Aventura
Aqui ocorrerá a aventura do Caçador Naga Shoji, a qual tem como narrador definido ADM.Sky.
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Post 01!
Ter a senhora Chi na vida de qualquer um seria, de fato, uma bênção. Naga Shoji era – A despeito de seu passado conturbado – Alguém abençoado. Não apenas pelo dom de encontrar pessoas certas nos momentos certos, mas, também, por carregar agora consigo um poder que lhe abriria novas portas. A quais caminhos essas portas irão guia-lo, todavia, ainda nos é um mistério.
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Fala Naga! Então, né! Estamos voltando de um grande período de pausa, então é normal que ambos estejamos enferrujados. Mas foi um bom primeiro post, e você só cometeu uns errinhos de godmode quando controlou um pouco o ambiente ao seu redor e diálogos (mas foi de leve, então tudo bem). Só estou te dando esse feedback pra não encorajar novos errinhos destes no futuro! No mais, boa interpretação!
Recebendo a licença para sair mais cedo, partiu da padaria em direção a um dos prédios da JDSF. No processo, pôde ver que a padaria estava com um movimento mais inflamado que os demais dias, o que era obviamente bom. Pessoas de toda a vizinhança pareciam amar a Senhora Chi, e refletiam isso na clientela sadia e constante. Aparte disto, sentiu no seu corpo o calor afável de um sol matutino bem mensurado – Nem intenso demais, nem fraco demais. Nuvens desenhavam formatos estranhos no céu, mas não eram espessas o suficiente para bloquear a doce atmosfera que dominava aquele momento do dia. As ruas estavam, também, movimentadas. Com sirenes, placas eletrônicas, carros e bicicletas tecendo o audiovisual característico que se espera encontrar em Tóquio.
A lógica ditava que Naga buscasse a famosa associação de Hunters Japonesa – JDSF. E nesse mês que teve de vivência, ele descobriu que era de comum conhecimento que a entidade havia adotado políticas descentralizadoras para melhor atender todos os locais do país. Tais políticas se refletiam no fato de que praticamente todo bairro de maior importância de cada cidade tinha uma Central de apoio da JDSF. Nesta central, um Desperto poderia facilmente colher todas as informações necessárias para iniciar a sua carreira. Não é necessário dizer que essa regra valia, também, para o bairro do nosso herói.
A localização geográfica desses locais é algo de fácil acesso, tornando-se desenhos em placas de trânsito e sinalizações chamativas; afinal de contas a realidade dos Hunters agora era uma só com a realidade do dia-a-dia das pessoas normais. Por isso, o Elementalista não enfrentou grandes dificuldades para finalmente chegar ao seu objetivo, tendo no processo se perdido apenas uma ou duas vezes; visto seu ainda relativamente baixo nível de familiaridade com o novo país de morada.
Agora sim. Finalmente o nosso herói se depara com o prédio-auxiliar da JDSF. A estrutura toda branquinha e relativamente grande para padrões asiáticos, sem dúvida, era de chamar atenção. Janelas fumê figuravam na parede lateral, e se mesclavam com a porta rotatória de vidro à frente. Um jardim com grama bem aparada servia de tapete de entrada, contendo um caminho de cimento para evitar que os transeuntes destruíssem o chão gramado. Haviam dois agentes aparamentados com terno negro fazendo a segurança, um a cada lado da porta; e algumas pessoas entravam e saíam do prédio. Por portarem armas da mais variada sorte, era seguro assumir que eram Hunters.
Apesar do movimento moderado que havia ali, um dos Agentes notou a aproximação hesitante de Naga de longe. Colocou a mão no ouvido, falando algo inaudível no ponto de comunicação, e saiu deixando o colega à porta sozinho. Caminhou, decididamente, rumo ao nosso herói e, aproximando-se, removeu os óculos escuros que combinavam perfeitamente com a sua indumentária – Olá senhor, precisa de ajuda? – Um tom educado e grave saiu da boca daquele agente, junto com um hálito forte de café.
