Solo Leveling RPG: Os grandes caçadores surgem aqui!
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Primeiro ato - Quinteto dissonante

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O Panda
Sun'Violet Azaskry
Aron Tinuviel
7 participantes

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Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Narrador







Aventura



Aqui ocorrerá a aventura da Caçadora Sun'Violet Azaskry, a qual não possui narrador definido.


Sun'Violet Azaskry

Sun'Violet Azaskry
Narrador

Sun'Violet Azaskry
O dia começava mais uma vez, mas, tão diferente de antes aqueles eram apenas os primeiros dentro daquele país que eu ia aos poucos conhecendo. As demais, que ali residiam comigo, ainda adormeciam. Um grupo realmente atípico, uma coreana, uma africana e uma, er, brasileira? Acho que foi isso que ela disse antes de apossar-se da minha cama. As vasilhas estavam uma zona e tinha um certo cheiro de álcool, que, infelizmente eu levo algum tempo para limpar antes de finalmente sair com as duas ainda roncando pesado.

Eu facilmente me destacava naquele lugar, dentre os nativos daquele país e alguns turistas, mesmo considerando estes últimos, parecia de alguma forma rara o meu tipo de figura ali. Com a estatura média sendo bem baixa, inclusive a masculina, meus um metro e setenta, meus cabelos, minha pele, tudo isto tornava um pouco complicado minha figura passar realmente obsoleta, mas, ainda assim com um longo moletom ia explorando as possibilidades que Seul poderia me oferecer buscando não me tornar um tipo de atração, ainda.

Eu queria algumas armas, não pude trazer as que possuía comigo, então, mesmo que tivesse que procurar um meio mais escuso, um rifle de precisão com modelo SVLK-14S seria pedir muito? Uma desert eagle ou uma pistola semi automática, nunca é bom estar despreparada contra seres humanos também. Procuraria algum trabalho por ali, algo que pudesse me dar algum dinheiro também para melhorar minhas capacidades financeiras, itens para caçadores costumam ser muito caros afinal e ainda não detinha um meio de transporte satisfatório.

Primeiro ato - Quinteto dissonante CookedDamagedCobra-max-1mb

Felizmente eu falava a língua local sem dificuldades, Insadong era um bairro bastante amistoso também e eu estava ansiosa pelas possibilidades da minha nova aventura.

Histórico:










Última edição por Sun'Violet Azaskry em 18/3/2021, 11:50, editado 8 vez(es)

O Panda

O Panda
Rank D


Um dia diferenciado
A caminho da aventura





Acordava mais um dia, cansado pela noite anterior, mas feliz que a galera da boate havia gostado da performance, faria o meu treino diário para começar o dia bem, e eu não estou falando de músculos, pelo menos não ainda.

Me levantaria e iria para a sala, pegaria minha mesa de DJ e todos os aparelhos para ligar tudo, começaria lento de forma gradativa, que a música ficasse da melhor forma possível, seguindo mais meu estilo “futurista”

Depois de algum tempo treinando toda a minha música, agora sim começaria o meu dia, prepararia um café da manhã bem balanceado, com ovos, suco de laranja, castanhas, frutas, um iogurte e duas fatias de pão integral.

Logo após de comer e fazer a minha digestão iria para a academia do hotel e faria meu treino de musculação, depois que terminasse tudo, voltaria aos meus aposentos e tomaria um bom banho.

Ligaria para meu assessor e veria com ele as infos do que faria hoje, se não me engano seria o dia que eu deveria ir para a minha primeira dungeon, mas precisava saber a localização.

— Bom dia Jack! Como ce tá cara? To tranquilão também, então eu queria saber como vai ser o dia de hoje, eu tenho alguma festa pra trocar ou algo assim?

Esperaria ele continuar e me dar todas as infos que eu precisava.

— Poh valeu demais irmão, fica bem!

