Nome: Reyansh ‘Ari’ Arith.
Rank: C.
Classe: Assassino.
Sub-Classe: Sombra.
Gênero: Masculino.
Idade: 17 anos.
Altura: 1, 76cm.
Peso: 72kg.
Tipo Sanguíneo: O+.
Localização: Taebeak – Coreia do Sul, província de Gangwon.
Origem: Riad – Arábia Saudita, província de Riade.
Força: 175
Inteligência: 28
Agilidade: 105
Sentidos: 70
Vitalidade: 22
Moradia: Dormitório no Campus da Universidade Nacional de Taebeak.
Perícias/Maestrias:
• Artes Marciais - Kung Fu.
• Estrategista.
• Atuação.
• Instinto.
• Leitura Corporal.
Link Roll: Aqui ;3
Rank: C.
Classe: Assassino.
Sub-Classe: Sombra.
Gênero: Masculino.
Idade: 17 anos.
Altura: 1, 76cm.
Peso: 72kg.
Tipo Sanguíneo: O+.
Localização: Taebeak – Coreia do Sul, província de Gangwon.
Origem: Riad – Arábia Saudita, província de Riade.
- Imagem do Personagem:
- Imagem Secundaria:
- Aparência:
Ari possui uma beleza quase élfica, de feição jovial e traços marcantes, o que pode lhe proporcionar um ar de maior experiência e maturidade. Seu rosto têm um formato ligeiramente oval, de queixo forte e bochechas levemente coradas. Seus lábios possuem um tom rosado, com dentes perfeitos e brancos feito marfim. Têm sobrancelhas finas e naturalmente bem delineadas e cílios grandes. Seu nariz é fino. Orelhas de tamanho proporcional, com três pequenos aros de metal liso na esquerda, um de bronze, um de prata e um de ouro.
Os cabelos levemente ondulados de Ari são naturalmente vermelhos como a chama. Não são de um ruivo apagado, tom de ferrugem, ou simples cor de cabelo ruivo comum, mas de um vermelho vivo, vibrante, que levam muitos a duvidar que tal cor exótica não seja, na verdade, o produto final de alguma tintura bem trabalhada. Seus olhos são grandes, verdes como esmeraldas, e sob a luz certa captam um brilho quase sobrenatural, lembrando vagamente os olhos de um felino. É dotado de uma voz forte de barítono que, graças a uma longa formação no palco em idade precoce, sabe fazer soar forte feito o trovão ou suave feito mel no pão quente.
Sua constituição é forte e seu porte atlético. Sua pele é de um tom branco claro, e por não ter manchas ou marcas em seu rosto, Ari pode passar a falsa imagem de alguém que jamais sofreu contratempos em sua vida. Contudo, aos olhos de um observador mais atento, sob a luz apropriada, e com a oportunidade certa, seria possível notar os calos duros e lisos em suas mãos e pés, assim como as inúmeras pequenas cicatrizes em seus dedos ou na sola de seus pés. E, um tanto mais difícil de ignorar, as grandes cicatrizes retas feito linhas, de tom claro, quase prateado, que marcam toda a extensão de suas costas.
- Personalidade:
Ari é um artista até a medula dos ossos. Sua mãe adotiva costumava dizer que ele interpretou antes mesmo de começar a falar. Sendo assim, não é de se surpreender que Ari tenha se habituando a encarar a vida como se fosse uma grande peça teatral, na qual apenas tem que improvisar um pouco mais que o normal. É um jovem de coração nobre e altruísta, sempre olhando pelos que tem menos antes de si próprio. Sua honra é imaculável e seu senso de justiça é tão afiado quanto uma lamina. É orgulhoso e tem uma língua afiada, cheia de veneno e bravatas masculinas. Contudo, peço que não se deixem enganar por esse estereotipo repleto de 'água com açúcar', pois ele não é, de fato, nenhuma espécie de herói.
