Nome: Ari Sha Hwang
Rank: E
Classe: Curandeira
Sub-Classe: Xamã
Gênero: Queer
Idade: 26
Altura: 1,62
Peso: 50
Tipo Sanguíneo: O-
Localização: Seul - Coréia do Sul
Origem: Bangkok - Tailândia
Força: 9
Inteligência: 61
Agilidade: 10
Sentidos: 10
Vitalidade: 10
Moradia:
Perícias/Maestrias:
+ Cirurgiã
+ Condutora - Moto
+ Aptidões especiais - Socorrista
+ Botânica
+ Sangue Frio
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Rank: E
Classe: Curandeira
Sub-Classe: Xamã
Gênero: Queer
Idade: 26
Altura: 1,62
Peso: 50
Tipo Sanguíneo: O-
Localização: Seul - Coréia do Sul
Origem: Bangkok - Tailândia
- Imagem do Personagem:
- Imagem Secundaria:
- Aparência:
- Ari Sha é uma mulher que, apesar de nascida em outra nação, honra o sangue coreano de suas veias com longos fios castanho escuro extremamente lisos, olhos arredondados em um tom castanho mel e um corpo esguio com formas bem desenhadas, mas pouco marcadas.
Ao longo de sua pele diversas tatuagens lhe cobrem, as mais chamativas uma dragão cauda de peixe em suas costas e outro vermelho em seu braço direito.
- Personalidade:
- Uma mulher estudada, seu humor de bem com a vida que transparece por seu sorriso e expressões leves não condizem com todos os anos dedicados desde sua infância ao estudo da medicina, tornando-se pós graduada, especialista em cirurgias de emergência e primeiros socorros levando seu conhecimento ao campo onde foi necessário.
Não faz isso por ser uma boa pessoa, longe disso, seus olhos mel enxergam o mundo como distorcido, baseado nas força dos estúpidos, sendo inclusive ela em seu despertar uma rank E, nunca chegaria a ser tão boa curando como alguém de rank maior mesmo sendo tão dedicada. Suas boas ações são mais algo de costume do que de fato algo que parte de seu emocional questionável.
- História:
- A voz branda que saía da televisão ao canto daquele quarto aos poucos trazia sua consciência de volta, levantando-se com dificuldade, apoiando-se no lençol bagunçado da cama com seus braços ligeiramente esguios. Seus olhos vibravam, um deles fechando-se com a luz e sua cabeça girou inconscientemente. O nome Hwong citado pela jornalista faz com que erga seu pescoço fitando a tela com dificuldade, Jhin Jix Hwong, médica e aventureira renomada aproxima-se de tratamentos mais eficazes para o mal causado pelos portais.
Uma risada escapa de seus lábios, balança seus ombros, por um instante observa a loira deitada ao seu lado, indo embora sem acordá-la. Sequer sabia o nome de quem lhe fez companhia ali. O gosto amargo da ressaca em sua boca era compensado pelo vento forte enquanto atravessa a cidade de Seul em sua moto, uma GD 250 Hyousung acinzentada, assim como seu capacete.
Quando finalmente chega em seu apartamento, metodicamente organizado, preenchido por medalhas de latão e fotografias obtidas por todo o mundo. Seus dedos deslizam pela parede, tocando as imagens, vendo as crianças que cercaram e deixando sua mente correr até aqueles dias. Ainda lembra-se do nome da garotinha, mesmo que esqueça-os com facilidade, Laura. Ela tinha um tumor que precisava ser operado, mas não tinha recursos para pagar e a saúde pública local demoraria de mais a ajudar-lhe, seu pai era um tatuador viúvo que dava de tudo pela sua filha.
O sabor da inveja daquele pai caloroso era semelhante ao que estava sentindo agora, ainda assim, tocada por aquilo ela mesmo assumiu os riscos dos procedimentos, alugando com a ajuda do homem um lugar e realizando o feito. Ainda recebe mensagens de agradecimento da pequena, assim como de outros que souberam do caso pedindo o mesmo tipo de auxílio, os quais sempre que pode concede.
Mais a direita, outra imagem remetia uma de suas visitas a China, um conflito civil interno que teria deixado muitos feridos. Não era ninguém, como Laura ou como ela própria, eram a margem da sociedade fora dos holofotes e ninguém foi mandado ali para ajudá-los. Passou alguns meses tratando os enfermos, cuidando das escoriações sofridas e medicando o quanto podia fazer. Aquele incidente lhe rendeu uma de suas medalhas de latão também pelos serviços prestados, nada mais. O crédito de “salvar” aquelas pessoas ficou com caçadores que apaziguaram a situação e ela nunca foi citada em nenhuma reportagem.