Vestiria minhas roupas mais chamativas e “futuristas” que eu tinha, afinal eu era um artista, e um bom artista sempre quer chamar atenção certo? E iria para o centro, queria comprar algumas coisas de DJ por lá, se o preço estivesse bom é claro.

Legendas:
Histórico:





Última edição por O Panda em 18/3/2021, 14:19, editado 1 vez(es)

Iasmin

Iasmin
Rank C

"I don't mean to sound arrogant, but I'm extremely good, at everything."
Com licença, como pôde sair para explorar e deixar a sua melhor descoberta sozinha em casa? — Disse Iasmin, claramente referindo-se a ela mesma, ao abordar Sun'Violet nas ruas do bairro Insadong. — Sinceramente, viu... Nem parece que passou a noite com a garota mais bonita da sua vida.

Os dias desde que atravessou o mundo, do Brasil à Coreia, são cada vez mais atípicos. Por sorte, Iasmin conseguiu um lugar para ficar — ainda que com pessoas tão excêntricas. E lá estava ela, talvez não a mais bonita, mas certamente a mais ambiciosa a cruzar o caminho de Sun. Trajada com roupas de marca ostensiva, a garota limpava seu casaco lustroso com alguns tapinhas, mas com cuidado para não estragar as unhas pontudas tingidas de dourado.

Tsc... Sunny, Sunny... — Balbuciava com um ar debochado, descendo os óculos extravagantes por cima do olhar de desprezo. — E ai, que lugarzinho é esse?

Histórico:
Objetivos:
Post Nº 01 // 149 palavras // True Damage // outfit // Insadong - Seoul

Jean Fraga

Jean Fraga
Rank C


Post: 1 Localização: Seul - Coreia


Fones De Ouvido

Primeiro ato - Quinteto dissonante PNpiptX


Já cedo, acordava, como em todas as manhãs, tinha um ritmo mais lento, mas ainda em jejum, desceria do prédio, lá, no térreo, faria algumas flexões, abdominais e pularia corda por um tempo, o que já tirava minha sonolência.

Ao fim e subindo para meu apartamento novamente, tomaria um banho gelado, em minha mente, viajavam algumas rimas que poderia usar a noite, rimas que para n esquecer, botando metade do corpo para fora do box e pegando as tintas de rosto, escrevi-as no espelho.

Ao fim do banho, secar-me-ia e em seguida, botava minhas roupas, pegando meu celular e juntando minha grana em meu bolso, tinha um objetivo, comprar um fone de ouvido, já não aguento mais ouvir as músicas no alto falante.

Quase me esquecia, porém voltando, fazia uma pintura de rosto, hoje seria um X sobre meu olho esquerdo e percorrendo parte de minha cara, pegando as chaves, fechando o local, descia e agora seguia para o centro, local que talvez encontrasse os fones.

Em alguns dias pretendo começar a ir para as dungeons, preciso de uma arma e um time? Ou pode ir sozinho? Bom, tenho que ir atrás disso, mas não posso demorar muito, ajudar minha família e ver elas sorrindo.

Seguiria pelas ruas, assim como na hora do banho, pensando em rimas e versos para uma música, estava parado a muito tempo e além das batalhas, queria encontrar uma gravadora, nada melhor do que chegar com uma música boa.



Objetivos:

Bluz

Bluz
Rank C

Kwon Hayan

Reaper
Rank C
Gostosa Trevosa


No meio da madrugada eu meti o pé escondida do apartamento pela janela. Estava afim de caçar algum tipo de confusão, beber até encher a cara e quem sabe até ser perseguida pela polícia, hehehe.


Andei pelos pontos mais badalados de Seul, indo de uma balada em outra. A maioria eram boas, mas sempre tinha aquela que chamava mais atenção. Pude conhecer novos músicos e DJ's que agradavam aos ouvidos. O cabeludinho mascarado mandava bem. Minha cabeça ritmava com os mix bem coesos e no ponto certo. O maldito tinha futuro.

