• Rastreio
• Caça
• Camuflagem
• Monstrologia
• Mineração
• Maestria com armas brancas médias(personal attribute)
Um local razoável para acomodar os objetivos de dois rank C e guardar os itens que obtem, ou, que conseguem por meios mais hediondos sem levantarem maiores suspeitas.
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Seu corpo não possui formas exageradas, seios medianos e um glúteo ligeiramente farto, cintura fina exaltada pela sua altura acima da média em ênfase a sua etnia, ombros sutilmente largos e um balanço invejável entre suas formas em perfeita harmonia. Até certo ponto isto é intencional em uma tentativa intencional de manter seu corpo sempre em forma para obter êxito em suas missões sem maiores dificuldades, não descuidando-se apenas por alguns poderes que ganhou após os aparecimentos de portais.
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Não há comidas favoritas ou as que não goste, não sabe ao certo se algumas coisas são divertidas ou está indo com a maré, apenas sabe que no mundo há apenas outra coisa que faz ela sentir-se viva que não os assasinatos: Adam Todesfall, seu marido. Bem, ao menos dentre suas próprias crenças ambos são casados. Ainda que sejam nuances simples de seu humor, ele consegue fazê-la ter vontade de rir, entregar-se ou, as vezes de bater e morder até que ele sangre. Lhe satisfaz que ela não precise nem comunicar-se as vezes para que seja compreendida.
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Eu podia claramente vê-la arfar em descontentamento. A verdade é que provavelmente ela não sabia ideia do que os gestos que fiz queriam dizer, nunca houve exatamente uma preocupação por parte dela em aprender a entender a forma como eu me comunicava, me obrigando por vezes a andar sempre com um pequeno bloco de notas no qual poderia escrever o que ela precisasse saber. Talvez eu deveria agradecê-la por este hábito, é consideravelmente útil em um mundo onde pessoas como eu são marginalizadas. - Escute, tente não envergonhar seus irmãos. Na verdade, não faça nada entendeu? Se não souberem que você é... Bem, isso seria melhor pra você também.
Naquele momento todos faziam silêncio, eram como eu. Meu pai covarde de mais para confrontá-la, meus irmãos que preferiam não se envolverem e perder os privilégios que tinham por serem "normais". Nem mesma eu, algumas pessoas sentiriam-se frustradas, irritadas, eu apenas queria voltar a ver o movimento das coisas desinteressada nas palavras de qualquer um dos presentes. - Não sei por quê perco meu tempo... Podia ouvi-la balbuciando enquanto terminava o percurso encostada ao vidro até o meu primeiro dia de aula.
Por algum tempo não houve nada expressivo por ali, algumas pessoas aproximavam-se, outras zombavam, nada além de um limite que poderia me trazer lesões ou empecilhos físicos. Eu não tinha vontade de retrucá-los tal qual eu não tinha vontade de aproximar-me das pessoas que tentavam ser gentis. Os olhos de pena com que elas me encaravam não pareciam tão diferente pra mim dos que perguntavam onde eu tinha guardado a minha língua ou qualquer outra provação feita por pirralhos. Algumas vezes eu brincava fazendo sinais de coisas bastante hostis, não era exatamente divertido mas, podia compartilhar da sensação de ter o mesmo ponto de vista deles. Quando eles não entendia eu os mandando morrer, falando um eu te amo aleatório ou simplesmente dizendo a primeira coisa que vinha a mente por sinais, eram eles que pareciam deficientes aos meus olhos, surdos pela falta de compreensão.
- Neh-neh, abaixa aqui, vocês ouviram falar do Shiro-kun? Ele é tão gato, acho que eu to apaixonada. Anos haviam passado-se após aquilo, dos sete anos da imersão escolar até os quatorze anos com os quais me encontrava. - Assim tão rápido Ichigo? Eu continuava não entendendo as pessoas, até certo ponto talvez eu as invejasse, sendo capaz de falar de amores e desejos daquela forma enquanto eu apenas continuava tomando meu suco de morango. - Sora, você não entende, ele é tão tudo. Cuidado para não se apaixonarem também, ninguém resiste. Posso ouvir um risinho quase de afronta vindo de Sora. - Até a Haru-chan? Ergo meus olhos, fitando-a, nunca entendi o propósito de criar uma apelido em cima de meu sobrenome, afinal ela considerava-se íntima ou não de mim?
