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[Teste/Filler] Ato zero - Caçada em família

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Sun'Violet Azaskry

Sun'Violet Azaskry
Narrador

Sun'Violet Azaskry
The Sunny Sniper is here to hunt
Armas estiveram em minhas mãos muito antes do meu despertar, elas eram como linhas enaltecidas pela aventura que sustentavam o tênue vínculo com meu pai. Ele sempre foi um pouco distante, arredio, parece um pouco do traço masculino este seu orgulho firme que mal lhe permite mostrar afeto. Toda esta distância porém, parecia esvair-se quando estávamos caçando juntos, ele sempre foi aficionado pelo esporte, tomando todos os cuidados legais para não ter problemas com a prático, salvo a sua conduta de levar uma menor com ele.

Eu, é claro, não reclamava desta pequena quebra de lei. No carro com a brisa árida no rosto afastando bem sutilmente o calor intenso da savana africana, meus olhos brilhavam com os encantos que aquela terra tinha a oferecer. Meu pai era um homem esbelto, possuía em torno de um metro e oitenta e cinco, um físico considerável e portando aquela CZ 550 firme em sua empunhadura, consigo hoje ao relembrar estas memórias compreender a razão de minha mãe ter se apaixonado por ele. Apesar dos pesares, ele era e é ainda um homem realmente charmoso.

- Pai? Posso? Perguntava empolgada como qualquer criança inocente, apontando para o rifle de mesmo modelo mais abaixo. Ele por sua vez, olhando para mim e para o motorista que fazia um gesto de abaixar seu chapéu com um sorriso, logo me entregava aquela arma para que eu pudesse também carregar uma. Era como se Donaut, o nosso guia, simplesmente entregasse a mensagem ao seu amigo de longa data apenas com o gesto, algo como "não vi nada e não sei de nada". Aquela arma tinha quase o meu tamanho, era um pouco pesada, mas conseguia empunhar e apontar com alguma dificuldade. - Bang!

O esboço com a boca do som de um arma, mal feita e replicado pela mente de uma criança depois de ouvi-lo diversas vezes arrancava algumas risadas dos demais. A paisagem continuava exuberante, no caminho vimos algumas hienas, algumas gazelas, dentre outros animais protegidos os quais ignorávamos. O objetivo eram antílopes, permitidos naquele momento e mais abundantes, impalas em suma. Animais extremamente rápidos que podem superar a velocidade de um carro com certa facilidade, alcançando incríveis noventa quilômetros por hora.

Aquela incursão ia sendo interrompida antes da hora porém. Em algum momento eu sentia uma dor forte na minha cabeça, como se algo estivesse sendo reescrito, fazendo meu corpo e minhas mãos tremerem, suarem frio. Tentei chamar por meu pai, mas não consegui, minha voz não saía e focado ele mirava em uma daquelas criaturas enquanto eu lhe estendia a mão, sofrendo um breve lapso de consciência caindo com a arma para fora do veículo. "Kapow!" O som do tiro atravessava a selva ecoando pelo ambiente vasto, abafando o som que fazia ao bater contra o solo.

O carro afastava-se enquanto eu arfava no chão, ofegante, soprando a areia do solo pra longe. Algum tempo após levantei-me com dificuldade, parecia que centenas de informações corriam a minha mente ao mesmo tempo, analisando as coisas ao meu redor com certa frieza, ponderando várias hipóteses, rangendo os dentes com o soar do eco de várias vozes, as minhas vozes. Era como se eu estivesse mais... inteligente? Não sabia ao certo explicar, o mundo também parecia sutilmente mais nítido, como se eu pudesse sentir as coisas mais vivamente e o machucado da queda não parecia tão feio. Em verdade, não havia machucado algum.

- O que é isso? Me pergunto olhando a minha mão, avançando sobre a arma para pegá-la olhando os arredores com certo temor enquanto o veículo ia fazendo-se um ponto no horizonte alaranjado. Sair dali seria algo tolo e ficar também, me lembrava de forma tão precisa que era assustadora que o grupo de hienas que vi anteriormente caminhava na mesma direção que nós, possivelmente, atraídos pelo cheiro dos antílopes que nós também caçávamos. Os primeiros tiros não foram um sucesso, mas, certamente se eles continuarem disparando terão e o sangue apenas aceleraria a atenção de outros predadores vindos de origens próximas à nossa partida.

