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Um quarto de hotel simples, com apenas dois cômodos sendo o quarto e o banheiro. Possui as comodidades básicas, uma cama de casal, TV e ar condicionado, o banheiro é com água quente encanada típica de hotéis. Logo na entrada a um pequeno armário para guardar alguns poucos pertences e um frigobar. Todos os quartos possuem acesso a Wifi.
Suas vestimentas também não se dão nas opções mais delicadas, costumando-se vestir com roupas mais resistentes e adequadas a vida externa/nômade que leva, mas também que sejam práticas e lhe permite bastante liberdade de movimento. Adora botas, aquelas pesadas de cano médio de couro resistente, pau pra toda obra, nesta mesma linha gosta de sobretudos, pois são práticos e resistentes, e é possível tirá-los e jogar em qualquer lugar com facilidade. Também aprecia roupas curtas, afinal são mais práticas e menos quentes que outras.
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Alguém que se libertou dos deveres da vida e resolveu viver da maneira mais livre possível. Não sendo ligada a deveres, ou a planejamentos e sim simplesmente movida pelo agora, pelo presente. Preza a sua liberdade e também a dos outros, alguém que gosta de aproveitar as coisas simples sem qualquer privação. Beber, fumar, festejar, entre outras coisas.
Gosta de relaxar, e acha ainda mais gratificante o fazer após alguma tarefa bem cumprida. É alguém que viajou grandes distâncias em sua vida, viu muitos tipos de pessoas e muitos lugares de modo que praticamente não há preconceitos em seu ser. Não é muito feminina, tanto na sua forma de se vestir quando na forma de agir, alguém que senta de pernas abertas, que não percebe que está vestida de forma vulgar e que bebe até perder completamente toda e qualquer inibição. Abraça, ri, puxa para beber e soca os outros mesmo que tenham pouco intimidade, é alguém invasiva nesse aspecto, mas é apenas parte de sua personalidade relaxada e despudorada.
Adora bares, e se comporta como se o mundo fosse um grande buteco. Jogos, apostas, brigas de bar e depois sentar, fazer as pazes e voltar a beber. Sim, Eileen não guarda mágoas, afinal não ganha nada por viver do passado.
No entanto é um pouco sangue quente e acaba se animando mais nesses momentos e talvez lhe seja difícil por conta própria saber quando parar, afinal o que é a vida sem alguns arranhões e ossos quebrados? Esses saram afinal e as histórias ficam. Lutar nada mais é que outro tipo de diversão, algo para fazer seu sangue correr, para lhe dar prazer, para fazer a adrenalina correr por suas veias e a fazer sentir ainda mais viva.
Incluso nessas diversões há umas das características mais marcantes dela a de não possuir a capacidade de deixar os outros quietos ou isolados na sua, afinal… Ficar sozinho é tão triste não é mesmo? Desse modo vocês podem sempre contar com Eileen para serem arrastados para uma boa festa.
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A morte da mãe de Eileen havia sido um golpe duro demais para ele e por isso algo mudou em seu interior. Não entenda errado, ele sempre havia sido rigoroso com a educação de Eileen, mas após sua aposentadoria forçado pode-se dizer que ele surtou realmente.
Nessa época, já com 7 anos, Eileen começou a ser treinada por ele. Seu pai era daqueles que acreditava fielmente ao fim do mundo, que os fins dos tempos chegariam logo, algum tipo de apocalipse e que para tal precisavam estar preparados. Uma fazenda, estufas subterrâneas, bunkers, estocagem de alimentos, habilidades de caça e sobrevivência, defesa pessoal entre muitos outros treinamentos… sim, a infância de Eileen havia se resumido a isso por causa do seu pai paranóico, todavia…. Isso piorou.
O surgimento dos portais pelo mundo fez seu pai realmente surtar por ter chego a constatação que ele estava certo e bem… Estar certo foi demais para ele e também para Eileen que se viu ainda mais cobrada nos anos seguintes.
Isso se seguiu até que a jovem alcançou seus 14 anos de idade, momento o qual não aguentava mais tudo aquilo e fugiu de casa. Estranhamente todo o treinamento que seu pai lhe havia feito passar tornou-se agradavelmente útil nessa situação. Sabia se virar muito bem, se defender, conseguir comida, água, e locais para dormir.
Continuou a crescer e a viajar o mundo, arrumou uma moto e começou seu estilo nômade de vida deixando a alemanha em direção as vastas terras da Rússia.
Outros cinco anos e meio se passaram assim, até que ela mesma despertou. Desse momento em diante sua vida acabou mudando, afinal… As brigas de bar já não davam mais aquela emoção que davam antigamente, já que humanos normais nada conseguiam lhe fazer.
Nesse época estava na china e decidiu dali seguir para a coreia. Vendeu sua moto e comprou uma passagem de avião para chegar mais rapidamente… Bom, seria o que ela gostaria que vocês pensassem, mas na verdade a moto pegou fogo na estrada e ela embarcou clandestinamente em um navio e assim chegou na Coreia.
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