No entanto, vazei de lá rápido quando chutei uma guria que tropeçou em mim. O namoradinho quis tirar satisfação, inclusive, e acabou tomando na cara. Só me fodi depois disso, já que o filho da puta era um caçador rank B. Então na primeira oportunidade de fuga, consegui escapar meio machucada. Fui pra um bar qualquer. Bebi até ficar zonza e o estômago embrulhar.

Já não falava mais nada com nada, e quando marquei o chão com minha urina, o dono me colocou pra fora. Sério, foi uma cena bem ridícula, pois eu já estava tão sem sensibilidade ou fora de mim, que meu corpo reagia sozinho e eu nem notava, somente sentia a pele aquecer pelo líquido quente e abaixar minha cabeça para ver meu jeans apertado umedecer completamente.

Ops... Acho que fiz pipi. XHAUXHAUAXHAU!!

Sai de la e fiquei caminhando por ai. O dia ia amanhecendo, e voltei para o apê. Aquelas duas trepadeira deviam ter aproveitando bem a noite. Confirmei meus pensamentos quando eu abria a porta, quer dizer, escancarava a porta de qualquer jeito com minha força bruta e ia adentrando, sentindo um cheiro tão forte quanto o que minha calça portava devido o mijo.

Porra, mas que caralho de cheiro de buceta é esse? — Rugia agressivamente, como era do meu feitio.

Entretanto, a resposta era óbvio. Uma casa minúscula com três xoxota morando nela, e eu havia acabado de chegar em casa. Não precisavam que me respondesse algo do tipo.

Foi então que uma nausea forte batia em mim. Meu corpo reagia com espasmos breves de maneira que fazia meu corpo ondular. Minha afeição mudava para aquela típica expressão de quem está com ânsia. Mais alguns breves segundos sentindo o odor do recinto — por menor que fosse — ainda era suficiente para mim me curvar de vez para frente e soltar um belo vômito no chão da entrada.

Bleeeeeeeh!

Cacete, isso foi nojento. Olhei para quem estivesse presente. Os olhos estavam fundos e com olheiras. Fiquei sem reação.

Desculpe meninas, acho melhor eu tomar um banho. Depois eu limpo isso.

O caralho que eu limparia. Provavelmente "Sun" faria as honras.

Segui para o apertado banheiro de roupa e tudo, adentrei no box e girei a válvula do chuveiro. A água caía e eu logo sentava no chão, adormecendo de qualquer jeito.



Aron Tinuviel

Aron Tinuviel
Narrador

Conto De Hayakawa
Os últimos serão os primeiros?

Kwon Hayan vivera uma aventura  particular da qual não deveria se orgulhar causando mais confusão do que deveria, especialmente para alguém cuja a família possuía status entre os caçadores e muito provavelmente a própria agência. Não que no momento ela corresse qualquer risco de ser descoberta...Na verdade, seu maior risco talvez fosse morrer de cirrose ou afogada nulas ducha de chuveiro...Isso seria possível?

Bom...Longe daquele apartamento fétido, nosso DJ parecia disposto a bater perna atrás de alguns equipamentos para seu show, vestindo-se de uma forma tão característica que seria impossível não notar. Cruzava o Distrito comercial quando recebeu uma mensagem no telefone  e, descuidado, o puxou do bolso para  atender, num lapso de desatenção que lhe custou um encontrão seguido de um tombo.

Capitão Vírgula saíra de casa na esperança de comprar bons headfones e depois de uma rápida pesquisa na internet descobriu uma loja no centro especializada em equipamentos de som e os vendia a preços justos com garantia de qualidade, um estabelecimento que  havia sido avaliado inclusive por profissionais da área.

Estava perto da loja quando recebeu uma mensagem da associação de  caçadores recebendo um relatório das incursões disponíveis, mas não conseguiu ler o conteúdo porque em sua distração trombada com Katsu o telefone saltou de sua mão direto pro chão.

