[MISSÃO RANK D - B] Escolte Daphne

Para a surpresa de Daphne, o agente Mizzu começou a questiona-la sobre a necessidade de lutar, chegando a passar a impressão que recusaria o pedido. Contudo, ainda sim ele solicitou pelos cuidados médicos e até mesmo um auxilio da healller que lá estava. Que para sua surpresa lhe deu um belo buff de força, tornando não apenas seus ataques mais letais, mais também os seus movimentos mais rápidos.

Logo os dois aspirantes começariam a batalha, Mizzu atacava com suas facas, desferindo vários golpes e aplicando esquivas logo em seguida. Bem... aparentemente a situação não era tão perigosa quanto parecia, porém não quer dizer que seria fácil.

Estando em uma área limitada de 2 metros de raio, Daphne não conseguia dar mais do que dois passos para um lado ou para outro. Desta forma, mesmo com esquivas não tão longas Mizzu era capaz de sair do alcance dos braços de Daphne.

Todavia, a forma da garota lutar era algo a se atentar. Daphne golpeada com as mãos, mantendo suas palmas abertas e dedos esticados. Seus golpes, parecia que ela aplicada estocadas com o próprio punho, como se tentasse penetrar o corpo de Mizzu com as pontas do dedo. O mais perigoso é que com toda aquela força, agilidade e resistência, era realmente possível que a platinada seria capaz de abrir um buraco no peito de um inimigo. Quem sabe até mesmo arrancar o coração de alguém com as próprias mãos?

Mas bem... Mizzu até o momento não tinha mais que leves arranhões das pontas da unha de Daphne, a qual agora parecia uma fera enjaulada.

Vasco por outro lado mantinha-se distante, porém isso não significava que estava fugindo da batalha, mas sim lutando a sua própria maneira. A criatura invocada pelo aspirante corria em direção a Daphne sem hesitação e tentava lhe agarrar na altura das pernas. Isso só dificultava ainda mais as coisas para a platinada, que já tendo pouco espaço de ação e tendo de se defender dos golpes de Mizzu, parecia ser atrapalhada por uma criatura tão pequena.

Quando o summon tentou agarrar a perna de Daphne pela primeira vez, ela apenas lhe da um "chega pra lá", fazendo-o rolar para longe, mas o ser logo volta a tentar agarra-la, desta vez levando uma bela bicuda e sendo quase jogado para fora da arena. Todavia, o summon ainda sim se levanta com vida, embora enormemente ferido.

- Aff, um tanker. Resmungou Daphne olhando o summon se erguer novamente.

Contudo, na terceira vez que a criatura e aproximou, estando a platinada já irritada com suas interferências. A garota elevou sua perna para logo em seguida força-la na direção do chão com força, com este golpe Daphne aplicou uma pancada com seu calcanhar contra a cabeça do goblin, não apenas quebrando o crânio, mas sim o forçando contra o solo com uma força tão colossal que a pequena criatura literalmente explodiu pela pressão exercido sobre seu corpo. Assim não restando nada mais que uma chamativa explosão de sangue, a qual mancharia de vermelho as roupas de Daphne e Mizzu, livrando apenas Vasco que estava um pouco mais distância.

Para além disto, a mancha de sangue que se formava no chão, aos pés da platinadas, fazia com que o circulo vermelho no chão ficasse parcialmente encoberto, assim tonando mais difícil para a platinada saber o quanto poderia se mover de um lado a outro, mas também para Mizzu detectar o alcance de sua rival. Atentando-se ainda... o chão molhada de sangue vivo, agora tornava-se escorregadio.

A batalha ja estava pela metade. Faltava pouco para os dois aspirantes a agentes vencerem o desafio, como eles prosseguiria agora? Alias... como Vasco lutaria agora tendo perdido seu servo?

Controle:

---

Ao perder a noção do tamanho exato do circulo e notando o chão escorregadio, Daphne, mudava completamente seu estilo de combate. A platinada firmava seus pés ao chão e mantinha seus joelhos levemente dobrados, para elevar sua estabilidade. Lá, parada e estagnada, Daphne se tornava uma verdadeira torre de combate, presa e solidificada ao chão. Certamente a garota mudava seu estilo de combate com extrema desenvoltura, mas será que seus desafiantes conseguiriam se adaptar ao mesmo ritmo?

Lá estava Vasco, prontamente com um novo goblin a ataque, orientando-o a focar nas pernas da platinada, de forma a suprimir seus movimentos. Todavia, agora Daphne já não se preocupava mais em se movimentar.

Instintivamente, ao ver o goblin ir para cima da moça, Mizzu também partia para o ataque, focando-a com suas adagas e desferindo golpes em varias direções, tentando ao mesmo tempo não apenas ferir a garota, mais também se desvencilhar dos ataques dela.

