Nome: Adhorin Ahlur Amon
Rank: D
Classe: Guerreiro
Sub-Classe: Lutador
Gênero: Masculino
Idade: 25
Altura: 1,80cm
Peso: 78kg
Tipo Sanguíneo: A
Localização: Inje
Origem: Sokcho
Força: 50
Inteligência: 30
Agilidade: 50
Sentidos: 30
Vitalidade: 40
Moradia: Casa (se possível, em uma floresta)
Perícias/Maestrias: Artes Marciais (Boxe - M), Sobrevivência (Selva - P), Sangue-frio (P), Rastreio (P) e Escutar (P)
Link Roll: Aqui
Rank: D
Classe: Guerreiro
Sub-Classe: Lutador
Gênero: Masculino
Idade: 25
Altura: 1,80cm
Peso: 78kg
Tipo Sanguíneo: A
Localização: Inje
Origem: Sokcho
- Imagem do Personagem:
- Imagem Secundaria:
- Aparência:
- Adhorin é um homem de aparência jovial - além do que sua idade permite. Sua pele é clara, mas não pálida. Cabelo, sobrancelhas e olhos brancos como a neve. Seu cabelo, inclusive, é longo e vai abaixo de seu quadril; cheio e selvagem. Tem uma cicatriz no rosto que toca do queixo até as proximidades do olho esquerdo. Em seu peito, existem marcas das garras de um monstro que assombrou seu passado, que ele, por sua vez, carrega como troféu.
Não é de se vestir com diversas roupas, pelo contrário, Adhorin opta por roupas simples e sem muitos caprichos.
- Personalidade:
- Sua personalidade é bem maleável. Similar - não exatamente a mesma coisa - à um borderline, Adhorin reage de acordo com suas emoções e separa isso baseando-se as pessoas que o complementam. Em situações onde se torna obrigação a proteção de um grupo, dos mais fracos, Adhorin se torna uma pessoa séria, centrada e determinada a cumprir a melhor via que possa trazer o bem estar de um todo. Entretanto, quando descontraído, o homem se mostra mais flexível, visivelmente percebido quando está próximo de amigos, familiares e até conhecidos que o tenha agradado.
- História:
- Minha vida não faz mais sentido! — Resmungou o velho enquanto segurava sua caneca transbordando álcool.
Nunca fui tão humilhado em toda minha vida. Qual o motivo de coisas ruins só acontecerem comigo? — Aquelas palavras despertaram a atenção de outra pessoa. Um outro rapaz próximo de cabelos brancos, vagaroso, se levantou de sua mesa e foi até uma cadeira próxima ao do homem desolado.
As coisas andam difíceis? — Questionou, enquanto ainda se sentava. O embriagado, por sua vez, esquivou seu rosto ao lado contrário, evitando uma conversa direta — Compreendo ... — Retrucou, mesmo sem ter respostas daquele beberrão — Talvez você tenha vergonha de falar com outro homem sobre o assunto, afinal, seu ego foi ferido ... por uma mulher? — A provocação incomodou o homem traído, que sem pensar, agiu por impulso e atacou o 'estranho' com sua caneca de bebida. A caneca se quebrou, mas de nada aconteceu com o alvo. Foi assim, que aquele abalado homem, pôde confronta-lo a primeira vez. Cabelos longos e brancos, olhos ferais e cicatrizes enormes no peito e rosto. Era uma presença imponente.
P-P-PERDÃO! — Suplicou gesticulando para enfatizar a veracidade de suas desculpas — Tudo bem! — Respondeu às desculpas.
Poucos minutos se passaram, até que a poeira do nervosismo havia esvaído. O ambiente ainda estava pesado por parte do beberrão e dos outros do bar, mas parecida que nada abalava o rapaz de cabelo branco.
Ei, ouvi você reclamando da sua vida. Quer ouvir uma história? — A proposta do rapaz de cabelo branco, imediatamente, fez com que o homem embriagado aceitasse sem pensar, afinal, toda a expressão e sensação passada por aquele misterioso homem, fizeram com que sua curiosidade fosse atiçada ao primeiro olhar.