Na praça central de Insadong Iasmin e Sun pareciam estar sob holofotes, pois onde passavam, atraiam  olhares, especialmente dos garotos Koreanos que se encantavam pela beleza exótica das meninas. Ao seu redor, haviam lojas de artesanato por todos os cantos, por onde a cultura coreana parecia exposta para os turistas, que vinham de diversos países, os museus se espalhavam pelo bairro quase com tanta frequência quanto as casas de chá e a possibilidade de ser empregado naquele centro comercial era infinita, mas o salário realmente compensaria? Além do mais...Posse de arma não era livre na Coreia, a menos que se envolvesse com ativides ilícitas seria um pouco difícil para a garota conseguir até mesmo uma pistola.

Sun'Violet Azaskry

Sun'Violet Azaskry
Narrador

Sun'Violet Azaskry
Para minha surpresa sou alcançada pela garota que teria me seguido. Seu jeito era o que me lembrava, um tanto rude, um tanto egocêntrica, mas, olhando-a agora na luz do dia de forma mais nítida podia ver que ela era realmente atraente. - Beter ontdekking, he? Respondo naturalmente ao virar-me fitando seus olhos com um sorriso pretensioso. - Hum? Is dit nie beter om die mooiste meisie na my toe te laat hardloop nie? Hum? Falo em uma das línguas do meu local de origem mordendo a língua em tom de brincadeira enquanto ergo seu queixo tocando por debaixo de seu maxilar enquanto aproximo minha face da sua.

Não faço nada porém, reparo olhando ao nosso redor que tem bastante foco em nós. Aquilo era um pouco problemático para mim que pretendia comprar algumas coisas que eram ilegais, afinal, na coréia não era permitido portar armas. Imagino que caçadores tenham uma liberdade maior, afinal eu preciso de armas para exercer minha função, mas, o que procurava eram armas militares, do mesmo tipo que não pude trazer no avião. - Kak! Chingo antes de tornar a falar na nossa língua mútua, o coreano. - Eu to um tanto interessada em algumas armas, mas é difícil procurar um traficante com tanto "foco", vamos caminhar um pouco? Tentar sair dos holofotes para um lugar menos movimentado.

Começo a caminhar tomando-a em um abraço em volta dos ombros, lembrando-me que até então pouco foi dito que ela pudesse entender. - Oh sim, foi uma boa noite. Viu Hayan antes de sair? Bem, foi graças à ela não estar lá a noite que ... Bem, não preciso dizer certo? Tem algo em mente aqui no centro? Pergunto conversando de forma bastante extrovertida como se conhecesse a garota a anos, algo que me era até um tanto normal pelo quanto eu fui "forçada" a sempre interagir com novas pessoas, novas línguas, sempre que deu a louca e eu resolvi conhecer um novo lugar.

Tentaria encontrar alguém com um ar mais "suspeito", alguém com tatuagens que lembrem à Yakuza que, apesar de ter sua sede no japão já teve algumas atividades por ali, ou, quem sabe alguma outra máfia local. Sabia que talvez não encontrasse nada, mas, ainda assim seria frustante não poder brincar um pouco com meus nenens fora da dungeon. De tudo talvez a sorte me reservasse um encontro com alguém "inesperado" que fosse mais versado em encontrar lugares excusos. Quanto aos trabalhos, algo mais fora do usual com este mesmo tipo de pessoa talvez seja mais "recompensador", de modo que tudo pode acabar estando atrelado. - Se pah que irmos pro centro de Seul é mais jogo, o que acha Iasmin?


Histórico:








Iasmin

Iasmin
Rank C

"I don't mean to sound arrogant, but I'm extremely good, at everything."
"Mas... o quê?" foi a única coisa que se passou na cabeça de Iasmin, ouvindo Sunny respondê-la com uma língua estranha e bem diferente de qualquer base que tinha de conhecimento — isso porque a médica compreendia, além do português, o inglês e o coreano. Os olhos cor de mel giraram por detrás das lentes espelhadas. Iasmin esmoreceu os ombros enquanto cruzava os braços, então largou um suspiro aborrecido.