Reyansh Arith é um assassino.
O rapaz até tenta, na maioria das vezes, fazer o que seu coração julga ser o correto, mas, na falta de opções melhores, ele não tem escrúpulos em fazer o que for necessário para alcançar seus objetivos. É gentil e amigável com todos, até que lhe deem motivos para mudar sua postura. Não é do tipo que costuma tolerar desaforo calado, mas consegue ser compreensível caso existam justificativas. Raramente se mete em brigas, se mantendo especialmente distante daquelas que sabe não ser capaz de vencer. Mas, quando tudo se resume a lutar ou morrer, ainda prefere agir com astúcia.
É corajoso, mas não se considera destemido. Ele acredita que apenas padres e tolos são completamente destemidos, e ele nunca foi de frequentar muito a igreja. Ainda assim, não é nada assustadiço e não recua perante um desafio ou afronta com facilidade (o que me leva a crer que todo homem é um pouco tolo afinal). É dotado de uma formidável mente criativa e, como todo ator, sabe improvisar. Ama o teatro e as artes cénicas de todo o coração de forma que, ficar sem contracenar ou interpretar seria o mesmo que perder uma parte insubstituível e vital de seu corpo. Ficar sem o palco, para Ari, seria como morrer aos poucos. Se você não é um artista, eu não espero realmente que compreenda.
Além da Atuação, outro traço importante que o define, é a memória formidável que possui. Graças ao treinamento de palco que começou a receber ainda em idade precoce, sua memória se tornou tão nítida e afiada que, às vezes, ele precisa tomar cuidado para não acabar se cortando.
Como ser humano, Ari não possui qualquer tipo de preconceitos, então não importa qual é a sua origem, aparência ou crença, se o tratar com respeito, ele fará o mesmo por você. E, como já mencionei, o rapaz não é padre, nem tão pouco um herói, de forma que, como a maioria dos garotos de sua idade ele começa a notar que possui um vivido interesse nas pessoas do sexo feminino. Contudo, diferente dos outros garotos, ele é dolorosamente consciente de sua vasta inexperiência nesse quesito, o que sempre o faz hesitar um pouco na frente de garotas, em especial as bonitas.
Enfim, esse é Ari. Reyansh Arith. Estrategista brilhante, gatuno oportunista, artista rematado, assassino frio e caçador em ascensão. Mas, acima de tudo, um sobrevivente.
- História:
Tão jovens. Tão triste. O filho? Apenas um bebê. Disseram que foi um milagre ter sobrevivido ao acidente. O pai o tirou da água, deixou a criança na beira da praia, sozinha, e voltou para tentar salvar a esposa que ainda estava no carro. Esperança tola. Jamais voltou. O menino foi encontrado por um casal. Sim, ricos. Estava azul de frio, quase morto. Outro milagre.
O menino, com poucos meses de vida, foi adotado pelo casal, depois de um longo processo burocrático. O pai um investidor de sucesso, um visionário. A mãe, uma atriz de talento inegável e dotada de uma beleza deslumbrante. Juntos, eles o educaram, ensinaram e amaram.
Arith sempre foi uma criança curiosa, que fazia amigos com a mesma facilidade de alguém que estende a mão e apanha uma maçã. Com seus cabelos vermelhos como o fogo, e os grandes olhos verdes, ele questionava tudo e parecia querer entender todas as respostas. Seguindo os passos de sua mãe, fazia pequenos papéis no teatro que seus pais eram donos, participando de todas as peças que lhe permitiam.
Seu pai era um excêntrico. Teve sucesso no mundo dos negócios desde muito cedo, aos dezessete já havia feito o seu primeiro milhão na bolsa de valores, idade em que muitos ainda sequer tiraram a carteira de motorista ou entraram para a faculdade. Então, com ele, Ari treinava artes marciais, aprendia kung fu. Jogava diferentes jogos de raciocínio lógico. Estudava história e lia livros sobre pensamentos controversos.
