[Evento Global] - A Reunião Anual do Hunter's Bureau!

- Sou Wander... Wander Ley-Son. Prazer. - Prontamente acatei o cumprimento do sujeito, lhe dando um solavanco repentino ao chacoalhar sua mão. - Ah, sim... Se quiser pode vir comigo. E realmente funerais não são bem a coisa mais animada do mundo, mas o pessoal do chat tá me ajudando a explorar as partes mais divertidas daqui. - Disse enquanto continuava a balançar sua mão.

Por fim o largaria para poder seguir com meu caminho. - Mas antes de continuar minha exploração preciso dar um cagão. Mais cedo soltei um pum daqueles que alertam a chegada da carga no desembarque, se é que me entende... - Disse enquanto cheirava a mesma mão que havia usado para cumprimentá-lo antes. - ...É, sem enganos. O cheiro ainda está presente. Melhor me apressar. - Disse de forma séria, mas isso tudo não passava de mais uma encenação para provocar o esquentadinho de novo. Meus olhos se encurtavam diante da força que eu usava para segurar um riso, mas isso ocorria por trás dos óculos escuros.

- É brincadeira, rapaz! hahahaha. Só preciso dar um mijão mesmo. - E então olhei ao redor em busca do banheiro.

Depois de muito procurar finalmente achei o que parecia ser a porta do toalete e já me adiantei para entrar no recinto. Logo de cara me deparei com um sujeito na ponta dos pés de calça arriada em frente à uma das pias.


Paralisei por alguns instantes mas logo decidi dar meia volta e sair sem nem mesmo perguntar. - Xaropinho, senta e fica. - Tirei meu cachorrinho de minha cabeça e o deixei ali fora me esperando para evitar que sua inocência fosse manchada por aquele sujeito.

Voltei para o banheiro bufando de raiva, mas tentando racionalizar acerca do que estava ocorrendo ali. - HEY MY FRIEND, ARE YOU AMERICANO? Your culture is very strange, huh? You guys piss in the sink? - Era minha primeira visita ao exterior e ainda num país do ocidente, aquele poderia muito bem ser algum traço cultural que eu desconhecia.

Wander Ley-Son: EVENTO:

Enquanto Byul passeava pelo local, suas costelas ainda doíam. Seu nariz havia parado de sangrar um pouco, mas, a custo de deixar uma marca de sangue no seu velho e surrado moletom branco encardido. Ainda assim, de tempos em tempos, seu nariz voltava a sangrar, o forçando a usar suas mangas ou dedos para estancar o sangramento. Talvez por causa de sua aparência esquisita, ou por causa da agitação que causou ao desafiar Gojo, ninguém lhe ofereceu uma gaze ou algo do tipo para ajudar. Mesmo assim, ele sabia que se ele tentasse pedir, alguém estaria disposto a lhe emprestar uma, porém, não estava preocupado com isso. Pelo contrário, caminhava animadamente enquanto procurava algo para fazer, sempre olhando de um lado para o outro. Havia tantas pessoas no local que tinha certeza que encontraria algo interessante em pouco tempo.

Logo, Byul se encontrou em uma situação difícil. Empurrado de um lado para o outro, acabou preso em meio a um grupo que se aglomerava animadamente. A maioria eram homens, com algumas poucas mulheres no meio, e todos pareciam verdadeiramente excitados sobre alguma coisa. Bem, ele era uma pessoa sociável, então não seria difícil descobrir. Colocando seu mais bonito sorriso no rosto e fazendo uma expressão charmosa, se virou para a pessoa mais próxima – uma mulher que parecia estar no fim de seus vinte anos. “Olá, poderia me dizer o que está acontecendo?” Sua voz saiu suave a com uma bela entonação, completamente diferente de quando falou com o Tigre Branco mais cedo. A mulher se virou com as sobrancelhas cerradas, mas, vendo a bela aparência de Byul – apesar das roubas desgastadas e olhos estranhos – sua expressão se suavizou bastante. “Nós vamos conhecer nossa diva!” Sua voz era permeada por um tom de puro adoração que era difícil de esconder, fazendo Byul ficar confuso. “Ela é gentil, graciosa e incrível da cabeça aos pés.” A mulher se excitava ainda mais ao falar.

Byul não era um estranho para termos como diva e ídolo; afinal, seu único emprego durante sua vida inteira for na indústria de entretenimento. O que o deixava curioso era que tipo de ídolo faria até mesmo caçadores ficarem loucos assim para a conhecer. “Ela está vindo, ela está vindo!!!” Porém, antes que pudesse perguntar, o grito de alguém fez com que a mulher se voltasse para outra direção novamente.