No entanto, não demorou muito para que a voz de Sun voltasse a fazer sentido aos ouvidos da brasileira. Aquele olhar revirado despertou, por um breve momento, até que ela entendeu de fato as intenções de sua amiga em Insadong. De novo se frustrou, mas dessa vez havia um repúdio ainda maior estampado em seu semblante.

Eu acho que deveria estar animada por finalmente entender o que você está dizendo. Mas se o assunto são armas e processos ilegais, acho melhor voltar a falar na sua língua estranha, — disse Iasmin.

Pendeu a cabeça para os lados, não só como sinal de descontentamento, mas também procurando distrair-se daquelas ideias sem sentido que Sunny apresentava com tanto entusiasmo. Foi então que notou os olhares das pessoas, estavam todos voltados para uma mesma direção: a dela.

Iasmin se encheu de fôlego.

Não é ótimo? — Perguntou com um sorriso afiado. — Fico feliz de ter deixado aquele país. As pessoas daqui sabem reconhecer a excelência.

Ser o centro das atenções certamente alavancou o orgulho já demasiadamente grande da garota, ela parecia ser revigorada por cada olhar de contemplação que fitava sua figura. Porém, o êxtase de ter seu ego massageado logo foi quebrado quando sentiu seus ombros pesarem. Era Sunny enlaçando-a num abraço desarranjado. Iasmin a encarou com braveza, franzindo o cenho. Mas, mesmo emburrada, deixou-se levar pela africana.

Vi... eu acho, — respondeu Iasmin ainda irritada. — Bom, eu gostaria de comprar alguns materiais. Não consegui trazer a minha maleta lá do Brasil. Enfim, preciso de um novo kit de primeiros socorros, ao menos isso.

Iasmin não quis contar toda a história, pois relembrar que teve seus equipamentos barrados no aeroporto iria ferir sua imagem tão intocável. Pelo menos, até o momento, a vida em Seul estava recompensando todos os danos que sofreu até mudar de país. E foi através de um suspiro que ela dispersou essas memórias vergonhosas, acalmando-se para continuar a conversa com Sunny.

Acho ótimo, — respondeu com uma feição mais alegre. — O centro da capital parece um lugar mais digno de alguém como eu.

"Até que esse abraço não é tão ruim", pensou enquanto caminhava ao lado de Sun.


Histórico:
Objetivos:
Post Nº 02 // 429 palavras // True Damage // outfit // Insadong - Seoul

Bluz

Bluz
Rank C

Kwon Hayan

Reaper
Rank C
Gostosa Trevosa


Minutos, horas, sabe lá quanto tempo havia se passado comigo encostada na parede com a água caindo sem parar.

Acordei quando senti um restante de enjoo, virando pro lado e soltando tudo que ainda tinha dentro.

Acho que exagerei, he hehe. Droga, tcs.

Minha expressão não era lá muito feliz. Estava frustrada. Não somente com meu passado, mas também pelo fado de que não estava conseguindo encontrar um caminho para trilhar. Era fraca, não sentia vontade de fazer nada, me sabotava toda noite praticamente, precisava de algo para me motivar.

Recolhia as pernas que estavam largadas, às abraçando em seguida. Descansava a face sobre os joelhos e ficava assim por alguns segundos.

Afastava o dorso, encostando as costras novamente na parede, olhando pra fresta da porta que passava uma luz. Suspirei e finalmente me levantei. Removi as peças de roupas encharcadas, jogando-as na pia por hora. Tomei um banho de verdade, ficando mais relaxada. Depois de me lavar, me sequei de qualquer jeito, peguei a roupa molhada e joguei estendida, a Sunny depois lavava a roupa.

Liguei a aparelhagem estocada no meu quarto apertado que trouxe de casa antes de me mandar de lá, e enquanto uma música ia tocando, preparei um macarrão instantâneo, já que era uma das poucas coisas que sabia fazer para comer. Ia comendo, fazendo espirrar gotas de caldo pra todo lado ao caminhar comendo.