Vivendo em Riad, na Arábia Saudita, eles eram felizes.
Tudo parecia perfeito.
Mas, infelizmente, quando Arith tinha apenas nove anos, houve uma tentativa de sequestro.
Os criminosos visavam, obviamente, o dinheiro de seus pais. Dar uma mordida na fortuna dos milionários. E quem seria um refém melhor que o adorado filho do casal?
Contudo, nada saiu como o esperado.
Arith reagiu. Ele fez o que havia sido ensinado a fazer. Para ele foi como uma brincadeira. Só mais um papel para ser interpretado. Os sequestradores jamais puderam prever tal reação. Mas a faca estava lá, disse mais tarde o menino, quando era interrogado pelo policial. Ela estava ali, bem diante de seus olhos, na cintura do criminoso. Arith apenas precisou estender a mão e pegá-la, e então...
As testemunhas disseram que houve um grito. Sangue fresco manchava o uniforme escolar e a face do menino de cabelos vermelhos. Os corpos dos homens mascarados, inertes no meio fio. O motorista fugiu.
Os pais ficaram horrorizados. Era impensável acreditar que um garotinho franzino de nove anos havia assassinado dois adultos a sangue frio. A mídia explodiu com as notícias. As fotos nos jornais retratavam os corpos dos criminosos, com tarjas sobre os ferimentos. Ao lado, a foto do nobre filho da família Reyansh, o herdeiro, sorrindo inocentemente. A notícia dizia: ‘Anjo ou Demónio?’
Eles não suportaram. Viajaram para a terra natal da mãe de Arith. Coreia. Novos ares iriam lhes fazer bem, disseram. Felizmente o menino já falava quatro línguas, então o idioma não seria um problema. E, além disso, lá teriam outras crianças, primos, com quem ele poderia brincar e se relacionar. Ser criança. Apenas uma criança.
Mas, novamente, o destino tende a nos surpreender.
Uma fatalidade. Disseram que a mangueira do fluído de freio se rompeu. O motorista sequer teve tempo de reagir. O carro caiu quase quinze metros. O menino foi o único sobrevivente. Um verdadeiro milagre. Os pais não usavam o cinto. Triste. Herdou uma fortuna. Os avós maternos vão ficar com sua guarda. Pobre criança.
Os meses seguintes foram mais sombrios.
O menino precisou de tempo para se recuperar dos graves ferimentos. Tanto os físicos quanto os emocionais. Felizmente os avós souberam lhe dar espaço. No inicio o relacionamento foi duro. O garoto quis se refugiar em si mesmo. Se trancar para o mundo. Mas a avó, assim como a mãe de Arith, era uma atriz, apesar de aposentada, ainda amava o teatro.
Com cuidado, muito cuidado, eles ajudaram o menino a se lembrar. Lembrar que a vida é mais que apenas nossas dores ou tristezas. Que existe alegria. A avó de Arith o mostrou peças antigas do teatro coreano. Ensinou técnicas diferentes das que ele conhecia. O avô o ajudou a fortalecer sua base no Kung Fu, mostrou novos jogos de estratégia, livros antigos, ensinamentos de grandes pensadores.
Foi com seus avós que ele refinou seus conhecimentos previamente adquiridos. Aprendeu como perceber os humores em um ambiente ou cena. Como ler as mais sutis mudanças na linguagem corporal de uma pessoa. Esteja ela em uma situação social, ou durante o combate. Mais que para as competições juvenis e campeonatos, seus avós queriam prepara-lo para a vida.
E lentamente, ele se recuperou. Não me entenda mal, as cicatrizes em seu coração eram muito recentes para que qualquer coisa semelhante à cura pudesse acontecer. Mas a dor já não era tão totalmente insuportável. Como se o ferimento tivesse sido coberto por ataduras. Ainda tinha crises de choro. Noites inteiras sem dormir. Mas ele já conseguia subir ao palco. Conseguiu voltar a treinar e frequentar a escola. Fazer novos amigos.