Caminhando pelos corredores recordo aos poucos a conversa que acontecia na sala de aula em horário livre. Um garoto capaz de fazer sentir e o questionamento se até eu poderia ser afetada, como era mesmo o seu nome? - Ai! Um voz masculina ressoa enquanto o mesmo cai ao chão após nos chocarmos. - Não olha por onde anda? Ele me pergunta irritado enquanto ergue os olhos aos meus, dentre os padrões escolares ele seria o tipo galante, ainda que eu fosse bem alta mesmo em relação aos garotos ele tinha a mesma altura que eu e um ar prepotente. Shiro? Questiono em auxílio do bloco de notas lembrando-me da descrição de antes, ainda que, não parecia o caso que seria ele capaz de provocar-me algo como antes foi citado. - Te-tem sangue na sua testa!?
Enquanto eu sequer havia percebido até que o garoto me alertava, levando a mão ao supercílio podia notar um corte oriundo do choque. Até mais prestativo que o comum, o garoto leva-me a enfermaria, permanecendo inclusive enquanto a profissional local fazia um pequeno curativo. - Nos conhecemos? Digo, você escreveu meu nome antes. Então era mesmo ele, o garoto por quem todas apaixonariam-se e eu continuava não entendendo, em minha frente. Por que ele estava tão vermelho? - Sa-sabe, você não quer ir na festa da Mako comigo? Eu não tinha nada a perder, ou, ao menos eu pensei assim quando aceitei ir a festa de uma amiga com ele, Mako Ichigo.
Foram dias em que fiquei sozinha durante o almoço, em que minhas mesas apareciam pichadas ou sabotadas sem eu sequer entender a razão. Mais tarde entenderia que aquilo era uma retaliação ao fato de ter sido convidada, ciúmes jogados em mim, sentimentos que eu nunca havia sentido e por isso não podia assimilar suas origens. Isto durou até o dia em que o grande evento estaria marcado, eu e o garoto modelo indo juntos a uma festa realizada por minha agressora desconhecida.
Ele estava super arrumado e eu vestida com as roupas usadas de meus irmãos. Como eles sempre recebiam coisas luxuosas e com frequência o bastante para renovarem seus vestuários com frequência quase anual, eu apenas parecia uma tomboy intencional razoavelmente bem vestida, uma calça jeans sutilmente larga, uma blusa social preta por cima de uma camisa branca e um cachecol em xadrez com os mesmos tons em volta de meu pescoço. Vamos? Escrevo virando o bloco ao mesmo que fica me olhando parado algum tempo, constrangido? Acho que é assim que as pessoas chamam essa emoção.
Do ponto em que partimos ao decorrer da festa tudo parecia tão tedioso, sem causa, havia um estilo ocidental no evento e nem mesmo isso parecia cativar minha intenção. Sentia falta de poder olhar algum movimento pelo vidro do carro ou apenas distrair-me com aulas, precisar responder as piadas e investidas era desgastante. Em algum momento mudávamos de cenário, levada por escadarias ao segundo andar, invadindo cômodos que eram arrombados pelo mesmo que não parecia mais tão certinho aos meus olhos. O sentimento de invadir tinha alguma emoção. Então você quer transar comigo? Em vão faço alguns sinais que ele parece confuso ao não entender, ignorando na sequência por completo em busca de tentar despir.
Não resisti, senti um certo ânimo ao invadir, e quanto ao sexo? Sentiria algo, o sentimento antes era relacionado a isso? Completamente nua sinto uma sutil dor, uma respiração densa, nada mais. O céu parece apenas tão cinza, cheio de imperfeições que me fazem pensar o motivo de não terem sido consertadas. Tédio. Olho para baixo, há um sutil rubor por suas intimidades, sangue? Antes ele parecia preocupado quando viu sangue, agora não parece ligar nenhum pouco, as pessoas são estranhas. Os gemidos que pareciam grunhidos caninos faziam-me perguntar se ele também sentia dor, mas, então qual o motivo de continuar. Estranho.
