[DUNGEON-RANK C] Arachnophobia

Descrição:
Uma excursão da pré escola se divertia em uma visita ao zoológico, quando as crianças começaram a apontar para algo numa direção que não era a dos animais, as crianças sem saber o que eram os flashes azulados, estavam maravilhadas, mas quando os adultos viram, ficaram congelados e boquiabertos enquanto os flashs se uniam e espiralavam até se tornarem um vórtice azul, um portal  


Local:  Coreia do sul
Patrono:Associação de caçadores
Rank/Patente:C
Quantidade mínima de jogadores:2
Quantidade máxima de jogadores:5
Restrições:N/A

Narrador:Deep
Quadro de Narrador:https://www.rpgsololeveling.com/t682p10-quadro-de-narradores

Probabilidade de Portal Vermelho:1%

Prazo de inscrição:15/03/2021 23:59
Prazo pra postagem: 48 horas

O monstro de oito patas aparecia, ele era enorme, Hono desmaiva, Jimseung e Jetsun pareciam tão impactados com a visão que pareciam fora do ar e sem atitude.

No entanto Kenzo já mirava sua habilidade novamente, mas agora mirando o boss.

Kiyoshi ia até Jimseung para curar a si e o rapaz.

Van batia o pé com força no chão, seu pé afundava na pedra como se fosse areia, o barulho do pisão era alto e levantava muita poeira, mas não o suficiente para abrir uma cratera apesar de ser capaz de quebrar o material, era como um tiro acertando um vidro reforçado, conseguia quebrar e soltar lascas, mas não esmigalhar com tamanha destruição.

As grandes-verdes cuspiam teias no healer e no elementalista de ar, mas eram paradas na base da pedrada por Van que basicamente as soterrou em pedregulhos que ele arrancou do chão, a visão das últimas aranhas além do boss morrerem, retiravam deste um grunhido agudo e o culpado disso estava bem a sua frente fazendo coisas bem chamativas e lá parado… Desafiando.

A aranha, ou melhor, Aranha com A maiúsculo, cuspia teia sobre Van que ainda impossibilitado por sua habilidade, recebia a teia como um homem, então bravamente tentava puxar a Aranha, mas se deparava com algo que não esperava, aparentemente o árabe havia esquecido que não era um A apesar da força se equiparar a um e assim como ele, outros seres podiam ter capacidades acima das que se espera normalmente para seu nível. Não apenas isso, mas não era a Aranha quem havia entrado na cidade de Van com um grupo de monstros para matá-lo, mas sim o contrário, ele era forte, sim, mas hoje ele era uma mosca na teia da Aranha e usando de sua posição mais alta, a Aranha se movia e erguia Van do chão, o arremessando contra a parede a esquerda e depois contra o chão ao lado de Kenzo.

A criatura ensandecida pela chacina iria continuar seu ataque, mas era vez dos humanos contra-atacarem.
O ar se agitava novamente, uma densa rajada de vento acertava as pernas da Aranha, as forçando a se mover, o que deixava um rastro de destruição na rocha no qual o pesado ser se apoiava, mas aparentemente o ataque causava mais danos ao chão pelo qual a Aranha se arrastou do que na própria.

Van sentia dificuldade em sair sozinho do casulo, mas uma sombra de seu curandeiro aparecia ao seu lado, logo antes do próprio Kiyoshi chegar para ajudar ele com as teias, os dois fazendo forças juntos eram capazes de rasgar as teias e libertar o árabe.

A Aranha se movia novamente, ela grunhia e cuspia uma grande bola de uma gosma espessa e esverdeada na direção de Jetsun e Jimseung.
Os dois ainda desnorteados não iriam sair do golpe a tempo, mas Kenzo com uma lufada de ar os tirava dali.

O confronto continuava e para surpresa do moreno, sua equipe era boa o bastante para fazer algo relevante. Uma verdadeira surpresa para quem esperava absolutamente nada deles. Na verdade, via aquele bando como um… bando. Sim, um grupo desunido cuja única semelhança era o objetivo em comum de derrotar a dungeon, nada mais. Entretanto, como aprendeu durante seu tempo de treinamento escoteiro, nada forja mais a confiança do que sangue e suor. O esforço em conjunto sempre criava laços poderosos e mesmo tão diferentes, aquele punhado de pessoas passava a se tornar um grupo.