Anos se passaram.
Tudo corria bem. E foi quando o seu despertar aconteceu.
Arith estava em casa, relaxando deitado no sofá, enquanto lia A arte da guerra talvez pela centésima vez, quando os pelos de sua nuca se arrepiaram. Ele quase pôde sentir algo mudar no mundo ao seu redor. Uma espécie de ressonância. Um vazio. Uma quietude tão profunda que quase parecia gritar em seus ouvidos.
Ele ouviu sua avó gritar algo. O avô entrou correndo, nervoso, e saiu às pressas com algo nas mãos ossudas, ignorando as palavras da esposa. Ela ligou para a polícia, as mãos trêmulas e a voz engasgando ao telefone. Os olhos da senhora ainda dardejavam em direção à porta. A esta altura Arith já estava de pé e indo atrás do avô. O que havia acontecido? Um portal. Havia um portal bem no meio do ar no quintal. Era do tamanho de um homem adulto.
Pior, o primo de Arith havia sumido. Os avós pensavam que ele havia entrado.
A avó queria ligar para a polícia. O avô queria entrar e resgatar o neto.
Uma hora se passou. A polícia não chegou.
Acontece que havia vários casos idênticos espalhados pela cidade, em áreas muito mais populosas. A ajuda não viria, ao menos não tão rápido. A avó não sabia o que fazer, mas Arith sabia. Ele tinha que entrar. Podia sentir que devia. A avó até tentou impedi-lo, mas já beirava os oitenta anos e não praticava exercícios tão regularmente quanto o esposo, ela não tinha forças para impedi-lo de ir. E, no fundo, estava preocupada com o marido e o neto. Agora podia apenas esperar e torcer pelo melhor.
Mais uma hora se passou. A polícia finalmente chegou. Isolaram a área. Ninguém entrou no portal, apesar da senhora implorar incessantemente. Eles tinham suas ordens. Apenas caçadores podiam entrar. Eles não tinham autorização, eles sentiam muito, mas estavam de mãos atadas.
Mais trinta e dois minutos. E Arith saiu do portal.
O jovem de apenas dezesseis anos, estava coberto de sujeira verde e sangue, o próprio sangue, sangue de outros, possuía escoriações e cortes no corpo, o braço esquerdo quebrado, as costas cheia de cortes compridos e retos, mas trazia no ombro direito os corpos do avô e de seu primo mais novo, ambos desacordados, feridos, mas vivos. Abençoadamente vivos.
Ele desmaiou no instante seguinte, absolutamente exausto.
Felizmente o despertar de Arith ocorreu no momento mais oportuno. Quando a necessidade de um poder maior não poderia ser mais necessária. Sua força era tamanha que ele podia entortar barras de ferro com as mãos nuas. E graças a esse novo poder recém-adquirido, o menino foi capaz de resgatar seus entes queridos antes que fosse tarde demais, assim evitando uma nova tragédia em sua breve vida.
Desde então, um ano se passou. Formou-se mais cedo no colégio e passou na prova para ingressar na Universidade Nacional de Taebeak, na cidade vizinha, o que iria lhe permitir visitar seus avós sempre que desejasse. Ele queria aprender mais sobre os portais, sobre a magia que agora existia no mundo. Queria estar preparado.
Ele jamais perderia alguém querido novamente, não se ele pudesse evitar.
Força: 175
Inteligência: 28
Agilidade: 105
Sentidos: 70
Vitalidade: 22
Moradia: Dormitório no Campus da Universidade Nacional de Taebeak.
Perícias/Maestrias:
• Artes Marciais - Kung Fu.
• Estrategista.
• Atuação.
• Instinto.
• Leitura Corporal.
Link Roll: Aqui ;3
Última edição por Reyansh Arith em 2/11/2019, 02:51, editado 9 vez(es)