Bem, então vamos lá ... — Pronto para iniciar a história, o rapaz pela última vez se aproximou do balcão e apoiou seus cotovelos e antebraço naquela superfície de madeira, enquanto olhava para os movimentos que fazia com suas mãos.
Quando era mais novo, morei em Sokcho com meu pai. Minha mãe faleceu no parto que me deu concebeu a vida. Meu pai era um militar muito popular em sua brigada. Famoso por ser um dos melhores pugilistas que o exército já teve, ele levava sua vida em prol de defender os mais fracos e ensinar aos novatos os meios de defesa pessoal. Nunca fui do exército mas, era treinado pelo meu pai da mesma forma que os membros da elite de onde ele trabalhava. Tudo ia bem até meus doze anos de idade, até que, por fim, aquele dia chegou — O rapaz cruzou suas mãos em um aperto bem forte.
Os militares tinham uma missão de invadir a floresta na ala norte daquele lugar. Um portal estava prestes a se abrir e ninguém sabia quando, ou se quer, de onde havia vindo essa informação, até porque, os portais se abrem de forma aleatória e não há uma forma fixada de sabermos aonde eles vão estar com hora marcada — Sorriu brevemente — Então, meu pai e seus companheiros foram enviados à essa floresta. Quando recebi essa notícia, fiquei empolgado e decidi pedir ao meu pai para acompanha-lo, afinal, na visão de uma criança, maioridade é tudo questão de perspectiva, não de maturação. Claro, ele negou, pois já compreendia que havia algum perigo eminente naquela missão, mas sinceramente, você sendo uma criança, realmente aceitaria um 'não' vindo de algo que você quer? — Novamente, sorriu brevemente, porém, franzindo sua testa — Me escondi em uma caixa de madeira aonde eles guardavam seus equipamentos reservas de exploração e fui como parte oculta da missão. Foram horas de viagem, mas por fim, consegui chegar.
Ouvi o barulho da porta se abrindo, como também, de pessoas ao redor da caixa em que estava. Ninguém havia me descoberto até ali. Em alguns minutos, o silêncio reinou sobre o lugar e me vi na possibilidade de sair em segurança, foi então o que fiz — O homem ouvia a história atentamente e com olhos esbugalhados na curiosidade — Lá fora pude notar as marcas de pés naquele chão de terra seca, elas guiavam a direção em que uma parte de grupo havia ido. Segui aquela trilha até encontrar o portal. No chão não havia nada, apenas o fim das pegas que estive seguindo. Aquela aura medonha parecia me chamar, mas a sensação de pavor me impedia de me mover. Foi aí, que pela primeira vez, ouvi aquilo — Espantado, o homem mudou a posição de sua cadeira para ficar mais focado na história — O primeiro grito de dor da minha vida. Ele era estridente. Fez com que minha espinha reagisse imediatamente. Meu corpo se arrepiou e minha garganta se fechou, e naquele momento, a única coisa que consegui fazer foi ficar imóvel; olhando para dentro do portal.
Uma bota banhada em sangue saiu lá de dentro e caiu próximo aos meus pés. Sem perceber o que estava acontecendo ao meu redor, se quer pude notar que estava em perigo, assim, como os que estavam lá dentro. Uma fera bestial estava se aproximando e meu pavor me impediu de notar. Um urso chegou por trás de mim e ficou em duas patas, rugiu e tentou me desferir um golpe, porém, prestes a ser buscado pela morte, meu pai surgiu em meio dos arbustos e saltou para me salvar: "Está tudo bem agora!"; ele me disse, enquanto suas costas estavam abertas pelo ataque daquele animal. Mesmo ferido ele se levantou e proferiu as últimas palavras que ouvi dele: "Fuja, garoto! Você precisa viver para desfrutar a vida. Você sabe o que dizemos quando não temos saída?"; em lágrimas, corri sem olhar para trás. Ali, foi a última vez que ouvi sua voz, senti seu cheiro, vi seu sorriso.