“Se acalmem, se acalmem.” A próxima voz que escutou era diferente das massas reunidas neste lugar todo – não apenas era mais profunda, mas, também, gentil e extremamente pacifica. O tom de voz de alguém pode falar volumes sobre eles e seu humor – nesta voz, Byul escutou tristeza e uma gentileza sem igual.

“Isto é um funeral, por favor não causem um tumulto.” A mulher solicitou em um tom doce, fazendo estes ao redor assentirem com a cabeça inconscientemente. Byul estava curioso em saber quem era essa ‘diva’ que chamava tanta atenção, por isso ficou parado e esperou – não que conseguisse sair, estando preso em meio ao grupo e com sua força física miserável. Após mais algum tempo, finalmente, a multidão começou a se dispersar.

Após todo mundo partir para fazer suas próprias coisas – apenas alguns poucos ainda observando de longe – Byul finalmente foi capaz de ver quem era a pessoa em questão. Ela tinha belos cabelos loiros que pareciam o sol, e sua aura era quente e gentil como uma brisa de verão. Porém, também podia sentir que, por trás da gentileza, havia um coração forte. E foi assim que aconteceu o primeiro encontro de Byul com Chee Gwon-ni – e foi com um olhar de surpresa por parte da mulher.

Posts: 01 (Página 1); 02 (Página 2); 03 (Página 6); 04 (Página 6); 05 (Este)
Localização: Funeral
Interação NPC: Chee Gwon-ni
Interação players: x
Relações: Gojo Saeun
Ganhos:N/A

Logo eu conversei com Mikaela-chan, Risa-chan e Sarah-senpai, e todas estão estupidamente lindas naquela ocasião. Bom, eu estou usando meu karate-gi e preta pela primeira vez na frente delas, espero que elas gostem! Mas, uma coisa que me deixa realmente triste é o fato de Risa-chan sempre esconder suas cicatrizes. Apesar de ser bastante bonita e aquelas queimaduras não atrapalharem em nada a sua beleza ela sempre esconde elas. De qualquer maneira, eu não posso julga-la, apenas torcer para que um dia ela supere esse trauma. Sarah-senpai se fazia de difícil, o que me deixava com mais vontade de abraçar ela e aperta-la, mas, preferi não fazer de novo. No fundo, eu sei que ela gosta de meus abraços! Mas, uma coisa que eu não entendo é o porquê Mikaela-chan e Risa-chan ficaram vermelhas quando eu abracei Sarah-senpai. Isso não é algo normal entre amigos? Meu pai me ensinou que devemos sempre demonstrar o quanto somos gratos pela amizade que temos e essa era a minha forma de mostrar isso.

Risa-chan falava sobre aqueles famosos caçadores que estavam presentes. Que aqueles caçadores deveriam me causar admiração, invés de medo. Infelizmente, pra mim, era impossível no momento. Eu simplesmente não consigo admirar alguém que eu não conheço. Pra mim, é muito mais plausível admirar aquelas três, que participaram comigo de uma dungeon e lutaram lado a lado comigo.- Eu admiro vocês três. Aqueles caçadores nem sabem que eu existo. Claro, eu tenho um grande respeito pelo trabalho deles, mas, eu não consigo ver eles como minha inspiração, diferente de vocês, que ajudaram na minha caminhada como caçador!- eu sorri e gargalhei.

Uma coisa que me incomodava era o fato de Sarah-senpai ficar sendo dura consigo mesma. Era um pouco triste ouvir ela falando aquelas coisas e meu ímpeto quando ela falava aquelas palavras, era de abraça-la, mas, ainda conseguia me conter. Apesar disso, parte do que ela falava era verdade. Risa-chan e Mikaela-chan são caçadoras de rank B, e por mais triste que fosse, eu e Sarah-senpai de uma maneira ou de outra estávamos atrasando elas. Por isso que quando a mesma me indagou sobre a força das duas, eu tive de concordar.- Realmente, Risa-chan e Mikaela-chan são bem fortes, bonitas e legais. Se vocês duas conseguirem entrar numa guilda famosa, seria ótimo para suas carreiras como caçadoras!- eu disse, ainda sorrindo, ainda que no fundo, ficasse triste caso as duas tivessem que se separar de mim e de Sarah-senpai em nossas caçadas.