“Nada mal...”

Ao seu lado, uma sombra parecia jogar magia no lutador que sentia seus ferimentos sendo curados. Egocêntrico, não sabia como responder para agradecer, embora achasse completamente desnecessário. Para o homem de cabelos brancos, todos aqueles ferimentos nada mais eram do que simples coceiras.

-Valeu pelo antialérgico.   -  

Dizia como forma de agradecimento pela cura. Um pouco mais aliviado de ter algum tipo de cobertura, sentiu aquele momento desmoronar ao ver a sua própria versão emo e desnutrida dar-lhe ordens. Uma marca de expressão era bem visível na sua testa e ele olhava com expressão assassina para seu "rival".

“VOU TE MATAR!!”

Sentia raiva, sim. Contudo, sentia-se ainda mais por saber que era um bom plano. Se juntassem suas forças acabariam mais rápido. Por conseguinte o motivo de sua frustração foi não ter falado primeiro, ou seja, perdeu a chance de liderar o ataque e ser o fodão que naturalmente é, mas que falha ao tentar demais. Caso agisse naturalmente, aos poucos conquistaria a confiança de todos, mas a arrogância o cegava ao ponto de fazê-lo digno de piada.

Respirou fundo e decidiu ignorar tudo aquilo e focar no monstro à sua frente. Aquele bonde já tinha passado, era hora de fazer o que só ele conseguia naquele momento: quebrar tudo!

Então, cerraria os punhos e forçaria os músculos para dar-lhe uma sensação de poder acumulado e aumentar sua autoconfiança para em seguida iniciar o avanço conta a aranha colossal. Não tinha experiências com aquele grupo, então não adiantava pensar em ataques coordenados. Quanto mais simples fossem, mais fácil o padrão e consequente ajuda. Logo, avançaria como Hulk dando um salto gigante e atacaria de cima para baixo com as duas mãos vindo como martelos de guerra. Sua força seria tamanha que provavelmente não sobraria nada que atingisse. Em seguida, após o impacto, usaria de sua grande velocidade para aplicar dashs e desviar de possíveis ataques enquanto procurava por aberturas para aplicar mais socos, estes diretos. Caso fosse preso, usaria sua força para arrebentar as teias ou arremessar as aranhas que o tivessem prendido. À todo momento tentaria deixar espaços para seus companheiros atacarem.
 

A Aranha erguia duas patas dianteiras que se moviam bem devagar com um som de ranger e trincar, suas juntar derrubavam poeira e pedaços de pedra conforme as patas se moviam e tocavam cada lado das paredes da dungeons, o boss agarrava as pedras cobertas de fungos das paredes e as puxava com força gerando uma avalanche de cogumelos e pedras sobre o grupo.

Jimseung, Jetsun e Hono eram acertados por uma pedra e brevemente desmaiados, mas por sorte a pedra ficava sobre eles sem os tocar, escorada na parede, os que os protegia e os escondia.

Os outros seriam acertados, mas Kenzo com um rápido golpe de ar abria um espaço nos detritos que abria uma grande clareira ao redor deles onde os detritos não caíam.

Os cogumelos derrubados da parede, em defesa própria começavam a soltar gás venenoso que recobria a área que eles caíam, rodeando o grupo e não os afetando graças a Kenzo.

-VOU TE MATAR…

Se ouvia o árabe gritar antes de se preparar e se jogar num pulo para um golpe poderoso.

A Aranha respondia a ofensiva cuspindo teia no lutador em meio ao ar, uma posição que não teria esquiva, mas tinha trabalho em equipe, uma lufada de ar empurrava a teia para longe de Van que aterrissava com as duas mãos na cabeça da aranha com um som de explosão, sua carapaça escura se partia em pedaços que saíam voando, dando visão de uma carapaça pintada de vermelho e verde, pelo visto a criatura que passou tanto tempo parada em sua toca estava recoberta de detritos que o córrego jogou sobre ela, uma aranha vestindo uma armadura de rochas. As aranhinhas de tamanho normal que estavam sobre o boss se jogavam nos braços de Van o picando como retaliação ao ataque a criatura.