Ingenuidade... Realmente era possível a acreditar que continuar lutando da mesma forma e de maneira tão simples acuaria uma profissional. Uma mulher que tinha em seu currículo a apreensão de vários criminosos despertos não seria tão facilmente dobrada.

Já com o goblim preso a sua perna e sofrendo os ataques de Mizzu, a platinada começar abandona totalmente a defesa e simplesmente foca em utilizar uma de suas mãos para desferir golpes contra Mizzu, todos eles na altura do peito e do rosto. Visivelmente Daphne não se importava em o ferir.

Se desviando dos golpes, Mizzu até tentava feri-la, porém da mesmo forma que precisava ser rápido para sair do alcance da platinada, ele também perdia seu próprio alcance de batalha.

Com o outro braço, Daphne simplesmente posicionaria sua mão sobre a cabeça do pequeno goblim e começaria a pressiona-la com toda a sua força, lentamente fincando suas unhas e pontas dos dedos na carne da criatura.

Se nossos agentes fossem espertos, entenderiam a diferença de força entre eles e Daphne, afinal... se apenas pressionando o crânio do ser, ela fazia seus dedos penetrarem sua carne, imaginem o que ela faria se uma daquelas "estocadas" com a mão atingissem Mizzu com precisão.

Todavia, eis que o pequeno goblim simplesmente desaparece. Ao ponto que surpreendentemente Vasco desencadeia um golpe rasteiro, deslizando na direção de Daphne e atingindo suas pernas. Bem... acho que Vasco nunca mais fara algo assim em sua vida.

O golpe não era capaz de ferir e tão pouco derrubar Daphne, contudo o descuido deixa Vasco parado aos pés de sua oponente, pobrezinho...

Em uma fração de segundos, tão rápido que os olhos de uma pessoa comum seriam incapazes de acompanhar, Daphne fecha um de seus punhos e se abaixa, dobrando os joelhos em direção ao chão, ao mesmo tempo que aproveitaria de sua força, peso e gravidade para elevar seu poder de ataque. Sim, lá estava, Daphne sem nenhuma dó ou piedade aplicando um soco com toda sua força contra o peito do aspirante Vasco.

Com a mesma velocidade que se abaixou, Daphne se levantava e chutava Vasco para fora de sua área, fazendo seu corpo rolar por não mais que 4 metros.  

Todavia, neste momento algo parecia servir para virar o jogo, pois no mesmo instante que a platinada se levantava, Mizzu ativava seu golpe especial, assim gerando um ataque luminoso ao mesmo tempo que se tornava invisível aos olhos inimigos.

Bem, por essa Daphne realmente não esperava. Justamente Mizzu, o todo certinho Mizzu? Aquele que seguia as regras a risca estava utilizando um golpe baixo e sorrateiro... um verdadeira ataque surpresa, e digo mais, um ataque pelas costas! Sim...sim! Mizzu atingia as costas de Daphne lhe causando um belo corte, porém perdendo sua invisibilidade ao fim.

Repentinamente tudo parecia mudar, Daphne começava a exercer uma estranha preção, uma pressão similar a qual tinha gerado no aeroporto anteriormente, porém parecia ser dezenas de vezes mais forte.

Lá estava, Vasco, já em pé, porém com uma enorme dor no peito e com bastante falta de ar. Ao outro lado Mizzu, aparentemente bem. E entre eles Daphne, que espalhava sua mana por toda a arena, elevando sua pressão em uma velocidade absurda e claramente pronta para desferir um vasto ataque. Afinal, ela disse que ficaria dentro do circulo, mas não que não usaria habilidade que afetassem fora dele.

A habilidade utilizada por Daphne era do tipo Status, e evidentemente focava em fazer seus inimigos caírem aos seus pés, repletos de medo e desesperança, abandonando todas as suas forças e desejo de combate.

Off: escreveu:Vasco: Você tomou um golpe no peito, sendo pressionado contra o chão, isso quebrou 3 suas costelas, você esta com muita dor e falta de ar, para piorar esta com um sangramento interno. Fora isso, ela lhe deu um belo chute, lhe arremessando a 4 metros de distância.
- 1000 HP pelo golpe no peito
- 100 HP (Dot 2 sangramento)
- 800 HP pelo chute.

Vasco e Mizzu: Daphne esta aplicando uma skill em área, do tipo Status e Perk Medo. A habilidade dela cobre toda a arena e é capaz de afetar até mesmo caçadores Rank A. Vocês precisam precisam resistir a ela, seja como for. Agora quero ver aquela narração 10/10.

(Sim, vocês estão lidando com um mostro)

Ultimo desafio: Se mantenha em pé!

Controle:

---

Certamente você já ouviu dizer que ratos encurralados podem ser tornar criaturas perigosas e extremamente agressivas, correto? Bem, parece que nossos aspirantes a agentes estavam se sentindo encurralados.