Fiquei. Não havia outra escolha, mergulhar na savana deixaria meu rastro apagado e dificultaria eles me encontrarem quando retornassem, o que não devia levar tanto tempo. Minutos? Uma hora passou-se, meu pai era um homem realmente apaixonado pela caça, não era tão estranho pensar que ele não me perceberia ali. Não é que ele não me ame, mas, acredito que ele certamente ame mais o seu esporte que à mim, como também o escolheu mediante as reclamações de minha mãe. As hienas por outro lado pareciam estar menos interessadas em esperar tanto tempo, os sons de suas "risadas" eram audíveis e eu sabia um cerco ia sendo formado.

"Kapow!" Um som de tiro ao alto era feito, afastando-as temporariamente. "Este som poderia ter sido útil mais cedo" era um pensamento que passava minha mente, mas, apesar de pensando mais agilmente era uma criança, faltava experiência e ideias como aquelas poderiam chegar de forma um tanto tardia. Não duraria muito para que elas retomassem a sua aproximação, esgueirando de forma rotativa a sua pequena presa humana. Um salto, uma reação quase em reflexo e jogava a mesma com uma força que me assustava. Considerando padrões altos, não era como se eu fosse o "Hulk" em pessoa, mas certamente transcendia os padrões humanos comuns.

Meu susto era grande, o delas também que pareciam fitar curiosas sua companheira ser redirecionada. Sua presa não parecia mais tão "frágil" e elas tornavam-se mais cautelosas. Bom? Não, seus ataques tornam-se mais arredios, velozes, buscando oportunidades mais peculiares. Uma consegue pegar momentaneamente minha panturrilha, antes de ser golpeada na cabeça e recuar com o coldre da arma. O que era para arrancar parte de mim, causou pontos ensanguentados, mas bastante levianos mostrando que a queda de antes não foi apenas sorte.

"O que está acontecendo comigo?" Era impressionante que eu conseguia pensar naquilo em uma situação de tanta angústia, uma energia parecia correr o meu corpo, assumindo a minha carne, vibrando, uma coisa que eu nunca tinha sentido. Elas saltavam e eu deslizava lateralmente em um breve salto, relativamente rápida, erguia a arma e dava um tiro firme, quase não sentindo o coice. Errava. Puxo o gatilho, atiro outras quatro vezes para conseguir atingir uma delas. Agradeço por um momento por ter roubado munição que meu pai tinha usado em uma caçada perfeita. Era um troféu para mim, ele tinha usado apenas um tiro daquele e tinha acertado, por outro lado, como um pente usado, isto me deixava com uma bala faltante, me dando mais quatro tiros.

Atiro uma, duas, três, pego outro na quarta vez. Mal parecia que diminuíam os seus números, mas, elas estavam cada vez mais incertas, acuadas. Pelos barulhos dos tiros que as fazia saltar para trás, perfeitamente ritmados com cada vez que assumiam uma nova coragem, comprando tempo, o tempo para que alguém me resgatasse. Eu ouvia o som bem longe de um jip, sem a certeza que seria aquele que estava o meu genitor. Aquilo ascendia ao mesmo tempo uma esperança, mas também desespero. Estava longe de mais e eu não tinha mais balas para assustá-las, uma salta e quando golpeio com a arma usando-a tal qual um bastão prende por seus dentes enquanto esta avança cruzando caminho ao meu.

Meus olhos firmes em uma que parecia começar uma investida tremiam, minha mão levanta-se à frente quase por instinto. Era como se houvesse um outro rifle ali, um décimo tiro. Um delírio ou um novo começo? Uma fonte tórrida de energia que incandescia em meio aos prelúdios do deserto noturno surge, como uma chama cessa os movimentos da fera e um disparo intenso de um projétil feito inteiramente de manda avança na criatura dilacerando por sua face e rasgando as suas entranhas. Meus olhos furiosos como os de um animal fitam as demais em frenesi enquanto estas recuam. As últimas coisas que me lembro é da minha perna fraquejar e meu corpo começar a cair, o vislumbre da luz de um farol e a voz assustada de meu pai. "Filha? O que houve aqui? Tem um caos e criaturas estranhas saindo de alguma coisa..."

[Teste/Filler] Ato zero - Caçada em família 1c1367edd6f8cbde4017b6177fe5928e552705d2

Minha vida nunca mais foi a mesma desde então, como dizia o ditado, filha de caçador...

Boom!
The word is just small to me.

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