ainda que fosse um pouco desengonçada devido a sua altura, era bastante ágil em organizar tudo a mesa de maneira adequada, como o velho Shimira sempre fazia questão de ser.

Mr. Monday a agradeceu com um sorriso educado e uma fala mansa, fazendo com que corasse levemente antes de deixar os dois homens a sós novamente. Ao abrir a primeira garrafa o pequeno vapor gelado exalava convidativo, bastava um primeiro gole para que Zora sentisse o líquido descer em agradável sensação refrescante, deixando apenas um amargor persistente no paladar. Monday não imitava o jovem em um primeiro momento, fazendo para ele um gesto simples de que não havia problema em beber naquela hora, afinal, uma boa conversa deveria ser acompanhada por uma bebida igualmente boa. Suas mãos tocavam a garrafa, enquanto se curvava um pouco, observando com curiosidade as feições de Zora. Era um interesse quase infantil, pode perceber, talvez imaginasse que a máscara fosse para esconder alguma deformidade ou algo do tipo. Algo bem comum, diga-se de passagem. O homem exibia um sorriso branco e satisfeito.

- Me tranquiliza saber que estou lidando com um profissional. Há mais ou menos duas semanas um homem chamado Jeremy Sandoval conseguiu retirar de um dos meus cofres um item bastante raro e precioso: Uma escama de Boss Rank A... - sua voz soava de forma sombria ao pronunciar o nome daquele homem, baixando seu olhar para a garrafa que girava de maneira meticulosa sobre a mesa - Jeremy fora um dos meus associados, um dos poucos que confiava e agora vejo como estava enganado em fazê-lo...Talvez ele fora acometido por uma epifania que o fez acreditar ser uma lição prática de empreendedorismo roubar algo que me pertence e se tornar o mais novo milionário de Los Angeles o vendendo.

O olhar de Monday se estreitava em um afiado fitar direto aos olhos do ruivo, expressava um meio sorriso que soava quase diabólico após aquela pequena pausa. Em contrapartida, Zora observava ao redor de maneira descompromissada, podendo enxergar de canto de olho um homem alto e largo usando uma boina de feltro e casaco marrom sentado ao balcão. Era mais um daqueles tipos rudes de face bruta e mãos cobertas por cicatrizes - um homem que certamente já ganhou algumas boas brigas, pode constatar - bebia uísque com os olhos desatentos focados na velha TV, entretanto, vez ou outra fitava a mesa onde estavam com bastante interesse. Definitivamente não era um Caçador, mas ainda assim um sujeito intimidador o suficiente.

- Me diga, meu caro Zorie boy. Você sabe o quão difícil é adquirir algo tão raro assim? - a voz de Monday capturava novamente a atenção de Zora, soava como uma pergunta retórica, uma vez que o mesmo prosseguiu antes de obter uma resposta de fato- Imagine a minha surpresa em saber que Jeremy pretende leiloar a minha escama no Quiet Room...O motivo que poderia me faltar para considerar um rato traidor como Jeremy um inimigo.

Aquele nome despertava uma vaga lembrança no jovem, já havia ouvido falar sobre o Quiet Room Club antes, um lugar um tanto famoso no submundo de Los Angeles. O pouco que sabia era que aquele era um território neutro e restrito, frequentado tanto por Caçadores quanto por alguns Agentes da Bureau, mas que até então nunca tivera certeza se realmente existia ou se era apenas boataria. Aquilo só confirmava que seria um trabalho fora do comum, algo bem além do que matar alguns zés ninguém e viciados. Um grande risco que trazia uma grande recompensa junto!

- Você poderá encontrá-lo no Quiet Room daqui a dois dias, é quando o leilão irá acontecer, de acordo com meus informantes - completou girando por fim a garrafa de forma que o rótulo ficasse voltado para si. Recostava-se novamente, pendendo novamente as mãos na mesa.

Era tomado por uma súbita surpresa ao ouvir o jogo proposto por Zora, sua expressão transparecia certa diversão no concordar silente com aquilo, apenas balançando a cabeça positivamente. Escutava atentamente com um sorriso no rosto as "regras" ditadas pelo ruivo, para então pensar um pouco na resposta que daria a seguir. Um curto silêncio se fez entre ambos, sendo cortado apenas pelo resmungo inteligível de um dos clientes no bar. Mr. Monday retirava do bolso um celular e após desbloqueá-lo buscava por algo de maneira tranquila, deixando escapar uma pequena interjeição quando, ao que parecia, havia encontrado aquilo que tanto procurava. Pousava o aparelho sob a mesa e o empurrava na direção de Zora, que podia ver na tela brilhante uma foto de Mr. Monday em alguma ilha paradisíaca, abraçado com uma bela garota de cabelos longos escuros e olhos redondos em um verde intenso e hipnótico. Zora podia deduzir que aquela era a namorada ou esposa de Monday, dava a intimidade que era transmitida na imagem capturada.