Van ao aterrissar no chão já era recebido com um ataque de presas da Aranha, o qual ele desviava com sua velocidade fazendo o boss enfiar a cara nas pedras. Aproveitando disso Van encaixa um soco na lateral da cabeça da criatura quebrando outra parte da armadura e arrancando um pedaço do chão conforme a boca dela arrastou por meio metro devido a força do soco. Novamente aranhinhas pulavam em seus braços, picando-o, mas eram apenas picadinhas, que mal fariam?

A criatura se endireitou e para se posicionar para ver Van, acabava dando um passo para trás, dando abertura para ele pular com um soco direto contra seu abdômen por baixo, mais um pedaço de armadura se quebrava, mais aranhinhas caiam sobre ele e o picaram.

A criatura cambaleou para trás e pisava dentro do casulo, a pata afundava na nascente do córrego, tirando as teias de vista e permitindo que bisbilhotem no ninho, o local que a criatura estava deitada era a nascente do córrego que parecia estar soterrada de detritos postos com cuidado por algo. Assim que a pata que havia afundado ali era movida, um gêiser de cinco metros de água fervente se iniciava e a pata em todo o ponto que afundou ali, saia sem carapaça de sujeira, dando visão da real carapaça nas cores vermelho e verde.

A Aranha cuspia uma rajada de veneno sobre Van, que até iria se esquivar, mas o ataque foi obliterado e jogado ao longe por uma rajada de vento, deixando a criatura com o queixo aberto para mais um soco que vinha na forma de um gancho e forçando a criatura a andar sobre o gêiser, o que lavava a parte de baixo de sua barriga, derrubando cacos umidecidos de “armadura” no chão.

Enquanto isso,  córrego que antes para sair do solo tinha que banhar os filhotes e ovos da aranha, mas agora com ela fora da nascente e um novo gêiser de água pura correndo, não só o córrego se alargava, como sua água antes branca e fétida, começava a clarear e ficar normal.

Cogumelos como os da entrada começavam a crescer muito rapidamente pela água adquirindo um metro de altura enquanto corriam pela extensão do córrego, até chegarem a Aranha, onde cresciam por sua perna e barriga úmidas.

Uma sombra do healer aparecia ao lado do Van para mais uma cura enquanto o mesmo gritava um incentivo para o árabe enquanto também se curava.

Com os pés dentro do raso córrego morno, Van via os cogumelos crescerem sobre seus pés até a altura dos joelhos, não eram fortes para o segurar, mas ele sabia  o que ocorria se os danificasse.

A aranha chefe finalmente parecia perto do seu fim. As barreiras que a protegiam finalmente eram derrubadas e todo o cenário parecia favorável, até mesmo a água estava mais limpa - algo que gerou uma situação mais difícil devido ao crescimento dos cogumelos.

- tsc, já deu né…   -  

Completamente diferente de antes, Mustafá agora estava sério, totalmente sério. A expressão confiante e relaxada de antes dava lugar ao sanguinário e complexo caçador. Aquele capaz de causar medo em seus instrutores no curso de escoteiro, aquele que fez seu pai pagar fortuna por seguranças caçadores rank-A… Van estava na "zona", um estado de espírito alcançado por grandes atletas onde seu foco alcança o auge e seu corpo parece agir no modo automático de tão natural que os movimentos se tornam.

"Vamos lá!"

Usando toda a sua força, aplicaria um dash com toda a sua velocidade e avançaria contra a aranha, ignorando seus companheiros pois já tinha a confiança deles e sabia de suas capacidades. Eles já haviam demonstrado alguma habilidade e eram úteis, portanto, optou por confiar e seguir com seu grande e objetivo: obliterar aquele boss.

Caso consiga se aproximar, aplicaria o máximo de golpes possível, socos variados até encontrar uma abertura e nesse momento utilizaria sua técnica I AM HERE queimando sua própria energia vital para utilizar a técnica novamente. Usaria a técnica o mais perto possível da aranha para causar o máximo de dano possível.

Ignoraria os cogumelos. Ignoraria possíveis ataques. Seu foco seria apenas bater no Boss e nada mais.