Apesar da grande pressão exercida pela platinada, Mizzu é capaz de se erguer e ir até seu colega, claro que ainda sim com muita dificuldade e uma sensação de atordoamento. Contudo nosso herói se apega ao seu ultimo fio de esperança. Alias, pasmem... pois parecia que neste momento a esperança de Mizzu se depositava em Vasco.

Estando ao lado de seu colega Mizzu começa a traçar um plano, informando cada detalhe e solicitando pela cooperação do parceiro, podemos até mesmo dizer que depositando sua vida nas mãos de Vasco.

Ouvindo Mizzu pronunciar suas palavras, o aspirante Vasco é também capaz de se erguer, criando expectativas no plano do amigo. Será que Vasco, que o tempo todo demonstrou estar buscando por reconhecimento finalmente tinha o alcançado?!

Bem, o plano entrava em ação, inicialmente com o surgimento do goblin, o qual recebia a ordem de atacar e agarrar Daphne. Contudo, algo inusitado aconteceu. Sim, a principio o goblin correu em direção a Daphne, porém quanto mais próximo ele chegava, mais forte se tornava a pressão exercida pela inimiga. Quando estava a não mais que dois metros de distancia do circulo vermelho, o goblin saltou.... Saltou para trás, fugindo de Daphne e correndo em desespero até a borda a arena.

Todavia, quando o goblin deu seu salto de recou, Vasco já vinha logo atrás, sobre o efeito de invisibilidade de Mizzu, aplicando outro carrinho, como o feito anteriormente. Mais é claro que escorregar sobre uma poça de sangue não é exatamente como se "manter invisível", afinal a platinada podia ver o deslocamento do liquido vermelho.

Notando um segundo ataque rasteiro, Daphne instintivamente leva uma de suas pernas para trás e logo em seguida a desloca para frente com força, assim aplicando em Vasco um chute digno de um artilheiro de futebol, porém centenas de vezes mais forte.

Tudo parecia estar indo errado. E de fato estava! Porém, as vezes o caos cria situação inusitadas e sim, isto estava ocorrendo.

Estando ainda sobre o apoio de uma única perna, no exato instante que chutava Vasco, a platinada é atacada novamente por Mizzu, levando um golpe área do agente invisível. Bem, acho que ninguém levaria um golpe desses, sobre uma única perna sem se mover, correto? Sim...

Daphne, ao receber o golpe é impulsionada para frente e tenta as pressas posicionar o outro pé no chão, porém pisando sobre a mancha de sangue, neste ponto a platinada acaba por escorregar. Apenas este escorregão não seria o bastante para a tirar o circulo, todavia, após aplicar o golpe voador, Mizzu também cai, tendo seu corpo lançado pelo próprio impulso por sobre o corpo de Daphne, ambos deslizam, pelo chão liso, até poucos centímetros para fora do circulo.

-Vai ficar em cima de mim até quando? Disse Daphne fitando Mizzu.

Quando o aspirante se retirasse de sobre o corpo da platinada, finalmente a Healler voltaria a curar, todos os três, até estarem totalmente recuperados.

Se sentando na arena, sobre o sangue e toda manchada de vermelho, a platinada diria: - Quando estamos em uma dungeon escoltando prisioneiros, em meio a rua caçando assassinos e foragidos ou seja onde for, nossas vidas sempre estão em risco. Não sabemos a forma do inimigo, quantos são, de onde vão surgir ou quando. Por isso precisamos nos acostumar a lutar na desvantagem.

Por isso testei vocês. Não posso mandar para a rua dois agente que não sei se são capazes de sobreviver as adversidades. Porém, vocês provarem ter potencial para se tornar bons caçadores de hunter's Riria a garota, pela primeira vez em frente aos aspirantes, mencionando baixinho: Hunter x Hunter.

Logo em seguida ela continuaria: - Como eu falei, tudo o que temos na rua, são nossos parceiros, por isso precisamos sempre os respeitar, informar sobre o que sabemos e planejamos. O seu parceiro é a sua vida! Ela falava olhando para ambos os aspirantes.

- Acredito que as adversidades são o que nos fazem crescer, quando estamos de frente com o perigo, com a morte. É nesses momentos que demonstramos quem realmente somos, e sim, vocês demonstraram ser capazes de agir em conjunto. Erguendo as mãos e balançando a cabeça, ela finalizaria: - Era só isso que eu queria ver desde o começo.

- Bem, vocês passaram no meu teste. Se quiserem podem se tornar meus subordinados. Estou disposta a treina-los e a ensinar tudo o que sei, mas não se sintam obrigados, estou dando a vocês a chance de escolha. Alias... agora sem segredos, estou autorizada a responder tudo o que quiserem.
 

Controle:

---