Ao ouvir a resposta de Naga, ele sorriu e indicou a porta – Por favor, se você Despertou precisa imediatamente fazer a sua avaliação de ranking para tirar a licença de Caçador. Siga-me – E deu as costas guiando Naga pelo caminho que vencia a porta giratória e entrava de fato no prédio.
Se entrasse, nosso herói veria que, por dentro, o ambiente era mais branco ainda. Limpo, com aparatos tecnológicos brilhando e apitando números em locais impossíveis de se descobrir. Uma moça gorda e simpática fazia as unhas na mesinha de recepção, mas rapidamente se endireitou quando o agente se aproximou – Marque uma avaliação de Ranking, e dê uma senha ao rapaz, sim? – Conciso, o Agente falou e se afastou, voltando para sua função de segurança à porta do lado de fora. A moça começou a digitar em uma velocidade vertiginosa na tela do computador, e logo virou para Shoji – Sua senha, senhor – E entregou um papel contendo o número 138.
Nesse momento, Naga podia notar que havia um vão de cadeiras distribuídas geometricamente num lado do largo salão de recepção. No monitor grande que havia afixado à parede, o número 135 pairava. Foi bem quando notou isso que uma sirene agradável tocou, e o número virou 136; fazendo com que um rapaz saísse de dentro de uma porta agora evidente mas antes aparentemente invisível, e que outro – Que chamava atenção por sua Jaqueta amarela e cabelo moicano – Entrava.
Haviam outros rapazes e algumas moças sentados ali, nas cadeiras, também; e era seguro inferir que todos esperavam a sua vez na avaliação de poder. De todos, dois destoavam grandemente – Uma moça ruiva que de tão linda chegava a ser desconfortável analisava uma bela e elaborada espada, e um cara falando alto algo sobre como ele “já sabia que seria avaliado como A” para os outros que, aparentemente, riam de sua postura excessivamente otimista.
Seria uma curta espera, o que Naga faria durante isso iremos, agora, descobrir.
- NPCs:
Cara Superconfiante:
Garota bonita:
Post 02!
Esperas geralmente são maçantes e cansativas, mas nosso protagonista tinha um plano para fazer a dele um pouco menos tórrida e chata. Sentando-se em uma distância saudável da bela moça de cabelos ruivos, logo utilizou-se de todo o charme adquirido com suas experiências passadas que lhe obrigaram a ter um nível de excelência nas artes da atuação e da teatralidade – Oh, oi! – Ela despertou da encarada que dava na lâmina reluzente, ligeiramente surpresa por Shoji puxar assunto – Pra ser honesta, eu nem notei que eles estavam rindo... – Ela encarou o grupinho e o outro Hunter que continuava afirmando, categoricamente, que com certeza seria Rank A – Acho que eles só acham absurdo, mesmo. Ranks A são bem raros, no final das contas – Os olhos delas voltavam para o nosso protagonista, quando ele se apresentava.
Ah, oi Naga! – Ela sorria um riso sincero – Me chamo Mikami Kimitsu, mas pode chamar de Mika – Ela havia, de fato, ficado mais cordial pelo tom de habilidade social que havia embutido nos modos do Elementalista – Também estou aqui pela primeira vez, sim. Minha senha é a 137, logo antes de você, pelo visto – Os olhos dela repousavam sobre o papel que pendia da mão de Shoji – Mas não dá pra dizer que sou novata... Todos os meus irmãos também são Hunters, então esse mundo não é lá tão novo pra mim. Essa, por exemplo, foi o meu aniki que me deu!
Ela rodou a espada no ar, exibindo os bem-engravados e trabalhados detalhes na arma e em sua bainha. Bem neste momento, o sinal tocou e o número mudou de 136 para 137 no painel. O rapaz de jaqueta amarela e moicano saiu de dentro com uma expressão satisfeita no rosto, e um crachá que os sentidos apurados de Naga lhe permitiam ler. Ali haviam os dizeres “Rank C”. Ele se direcionou à secretária de novo enquanto a Mikami entrava, dando um tchauzinho simpático pra trás – Até já, amigo!
