Escolte Daphne
Detalhes... Vocês já notaram o como humanos tendem a se apegar a pequenos detalhes? De fato, é incrível nossa capacidade de valorizar pequenos gestos e ações, ao mesmo tempo que ignoramos completamente outros fatores. Quantas vezes não comentemos terríveis erros devido a esta nossa tendência?
Pois bem, nossos agentes estavam prestes a pagar por seus erros, assim como quem paga por um pecado...
Perante ao rapaz, sem uniforme e mascarado, ambos os agentes reagem de formas completamente distintas. Primeiramente Vasco se aproxima de forma, razoavelmente amigável, pegando as chaves que estavam na mão do manobrista e logo em seguida pegando uma nota de 5 G$ em sua carteira. Todavia, o experiente agente Mizzu, entoa sua voz chamando a atenção do colega:
- Ei novato, não se afobe! Neste ponto, Mizzu já estaria empunhando sua arma e preparando seu corpo para um combate. Quando prosseguiria com suas falas:
- Quem é você, se identifique!... O novato protege a refém! Ei você não vou falar mais uma vez, identifique-se!Refém...refém...refém....refém.... Aquelas palavras pareciam ecoar infinitamente na cabeça de Daphne.
Repentinamente uma energia de magnitude esmagadora tomou toda a área, a pressão colossal parecia pressionar o peito de nossos agentes contra as costas. Uma sensação indescritível de esmagamento, de impotência, de....
Sem ao menos notar o que estava ocorrendo, e é claro, sem ouvir um único passo, Mizzu apenas sentiu seu braço ser agarrado por algo. Sua mão que segurava a arma próxima a altura de seus olhos, agora estava tendo o seu punho tão fortemente pressionado que poderia facilmente ser esmagado. Em sua frente, parada, estava um monstro de imagem distorcida devido a inacreditável quantidade de mana que liberava, Daphne.
Embora toda a cena não tenha levado mais do que alguns segundo, para os nossos agentes poderia ter parecido horas. Será que eles ainda ignorariam os sinais de Daphne? Bem, só se fossem loucos.
- Me chame de refém outra vez e arranco suas tripas antes que entenda o que esta acontecendo. Aquela ameaça não era em vão. Mizzu possuía uma velocidade bastante elevada, mas parecia ter sido insignificante parente a garota de cabelos platinados. Será que aquele monstro, Daphne, havia utilizado apenas de capacidade física bruta para tal ação, ou algum tipo de técnica havia sido ativada? Bem, de pouco isso importava agora.
Vasco estava com as chaves do carro em mãos, parado ao lado da porta do veiculo. Mizzu em pé, sendo encarado nos olhos por Daphne, com seu punho extremamente lesionado, quase quebrado. E para piorar... sim, sempre pode piorar! Daphne diria:
- Não sabem agir em equipe, não possuem organização, são incapazes de demonstrar gentileza. Daphne diria este ultimo trecho intensificando seu olhar a Mizzu:
- Que tipo de agentes vocês são?Neste ponto, Daphne se viraria, abriria uma das portas traseiras do carro e adentraria no veiculo e tudo isso, sem nunca, soltar a mala.
- Vamos logo! E espero que vocês se mostrem mais competentes a partir de agora. Todavia, ainda precisamos lembrar de um detalhe... sim, um detalhe! O que Daphne carregava? Pois bem, se alguém estava a procura daquela mala, para a roubar, agora tudo iria piorar. Após o surto e incrível demonstração de poder e mana de Daphne, tentar ser discreto seria como esconder um elefante em um galinheiro.
Bem, com a bela, e não tão delicada, garota dentro do carro, como nossos agentes se organizariam e se comportariam a partir de agora?
Assim, mais um detalhe, se nossos agentes olhassem para o lado, avistariam o manobrista caído ao chão, desacordado e espumando pela boca. Bem, quem poderia culpar um humano comum de ficar neste estado após sofrer o impacto da pressão de Daphne. E o que eles fariam a respeito do rapaz?
Off: escreveu:Mizzu: Você tomou um dano esmagador em seu punho, assim sofrendo danos internos. Esta com bastante dor neste punho, mas ainda é capaz de o utilizar, com bastante restrição:
- 200 HP.
- Controle:
Mizzu:
Post - 3
Vasco:
Post - 3
- 4 G$ (2 café no inicio da aventura)