- O nome dela é Aytana - respondeu com uma improvável ternura na voz, de maneira simples e direta. Como forma de demonstrar que aceitava os termos daquele vindouro acordo. Pegava o celular de volta, guardando-o em seguida, para então reservar um momento para pensar na pergunta que lhe cabia. Não se demorava nesse pequeno afazer, uma vez que antes mesmo que tivesse a chance, havia telegrafado em sua face qual seria o questionamento o qual desejava ter respondido.

- Qual é a história por trás dessa máscara? - perguntou de maneira curiosa, expressando um luminoso sorriso vulpino. Aguardando pela resposta apenas para então apanhar a garrafa e por fim abri-la, apontando para Zora - Isso significa que temos um acordo?

Mr. Monday tomava um curto gole de cerveja. Aguardava pela confirmação daquele pacto entre cavalheiros, acertando quaisquer outros pormenores e questionamentos de Zora antes de deixar o local. Pouco tempo depois, o homem no balcão também se retiraria e Zora ficaria novamente na companhia de seu tio.

 

Thomas Torres

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Zora Ideale
corno desalmado
Temos um acordo sim, mas primeiro devo te contar a história.

Zora parava por alguns segundos olhando pro nada, respirava e continuava, -Tem dois motivos, o primeiro é porque não é bom para um assassino ficar sendo visto por aí, e em segundo...
Zora se via impressionantemente incomodado, como se resgatasse algo profundo em sua lembrança, algo que ele gostaria de ter esquecido, -Era uma noite de sábado, estava frio mas de certa forma agradável, uma fraca chuva caia no céu, eu estava arrumado com terno e tudo, em uma festa de gala. Eu era mais novo, quando vi uma mulher descendo as escadas, cabelos loiros, um batom vermelho vivo como fogo, salto alto combinando com o seu vestido prateado, olhos verdes claros, e uma maquiagem linda, ela completava 20 anos naquele dia.

Zora parava por um momento para respirar e terminava sua cerveja, colocando sua máscara de volta e visivelmente um pouco triste, -Sabe que eu acho que eu nunca vou esquecer dela?, Zora dava uma risada curta melancólica, com um pouco de água em seus olhos. -Você resgatou uma história triste ein Mr. Monday., Zora pigarreava e continuava, -Foi a primeira pessoa que eu matei. E antes dela morrer ela olhou nos meus olhos, e a última coisa que ela viu foi meu rosto, por isso que eu uso máscara, assim as pessoas pensam em seu assassino de uma forma diferente, e elas não morrem me amaldiçoando.

Zora terminava o acordo e ia até o balcão, meio abatido ainda, essa lembrança nunca era boa pro Zora, -Isso ai tio, vamos fazer um dinheiro de verdade hoje, eu vou me preparar e ir até o local que o Mr. Monday me indicou.

Zora iria se recompor e esperar a tarde antes de ir pro Quiet Room, o trabalho era fácil em tese, roubar a escama e matar o traidor. Chegando lá observaria a segurança do local e tentaria achar o traidor, isso se me deixassem passar pela porta da frente, caso não deixassem procuraria por outra entrada, mas antes esperaria um bom momento de noite, enquanto isso apenas observaria o local

sucumba
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Baby Gengar

Baby Gengar
Narrador


Os olhos de Mr. Monday reluziam como vitrais. Imóveis e impassíveis. Parecia que nem mesmo piscava - se o fazia, mal se podia perceber - absorto por aquela memória que Zora compartilhava. Não sabia dizer o quão precioso era encontrar um assassino capaz de demonstrar alguma emoção. Ele próprio jamais havia tirado uma vida, tampouco presenciado quando o brilho da vida esvanecia, entendia muito bem sobre tudo aquilo dado a natureza de sua ocupação, mas ainda assim se intrigava com o garoto de cabelos ruivos e a história por trás do sádico sorriso que lhe fazia vez de máscara. Não o apressava, silente deixava que tivesse seu próprio tempo em contar aquela história que parecia mexer tanto com seus sentimentos.

Ao final, ergueu sua cerveja de maneira sutil na direção de Zora.

- Um brinde a mulher de vermelho e aos pecados que carregamos - exclamou de maneira respeitosa, esboçando um sorriso de lua minguante antes de sorver do líquido amargo.