Ergo-me ainda nua sentada a margem da cama enquanto ele fica ofegante ao lado com um sorriso idiota. - Foi maravilhoso? Maravilhoso? Não conseguia entendê-lo, isso frustrava-me um pouco, pois, afinal o que foi maravilhoso? Minhas pernas doem como se isso se alastrasse e eu continuo ainda inerte a tudo isto. Não há muito tempo para questionamentos, uma voz furiosa invade pelo quarto, Mako Ichigo, segurando uma faca claramente alterada. - Na minha casa!? NA MINHA CASA!? Já não basta roubar por quem eu estava apaixonada? Eu te disse, não disse, você... Qual era a diferença entre ambos, ela parecia tão ofegante quanto o garoto, sua voz por outro lado parecia mais densa. Estranhos.
Ela correu pelo cômodo, com a faca em punhos, ela tava tentando me matar? Eu devia desviar? Por instinto em verdade desloquei seu braço para o lado de modo que ela erra sua tentativa. Quando ela cai ao chão sua perna rasga e ela solta a faca com a dor de ter arranhado-se um pouco. O covarde ao lado parece assustado de mais para algo, mas, eu por minha vez deixo um sutil sorriso escapar. Meu coração, ele batia tão alto, tão satisfatório. Abaixo-me pegando a faca enquanto olho para os dois de maneira fria. - O que você vai fazer? Um passo a frente sem esboçar algo, sem transmitir ou escrever nada, um golpe limpo por seu pescoço com faca cravando-a lateralmente.
Havia descoberto algo, como se uma coisa nascesse dentro de mim e eu pela primeira vez me sentisse divertindo-me com algo, puxo a faca enquanto minhas mãos tremem e meu coração se agita, foi assim que ele se sentiu? Então isso é ser maravilhoso, é igual, afinal, as mãos deles também tremiam, seu coração batia rápido. - Você é louca, eu vou chamar a polícia para você! Ele não me entendia afinal então... Seria ruim se fosse presa logo quando descubro algo tão interessante, avanço sobre ele buscando cortá-lo. O primeiro passa por sua mão revelando um sangramento e o segundo invade por seu estômago.
O som dele agonizando e a profundidade da faca deixam-me curiosa, quando a retiro noto que ela esta coberta de sangue e outros fluídos. Gordura? Parecia o bastante para que não deixasse eu ter outro corte limpo e matá-lo rapidamente, um golpe e mais outros até vê-lo tão inerte quanto a outra no quarto. Poucas vezes senti tanto prazer e admirei algum tempo seus cadáveres até que decidisse algo. Não queria ser pega então fiz de modo que parecesse que eles se mataram, posicionei ela sobre ele, voltando a faca ao seu próprio pescoço depois de queimar o cabo em uma lareira que ficava no quarto grande em que estávamos para tirar minhas digitais e posicionei sua mão segurando-a contra o próprio pescoço.
Quanto a mim banhei-me na suíte local, não havia sangue nas roupas felizmente, estava nua e pude vesti-las normalmente e ir embora do local. Houve muita controvérsia e investigações, não aceitaram uma cena tão brutal como um assassinato e suicídio mas também não conseguiam provas pra culpar ninguém. Fui interrogada algumas vezes pela possibilidade de ser um crime passional, mas, realmente aquilo era longe de ser verdade. Não havia emoções em mim para sentir algo por alguém, bem, naquele momento ao menos eu achava isso.
Mais um ano passou-se com grandes dificuldades em conseguir replicar aquela emoção, matei animais em busca de satisfazer-me até certo ponto, caçando-os pelas matas quando selvagens ou até assassinando-os a sangue frio quando eram apenas domésticos. A sensação de rastreá-los através de suas marcas deixadas era um tanto interessante também e ensinava-me a cobrir os meus próprios rastros deixados para que eu mesma não fosse capaz de me caçar. Faltava algo.
Entrei para a yakuza quando completei dezessete anos, era bom ter alguém limpando minha bagunça e a mando deles podia voltar a caçar humanos. Mais espertos precisava esconder-me, por muitas vezes ser quase imperceptível camuflando-me ao meio para chegar até as vítimas. Ainda faltava mais, com o tempo os humanos também tornaram-se vítimas chatas, foi quando eu percebi que algo estranho aconteceu comigo, tornei-me forte, minha mente funcionava como nunca, meus passos eram muito mais ágeis como se eu tivesse transcendido um limitador humano que possuía.