Ao mesmo tempo, retirando suas roupas, dirigindo-se ao banho, deixando suas várias tatuagens à mostra, duas em especial são evidentes, tocando ela até a do dragão por um tempo lembrando-se da família brasileira. Cada tatuagem vem de uma de suas aventuras, daquelas duas esta e o dragão peixe em suas costas. O longo banho porém é interrompido pelo som da porta abrindo-se novamente.
Saindo, enrolando a toalha no corpo e procurando perceber quem era antes de falar qualquer nome, acaba por ver quem lhe era mais desagradável. - Jhin Jix, o que faz aqui? Incessantemente procurando algo na estante, acalma-se apenas quando recolhe um pen drive que estava ali, aparentemente irritada. - Não te disse para devolver quando terminasse de usar?
Apesar do tom grosseiro, não retrucava, temeria fazê-lo na verdade. Sabia como sua família podia ser doentia com o poder, aquela era sua irmã, mas mal olhava para si. - Eles perguntaram de mim? O pai e a mãe? Diz com uma voz que apesar do tema, mal carrega algum sentimento, vazia. - Por que perguntariam? O som da batida da porta finaliza a conversa. Já se fizeram dois anos que esteve fora até o mês anterior, quando concluiu seu pós-doutorado em campo e retornou a Coréia, esse era o porquê.
Levantou-se naquela tarde, após uma manhã mal dormida e corpo dolorido. Seu diploma seria liberado na data presente, porém ela recusou-se a pagar por festa ou formatura, ciente de que não teria ninguém para vê-la ali, ou, pelo menos não que para ela seria mais importante. Deste modo restava apenas seguir novamente com sua moto o caminho até o campus, vagando pela cidade tomada pelos rostos do caçadores famosos e produtos voltados para eles com quantidades exorbitantes de dinheiro que ela sequer tinha expectativas de almejar.
Mesmo o campus possuía o mesmo clima, ainda pior para ela, o nome Hwong estava por todos os cantos por ali. Médicos renomados por gerações, curandeiros após o início dos eventos fantásticos. Retirou seu diploma, preparando-se para deixar o prédio quando o som de chuva despertou seus instintos, fazendo-a tirar seu capuz apenas para ver o horizonte preenchido pela queda densa de água.
- Oi, você sumiu hoje de manhã, aconteceu algo? A loira de antes também era uma estudante dali, para seu azar. Ela não lembrava disso, mas na noite anterior ela havia contado que era uma caloura em medicina, que sonhava em ser neurocirurgiã. - Nada de mais, apenas fui me arrumar para buscar meu diploma. Parecia entusiasmada a parceira da farra de antes, parabenizando-a e por algum tempo mantiveram essa conversa. Sempre evitando ter de falar o nome, já que não o lembrava.
- Hwong!? Tipo a das notícias!? O tom assustado se dava quando a garota finalmente percebia seu sobrenome no diploma, mostrando-se empolgada. Outra voz porém, uma que também lhe era conhecida interrompia, passando por elas sem nem mesmo olhar e saindo acompanhada por chofer de paletó. - Não confunda essa fracassada com a nossa família.
Após aquilo, alguns momentos de silêncio dariam-se antes de a carismática caloura quebrá-lo. - Que arrogante. Ambas riram juntas com a frase que era dita em um tom estranho de brincadeira. A chuva começava a passar, ambas desciam as longas escadas que davam na rua, secaria o banco da moto com um pano embaixo do banco da mesma e despediu-se de sua então amiga sem nome. - Se eu tivesse outro capacete levaria você, mas… Apenas era respondida com um sinal de que estaria tudo bem.
Ao som do motor pesado dirigia-se às margens de um riacho urbanizado da cidade, Cheonggyecheon, descendo ali, caminhando alguns metros antes de sentar-se em um barzinho a margem. Já estaria farta de álcool, então pedia apenas um suco de frutas tropicais, com uma temática latina que parecia mais uma sátira que real, para alguém que como ela já havia realmente visitados os países sul americanos e hispânicos antes. Mas estava saborosa e refresca um pouco seu corpo e sua mente.
Daria tudo para fugir dali e ir atrás de alguma causa pelo mundo que lhe fizesse sentir-se melhor consigo mesma, porém, naquele momento escolheria passar mais algum tempo ali. Ir em alguns portais talvez ajudar, fazer um dinheiro antes de viajar, afinal precisava arcar com os custos e nem sempre era fácil fazer dinheiro para os locais onde destinava-se. Apreciando em uma face melancólica o lugar que não nasceu, que não era seu, mas que seria o mais próximo que pôde chamar de lar.
Força: 9
Inteligência: 61
Agilidade: 10
Sentidos: 10
Vitalidade: 10
Moradia:
Perícias/Maestrias:
+ Cirurgiã
+ Condutora - Moto
+ Aptidões especiais - Socorrista
+ Botânica
+ Sangue Frio
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