Um acordo era firmado entre Zora e Mr. Monday, do tipo que fazia Shimira sorrir como uma criança no natal. O olhar sempre astuto do velho esquadrinhava o caminho da porta, por onde Monday saida, até o balcão. Acompanhando a aproximação de Zora um tanto abatido, porém, pronto para fazer algum dinheiro de verdade. O que significava uma palpável comissão para ele próprio. O observou com atenção, abrindo seu pequeno caderno de anotações e ali rabiscando algo com uma expressão carrancuda. Estranhava o fato de Zora não ter comentado detalhes sobre o serviço, principalmente sobre o local. Afinal, aquele homem era bastante incomum quando clientes normais daquele tipo de serviço. Porém, nada comentava, uma vez que era Zora quem mandava agora.

- Esse cara parece um peixe grande, garoto! Espero que tenha um bom plano para lidar com o que quer que ele tenha pedido - disse com severidade. Para então deixar escapar um sorriso de canto de boca - Um figurão cheio de grana hein, vamos acertar na loteria dessa vez hahahahaha - completou com um bom humor costumaz, batendo no balcão para que Heather lhe servisse duas doses de uísque. Que prontamente tomava em uma golada, batendo em seguida nos ombro do garoto como se lhe desejasse boa sorte. Afastando-se pensativo, alisando sua barba enquanto fitava a porta por onde Mr. Monday havia saído. Era como se algo para ele não fizesse sentido.

Optava por aguardar algum tempo antes de dar início a sua missão, tempo este usado para planejar o seu curso de ação. Seu desejo em fazê-lo de forma rápida demonstrava certa ingenuidade. Mr. Monday havia lhe enviado a foto e localização do alvo por um celular não-rastreável, necessitaria usar o transporte público e caminhar um pouco para chegar ao local, visto que este estava localizado em uma parte mais afastada da cidade, porém, não menos movimentada. Ainda distante já podia avistar o majestoso edifício com arcos opulentos e um requintado letreiro prateado onde se lia "The Quiet Room". Sua arquitetura remetia aos luxuosos hotéis da década de 50, com jardins bem cuidados e luzes convidativas. Zora percebia de pronto que não seria simples entrar naquele local sem convite. Havia um esquema de segurança forte, com diversos guardas em ternos cinza atentos enquanto aos carros de luxo que iam e vinham do lugar. Por cautela, o ruivo aguardava até o anoitecer do outro lado da rua, observando a dinâmica daquele local. Também notava que o movimento se intensificava, prováveis convidados para o leilão que ocorreria, podia identificar até mesmo alguns agentes da Bureau ali.

Em uma observação mais apurava, percebia que uma vez que os convidados chegavam, era apresentado um cartão negro pouco maior que um cartão de crédito, que era verificado pela segurança com um leitor e só então podiam entrar. Em meio aquelas pessoas que chegavam, pode notar uma garota que lembrava vagamente aquela da foto mostrada por Mr. Monday, saindo de um belissimo carro esportivo vermelho e entrando no Quiet Room após ter seu cartão verificado.  

Quantos aos arredores, verificiava que em ambos os lados haviam prédios, bem menos chamativos - talvez fossem somentes galpões ou escritórios, nada aparentemente fora do comum - assim como ruas laterais que podiam levar a um ponto de acesso para o Quiet Room, se conseguisse subir em um deles e saltasse por eles para dentro dos muros do sofisticado clube. Havia a possibilidade de tentar dar a volta e verificar a parte dos fundos da construção, porém ainda não sabia como se dava a segurança naquela parte. Ou ainda uma terceira via que pudesse lhe fazer mais sentido. Cabia a ele uma decisão, enquanto a tomava podia perceber cada vez mais carros de luxo chegando. O evento seria maior do que podia imaginar.




Um pouco antes no Konoyo Bar...

O homem saida do bar, com a porta se fechando gentilmente a suas costas, caminhava de maneira elegante alguns metros até um beco, onde esperava a chegada de outro homem de aparência rude e perigosa. O observava com um sorriso, retirando algumas cédulas altas da carteira e o entregando como pagamento. Este que o agradecia com um sorriso que mostrava um dente de ouro entre tantos outros amarelados, fazendo um breve aceno com a boina que usava. Indo em embora em seguida.

Sozinho naquele beco, o homem retirava seu trench coat e o jogava junto da carteira de couro em uma lata de lixo próxima. Caminhando com as mãos nos bolsos enquanto assobiava uma canção qualquer alegremente.    