Tornei-me mais ambiciosa e matei alguns ceos, pessoas importantes dentro da própria Yakuza e fugi de tudo isso antes que descobrissem a verdadeira culpada tornando-me uma caçadora em um país estrangeiro. Alemanha, parecia um novo recomeço para mim, comecei a estudar um pouco sobre os monstros e sobre os minérios que era possível conseguir em dungeons, dava para fazer algum dinheiro com eles e isto poderia servir mais tarde em subornos ou semelhantes tentando escapar de ser pega.
Passou-se um ano naquele local sem que manchasse novamente as minhas mãos de sangue humano até que um serviço foi dado a mim por alguns residentes locais que ouviram boatos sobre alguma mercenária no local. Por meio de terceiros e preservando o sigilo de minha identidade, aceitei o que me traria quantidades razoáveis de euros, o bastante para estabilizar minha situação um tempo. O serviço parecia simples apesar do alto pagamento, eliminar um caçador de rank D que vinha causando alvoroços e utilizando de seus recursos financeiros para contratar outros geralmente de rank C para sustentar sua pose. Haviam alguns boatos que ele vinha envolvendo-se com a mafia local também.
O que era para ser um serviço limpo tornou-se complexo quando naquele dia mais um dos seus grupos estava consigo e mesmo o homem estaria consideravelmente bem equipado. Precisava tomar cuidado, não tinha as armas corretas para lidar com uma caça contra feras e nem os meios para enfrentar aquele grupo. Por detrás de uma pedra, focada, com uma tanto em mãos e com os olhos no pescoço de meu algo estava preparada para atacar, isto se do outro lado não visse alguém fazendo algo bem semelhante.
Quem é esse? Era o que transparecia por minha face ao olhá-lo, que, logo me percebia o observando e fazia um semblante que parecia que me entendia mesmo sem nunca ter me visto. Graças a isso porém, o atraso das ações fez com que ele fosse percebido. Foi quando vi a beleza de seu poder, a forma como enfrentou todos, ele parecia ficar mais forte a cada golpe e a cada abate. Aproveitei da brecha para executar meu alvo que estava focado na carnificina diante de si dilacerando por seu pescoço, como em meu primeiro abate, diferindo-se em maestria.
Pensei em matá-lo mas, sujo de sangue, com um sorriso quase doentio, seus olhos arderam e sua voz parecia me alcançar depois de tanto tempo sem sentir nada. Era leve, sutil, mas ainda assim não era "nada" como antes, meu coração bateu de forma singela quando ele ajeitou seu equipamento limpando o sangue sobre si. Abaixei minha arma, observando-o, fitando-o, ele parecia entender minha curiosidade e como resposta deslizei o dedo sobre a lâmina escrevendo com o sangue sobre o metal: Haruka Shizuka.
O mafioso e a assassina, dias que pareciam eternidades memoráveis nos levaram ao pico de uma colina beira mar, cortes superficiais em nossos lábios revelam filetes que antecedem um beijo com gosto de sangue e morte que sela a nossa união. Não precisamos de oficialações ou deuses que nos abençoem, nosso pacto é selado por sangue, pela adrenalina do salto que nos leva ao fundo do oceano, pelo calor de nossos corpos dentro da água agitada e gelada. Consigo entender uma fração do que o garoto sentia na cama dos pais de uma ex amiga, ainda que não saiba ao certo a dosagem de intensidade, tudo parecia novo e maravilhoso para quem nunca teve nada em seu coração.
Seis anos passaram-se desde então, aprendemos muita coisa um com o outro, caçamos juntos, fizemos nossa história. Com seu poder e a nossa sincronia conseguíamos ótimos recursos para que ele fizesse excepcionais armas e mantivéssemos nossos lucros consideravelmente altos para termos um lar espaçoso e confortável na holanda enquanto íamos a outros países buscando mais lucros e mais materiais diferentes. Ele me entendia, seja com sinais ou apenas expressões e aos poucos acostumei-me com sua presença, confiei nele. Um dia decidimos juntos voltar ao japão, não havia uma razão específica em si, a chance de fazermos algum dinheiro parecia uma oportunidade a considerar-se e aos poucos aquele local já tinha as mesmas experiências.
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