Algum tempo se passou, e a sineta tocou de novo. A esse ponto, os outros já tinham cansado de fazer troça do garoto que dizia que, com certeza, seria Rank A. Mika saiu da sala com um sorriso no rosto e dizendo – Yay, B! Meus pais vão ficar tão orgulhosos! – E, como o rapaz do moicano, se direcionou para a recepção. O número 138 surgiu e alguma pessoa lá de dentro fez sinal para que o próximo entrasse. Como Shoji escolheu seguir os procedimentos, ele adentrou e tudo deu-se da maneira mais natural e procedimental possível.
Lá dentro, foi requerido do nosso protagonista apenas que encostasse a palma da mão na superfície de uma esfera estranha. Assim que o fez, pôde sentir uma corrente elétrica gostosa percorrer seu corpo, como se fosse um scanner. Nas várias telas, então, começaram a brotar números e letras ininteligíveis, até que todos converteram-se em um formato “B”. As sobrancelhas do rapaz que parecia conduzir o procedimento levantaram – Nossa, muitos Ranks B hoje... Acho que a maré de sorte do Japão está virando para melhor... Parabéns, rapaz! Já pode tirar a mão...
Ao ficar ciente das dúvidas do jovem Caçador, ele deu uma risadinha – Bom, nossa máquina detecta apenas seu nível de poder. Como deve ter notado pela minha reação, Rank B é um ótimo resultado. Você definitivamente está bem acima da média do que avaliamos normalmente... Dá pra dizer até que pertence a uma elite – Ele ria agora mais abertamente – Mas não deixe isso subir tanto a sua cabeça... E quanto ao tipo de suas habilidades... Você já deveria saber de maneira natural, mas nada que uma experiência, adrenalina, e um pouco de pressão não revelem...
Nisto, o jaleco que o rapaz usava começou a tremular e levitar como se estivesse sendo soprado por um vento que não existia. Uma aura ameaçadora veio do funcionário que, antes, parecia um mero humano. Em um segundo, ele estava em cima de Naga, aparentemente pronto para atacar... Em resposta, rapidamente, uma espécie de energia escura formou-se ao redor do nosso protagonista, e automaticamente em seguida o possível atacante cessou seu avanço, rindo agora em gargalhadas...
Ora ora, você é bem raro! Um Mago Elementalista de Trevas... Pois é, desculpa, é que Adrenalina e necessidade são ótimos motivadores pros nossos poderes aflorarem... Você deveria ter visto a cara que você fez! Hahahah... Ah, essa foi uma experiência revigorante, novato! Agora vá, tenho muito trabalho pela frente ainda aqui... Opa, ia esquecendo, eis seu Registro e Carteirinha de Hunter – Entregou-os na mão de Shoji – E se já quiser trabalho, você pode passar na recepcionista e perguntar por Portais que precisem de Freelancers, ou, claro, pode pedir pelo endereço do stand mais próximo de recrutamento da guilda de sua preferência...
Agora ele voltava-se para a tela do computador, e era possível escutar a sirene novamente. Naga estava livre para sair e fazer as perguntas que quisesse, para tomar a direção que quisesse na vida. Afinal de contas, agora era oficialmente um Caçador!
Post 03!
Mika recebeu a aproximação e a boa notícia de Naga com efusiva alegria, após o nosso protagonista sair da sala e aproximar-se dela na recepção – Fantástico! Espera, você vai querer entrar na Draw Sword também? – O queixo da garota caía rapidamente, mas igualmente rápido se transformava em um sorrisinho – Que coincidência! Eu tava agora mesmo perguntando pra moça como fazer pra me candidatar lá!