Fiquei na frente do notebook olhando as últimas novidades do instagram e outras redes sociais que eu fuçava com frequência.

Primeiro ato - Quinteto dissonante Fvrhr

Só 748 likes na briga de ontem? Meh... Ao menos ninguém se identificou sendo eu quem sou. Qualquer um pode reconhecer a família Kwon, talvez tirando só minhas bobinhas amigas.

Enquanto ia vendo muita porcaria digital, uma música começou a tocar. Era puro eletrônico. O ritmo ia mexendo comigo. Minha mente começava um processo de criatividade enquanto meu corpo todo balançava lentamente.


♪♪♪ Wonhaneun ge eolgure boyeo... Bem, acho que você é problema. Sim, eu tenho problemas e você está querendo. Sim Sim! ♫♫♫

Me interrompi por um momento franzindo o cenho, refletindo o que acabei de cantar.

Caralho, isso ficou bom. Talvez em inglês fique melhor. Porém, vou manter o koreano no começo. Vejamos...

E comecei a cantar de novo. Não que eu fosse muito boa, na verdade cantava casualmente. Minhas cordas vocais não eram ruins, contudo, estava longe de ser profissional.

♪♪♪ Wonhaneun ge eolgure boyeo... Well, I think you're trouble. Yeah, I'm trouble and you're wa-wa-wa-wanting it. Yeah, yeah. ♫♫♫

Arregalei os olhos, fascinada.

WoW!

Continuei seguindo a harmonia daquela música no som, aproveitando toda inspiração que eu tinha.

♪♪♪ Movin' too fast, have 'em movin' in slow-mo. I'm a God, better ask if you don't know. ♫♫♫

Hum... Não está ruim. Entretanto... — Fiquei pensativa, pincei alguns pedaços de macarrão, e de boca cheia, comentei. — Ficaria melhor em uma voz menos aguda como a minha. Um grave forte e imponente com sotaque nativo de língua inglesa. Enfim, melhor anotar.

Puxei uma gaveta e de lá tirei um bloco de notas e uma caneta. Escrevi rapidamente o que tinha pensado. Alguns novos versos surgiam em minha mente, e fui escrevendo. Aproveitei para rabiscar algumas observações, como tons vocais, solos, duetos e qualquer outra forma de melhorar a música.

♪♪♪ Ay, no one can stop us, they'll try, but they won't. Ay, nothing can stop us, oh, no. ♫♫♫

Er... Pera lá, e se eu misturasse aquele idioma nativo da Iasmin? Se não me engano, brasileiros falam espanhol. Bora ver como fica. — Cacei no famoso pai dos burros a tradução. — Hum... Google diz que fica: "nada nos puede parar". Será que essa merda está certa? Vou testar.

♪♪♪ Ay, no one can stop us, they'll try, but they won't. Ay, nada nos puede parar, oh, no. ♫♫♫

É... Não entendi porra nenhuma, mas agrada. Talvez só tenha que ajustar o ritmo. Vou perguntar pra Iasmin depois o que ela tem a dizer. Acho que a opinião dela é a melhor pra isso. Quanto ao resto da música.

Fui repetindo tudo que anotei, e em dado momento começava...

♪♪♪ We're wide awake now, our eyes are wide open. We're runnin' this world, we're keepin' it turnin'. We're livin' like giants, yeah, giants. We're bigger than giants, we're giants, woah. ♫♫♫

Não parei por ali.

♪♪♪ Sleepin' giants, sleepin', sleepin' giants. ♫♫♫

AAAAAAAAAH! TA FICANDO LEGAL!! WONN! — Empolgada, peguei meu celular e logo mandei uma mensagem de voz para as duas tontas no nosso grupinho. — Oh porra, the bitch's me largaram aqui. Onde vocês estão?? — Perguntava ansiosa e bastante animada.

Estava louca de vontade de mostrar pra elas o que tinha criado.

Treino de Canto



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