Off: A cena que se inicia após a marca  de divisão  é um extra, não sendo interativa. Apenas para ir enriquecendo mais a narração com detalhes a mais da história. Espero que não ligue por eu ter dado um nome ao bar XD


Thomas Torres

Thomas Torres
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Zora Ideale
corno desalmado
Zora parava e pensava, a alternativa de entrar pela porta da frente simplesmente não iria dar certo, falsificar ou obter este cartão não era algo que ele podia observar acontecendo. Os carros luxuosos eram guardados com caçadores certamente, então um ataque aos mesmos era impossível sem considerar o suicídio, sair entrando matando todo mundo também era inviável, o lugar era muito protegido pra simplesmente entrar.''

Quebrar alguma das paredes e entrar a força não era possível já que faria muito barulho, os prédios ao lado poderiam dar alguma assistência mas o lado dos fundos era uma opção a se considerar. Chegando ao lado dos fundos Zora observaria a movimentação, câmeras e guardas. Se o pessoal da segurança estivesse ali também não seria possível entrar. Caso não tivesse nenhuma alma viva lá a entrada era mais fácil mas com certeza não seria o caso.

Usando de sua agilidade e força Zora escalaria o prédio a direita do estabelecimento, enfiando seus dedos no concreto para garantir o apoio, e fazendo alguns buracos nas paredes. Do alto observaria as janelas do local, qual delas seria a certa para ele pular, sempre seguido das sombras, atingir o local onde eram guardados os itens da exposição seria bom se não tivessem seguranças lá.

Vendo aonde era o menor movimento Zora entraria, ali procuraria pelo traidor, e seus seguranças, ele tentaria não ser visto, mas de modo que se misturasse no local mesmo que suas roupas não ajudassem. Quando encontrasse algum rastro do traidor observaria os seguranças dele, e analisaria a movimentação deles de longe, esperando que eles entrassem em um local mais reservado do evento, onde teriam menos pessoas, ou melhor, apenas eles.

Antes do último dos seguranças entrar no local Zora usaria sua técnica de uma esquina de um dos corredores e atiraria uma das 3 flechas na nuca do segurança desavisado, seguraria a porta do local (se tivesse uma) e abriria ela usando sua técnica mais 2 vezes direcionando as 8 flechas uma para cada segurança, mirando pontos vitais e pernas, se tivessem menos do que 8 seguranças no local ele distribuiria as flechas de acordo com as que não acertaram ou nos menos machucados. Agora imobilizado na porta n poderia fazer nada a não ser falar.

-Eu vou falar só uma vez, sumam daqui, diria isso para tentar intimidar os seguranças, caso não funcionasse eu só precisaria sacrificar um pouco da minha vida



sucumba
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Baby Gengar

Baby Gengar
Narrador


Dando a volta até os fundos daquele lugar, Zora se deparava com alguma movimentação. Muito menor e pouco menos organizada do que a vista na entrada. Algumas vans brancas estavam paradas, sendo descarregadas por funcionários. Grandes caixas e engradados eram levados para dentro em carrinhos de carregamento - provavelmente insumos para um festivo jantar dos convidados - dezenas de pessoas iam e viam apressados, enquanto outras conferiam tudo com atenção impar. A segurança ali não era tão forte quanto o ruivo havia visto anteriormente, ainda que houvesse algumas câmeras aqui e acolá. O que não seria um problema, visto que o local era propício a ter alguns pontos cegos, como bem notava em uma observação mais apurada.

Porém, optava por uma abordagem pouco ortodóxica. Utilizando seus dons de Caçador, Zora se agarrava a lateral do prédio ao lado e de lá pulava para o pátio interno do Quiet Room. De onde estava, não havia como distinguir a movimentação ou posição de objetos dentro do prédio. Uma vez que as amplas janelas se ofuscavam com o que pareciam ser pesadas cortinas, sendo mais seguro um pouso no que parecia ser o jardim do local. Abrigava-se nas sombras de um grande arbusto delicadamente recortado para se parecer com uma esfera densa, dali podia ver parte da movimentação de outrora. Alguns guardas que patrulhavam e funcionários ainda a descarregar as vans.

A sua frente havia uma área plana repleta de plantas ornamentais e arbustos como aquele em que estava, sendo parcialmente iluminada por postes de luz a cada 5 metros de distância, além da luz emitida do interior do prédio. Ao longe podia ouvir um vozerio dos funcionários trabalhando, enquanto seguranças faziam a ronda pelos caminhos de pedra lisa que se seguiam pelo jardim. Podia ver dois deles mais próximos, indo em direções opostas, como bons pares, se encontrando em determinado ponto e então seguindo caminho.      

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