A Secretária gordinha era simpática, e riu da coincidência junto dos dois. Talvez, no fundo, ela achasse que ambos faziam um casal bonito; ou algo assim. As pessoas, geralmente, tendem a pular para conclusões um tanto rápido demais, e não era diferente para a funcionária da JDSF – Hmm, vejamos, eu estava dizendo que tem um stand de recrutamento da Draw Sword a apenas alguns blocos de distância daqui a norte, na Rua X, nº Y. Estou enviando a localização exata para o Boogle Maps do celular de vocês... – Ela clicou, audivelmente – Agora mesmo – E o celular de ambos vibrou, com o aplicativo surgindo com um ponto vermelho em cima do mapa de Tóquio, apresentando um local via GPS. A mulher prosseguiu:
Cada guilda tem métodos privados e específicos para avaliar os candidatos, então eu não tenho como dizer o que precisarão fazer. Nós da JDSF prezamos muito pela autonomia de cada uma de nossas integrantes para escolher o tipo de atributo que procuram em novos membros... Se não tiverem mais dúvidas, desejo boa sorte desde já! – E, com mais um sorriso sincero, enfiou a cara em papeis repletos de balancetes e coisas burocráticas esquisitas.
A dupla agora tinha o que precisava, e saía do prédio bem na hora em que o rapaz saía da sala de avaliação – Tem que haver um erro! Rank E? Não, eu sou definitivamente Rank A! Está me ouvindo? Eu tenho que ser Rank... – A porta giratória virou, abafando o resto da reclamação daquele que, no final das contas, parecia realmente ser motivo para risadas. A vida é cruel, e nem todos são agraciados com a sorte de um Rank elevado. Mika, entretanto, não riu.
A vida de Caçadores Rank E é difícil, sabia? – Ela puxou assunto enquanto ambos caminhavam seguindo as coordenadas que dispunham agora no celular – Na comunidade de Despertos, os Rank E são tratados como escória. Geralmente morrem super cedo... E muitos só estão tentando prover a família... É triste... São mais fortes que humanos, mas não podem usar essa força para ganhar dinheiro com coisas que humanos ganham... E são mais fracos que todos os Caçadores, não podendo realmente ganhar dinheiro no mundo dos Caçadores... Eles vivem numa espécie de limbo...
A esse ponto, já atravessavam o primeiro bloco, e A Espadachim parecia ter ficado pessoalmente entristecida com aquele fato recente. O resto do caminho ocorreu em silêncio, a dupla andando lado a lado. Tudo estava simplesmente ordinário. O trânsito ocorria da maneira normalmente organizada, e as pessoas andavam com as caras enfiadas em seus celulares... Até que um fato destoou do resto: No meio da selva de pedra... Uma Cerejeira roxa se destacava.
A planta estava em um quadro de terra, envolto por muretas baixas de concreto e erguia-se no meio da calçada. Atrás dela, um prédio branco, de aspecto moderno, trazia uma grande inscrição também roxa com o nome “Draw Sword”. A instalação tinha apenas dois andares, mas era extremamente imponente. Sua arquitetura se assemelhava às antigas casas do tempo feudal japonês. Mika passou um tempo olhando a entrada antes de prosseguir, esperando ser seguida por Naga.
Dentro, havia uma larga sala com cadeiras alcochoadas e dispostas em fileiras bem organizadas. Um rapaz estava atrás de uma escrivaninha e logo notou a presença da dupla. Não havia ninguém ali, naquela área do prédio, além dos três. Uma televisão, afixada na parede e com mais de 40 polegadas, mostrava todos os méritos da guilda. Premiações, últimas notícias... Tudo passando na forma de “slide”.
A voz do rapaz era grossa e séria; e era quase impossível de conceber isso mas... A beleza de Mika não parecia chamar a atenção dele nem removê-lo de sua aura extremamente profissional – Bem vindos à Draw Sword, o que posso fazer para ajuda-los?
Última edição por Nagashi em 4/8/2020, 12:42, editado 1 vez(es)
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