Dali por diante, tive que sobreviver em uma selva sozinho. Não tinha perspectiva de vida alguma, afinal, era uma criança em meio à um ambiente em que até mesmo os adultos tinham dificuldades. Dentro do avião só tinham armas, mais nada. Tudo que trouxeram de bebida e comida estava guardado em suas mochilas, tais quais, foram levadas para dentro do portal. Era apenas uma diversidade infinita de árvores e uma criança — Naquele momento, parecia que o beberão já havia entendido que seus problemas não eram nada perto daquilo, que diante do passado daquele rapaz de cabelo branco, havia um abismo — Talvez pelo instinto humano de sobrevivência, ou pelos treinamentos rígidos do meu pai, com o tempo, fui capaz de me destacar em meio a selva. Aprendi a caçar pequenos animais e buscar água. O treinamento básico militarista que ele havia me passado, por fim, me foi útil naquela precariedade. Fiquei naquela selva por longos anos, até que o destino me presenteou com um velho conhecido.
Indo buscar água em um rio próximo, me deparei com a mesma criatura de anos atrás. Meu coração acelerou e nesse momento aquela fera havia percebido minha presença. Meu corpo ficou quente e minha respiração ofegante de imediato. Quando percebi, meus punhos estavam serrados e rangia os dentes de ansiedade. Lembrei ali, da última coisa que meu pai havia me perguntado — Curioso como de costume, o homem no bar o perguntou a resposta para aquela pergunta e o contador de história respondeu — "Eu quem faço a saída!"; então parti para cima daquele animal, com recursos que tinha. Aquela fera colossal era veloz, apesar do tamanho, mas ali, minha vantagem era a racionalidade. A levei até a beira de um penhasco, aonde sua borda estava em situação de deslizamento, então, ao chegar lá, o peso daquele animal forçaria essa situação, mas jamais contaria que as coisas dariam errado à princípio.
Ao chegar lá, saltei em direção de um galho para me segurar, mas o animal não ficou aonde havia planejado, e por fim, acabei me condenando. Fiquei em uma altura propícia para ser atacado, e assim fui. Meu peito foi rasgado e perdi força no mesmo instante. Descer era meu atestado de morte, mas minimamente, pude ouvir algo que me chamou atenção. Apesar de não estar aonde queria, o peso do animal estava forçando um deslizamento. Não apenas ouvi, como pude notar algumas rachaduras na terra, então, me soltei do galho e caí na ponta do penhasco, e por uma última vez, fui atingido de raspão no rosto. Caímos juntos de uma altura incalculável. Meu raciocínio somado ao desespero, me permitiu arriscar segurar as bordas do penhasco, até que por fim, fui capaz de me prender a raiz de uma árvore que estava exposta ali. Estava totalmente acabado, porém, vivo.
Os anos se passaram e cá estou. Decidi levar uma vida normal e longe de problemas. Dedicando em seguir o legado do meu pai e ajudar as pessoas. Sobre você, companheiro — Desviou um olhar calmo e sereno para o beberão, que até ali, estava ouvindo a história — Existem pessoas que vivem de luto, outros, de luta. Ser o intermédio entre essas pessoas é o que nos tornam únicos. É compreender o peso de uma perda e o calor de uma batalha, e ainda, continuar vivendo — Sorriu e se levantou. O homem estava assustado com todo aquele choque de realidade, então gritou — COMO VOCÊ SE CHAMA? QUEM É VOCÊ? — Mas a única coisa que ficou naquele bar após seus gritos, foi o silêncio.
Força: 50
Inteligência: 30
Agilidade: 50
Sentidos: 30
Vitalidade: 40
Moradia: Casa (se possível, em uma floresta)
Perícias/Maestrias: Artes Marciais (Boxe - M), Sobrevivência (Selva - P), Sangue-frio (P), Rastreio (P) e Escutar (P)
Link Roll: Aqui
Última edição por Adhorin em 15/10/2019, 00:49, editado 3 vez(es)