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[EVENTO] - Um Conto de Natal

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1[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 Empty [EVENTO] - Um Conto de Natal 24/12/2019, 12:11

Reme

Reme
Rank B

Relembrando a primeira mensagem :



Um Conto de Natal




Então chegou o natal e, junto com ele, além do espírito natalino e reunião familiar com parentes agradáveis ou não, também vem o Evento de Natal do Solo Leveling RPG!

Para participar é simples, basta seguir os seguintes passos:

• Responda este tópico contando como o seu personagem passou o dia e noite de natal dele, neste post você terá total liberdade de cenário, controle de NPC's e adversidades, resumindo: God Mode liberado.

• Atenha-se às regras do fórum, então todo e qualquer tipo de injúria racial, sexual ou de qualquer outra natureza está proibida e passiva de punição. Conteúdo sexual explícito também estará vetado durante esse post.

• O jogador poderá participar desde que tenha uma ficha aprovada (Independente de estar em aventura ou não) e responda este tópico desde hoje, 24/12/2019 até o dia 28/12/2019 as 23:59.

• O post deverá ser coeso e fazer sentido dentro do universo da obra. Portais concluídos dentro desta história não serão contabilizados para a ficha e post considerados feitos de qualquer jeito serão desqualificados do evento.

• A recompensa por participação será uma escolha entre Brinco, Anel ou Bracelete com um bônus de 20 pontos no atributo à escolha e um efeito muito especial de Natal no item escolhido!

• As recompensas poderão ser recolhidas a partir do dia 29/12/2019 até 15/01/2020, quando o tópico estiver fechado pedindo com o link de comprovação de participação do evento a atualização em sua ficha.


Itens:


Então não perca tempo e nos conte já como foi a noite natalina de seu personagem e ajude a espalhar o espírito natalino no universo do SLRPG!



Última edição por DEV.Reme em 27/12/2019, 19:24, editado 1 vez(es)


Van

Van
Narrador

Era uma vez, uma noite feliz.

Em uma certa noite de Natal, Mazino estava curtindo um pub com amigos que acabara de fazer. O Badass era do tipo capaz de fazer amizades em filas de supermercado de tão carismático e gente boa. Naquele estabelecimento noturno específico, ele nunca tinha pagado por uma bebida. Sempre conseguia um ou outro drink no famoso "serrote", contudo, nunca precisou mendigar. Era normal ser chamado para esses locais e os conhecidos faziam questão de dar moral para o rapaz de olhos vermelhos.

No dia 24 de Dezembro, o pub estava com uma programação diferenciada. Era a "Noite da família", embora a maioria dos frequentadores estivessem por conta própria, ou seja, o título era uma maneira de mostrar que todos os solitários formavam uma família. Esse evento tinha sinuca, dardos e desafio de comer um hambúrguer gigante. Mazino ganhava algum dinheiro com o jogo de bater com a ponta da faca entre os dedos sem se cortar. Ninguém era mais rápido e preciso do que ele, entretanto o ex-militar sequer se esforçava para entreter as pessoas. Depois de despertado, aqueles movimentos eram como abrir e fechar a mão. Simples demais!

_ MÃOS AO ALTO. BOTEM AS CARTEIRAS NA MESA AGORA!!

Surpreendendo todos os presentes, um assaltante com uma faca entrava no bar e ameaçava todo mundo. Por estarem alcoolizados e alegres, um certo desespero tomou conta e todo mundo começou a entregar seus pertences com exceção do rapaz de boné que passava a faca entre os dedos sem olhar.

_ Ei, você… passa a carteira!

O Reaper simplesmente sorriu ao ver a faca do ladrão quase encostar em seu pescoço. Mesmo sendo uma situação perigosa, ele conseguia manter a calma totalmente.

_ Ei, amigo… sua mãe não lhe ensinou a não brincar com uma faca?

_ O QUÊ??

O criminoso então avançou a sua lâmina contra o pescoço do maioral e para sua infelicidade, as coisas não aconteceram como esperado. Ao invés de cortar o alvo, viu seu antebraço cortado em 5 partes, abrindo como uma banana descascada. Tudo aconteceu tão rápido que ele sequer parecia sentir a dor. Quando finalmente se tocou que era o próprio braço, um grito aterrorizante saiu de sua boca. Ele gritava desesperadamente, implorando por ajuda. Incapaz de aguentar a dor, o marginal desmaiou. A última coisa que viu foi Mazino fazer malabares com duas facas.

Bem, o decorrer da noite foi repleto de honras ao Badass salvador, bebidas grátis e muito sexo. Uma noite inesquecível. Ah, o bandido? Foi socorrido e preso pois já tinha um mandado por estupro.

Ryoma

Ryoma
Agente | KHA

I hate christmas without you




Os últimos quatro anos haviam sido incríveis de certa forma. Após perder sua família a garota nunca esperou encontrar felicidade outra vez, mas Hara estava lá para mudar a vida de Maschy. Como sempre ela estava em casa, onde viveu, sofreu e pode experimentar as coisas mais incríveis com seu maior amor. Infelizmente isso já não era possível, nem mesmo o papai noel poderia dar para o que ela queria naquele natal. "Como eu posso festejar sem você aqui?" Sozinha, sem família ou pessoas próximas para lhe ajudar naquele momento. As lágrimas escorriam do rosto da garota, caminhando até a janela para ver a festa que estava do lado de fora. – Eu odeio o natal... – estar tão triste em uma época festiva para todos, como sempre a vida de Maschenny era sofrida mesmo quando é para estar feliz com mais um ano viva.

Mais um ano sem ela. – Hara... – a dor nunca a deixava. Aquela saudade incurável que sentia não ajudava em nada, somente piorava tudo. Querer ver sua amada era tão ruim assim? Maschy queria apenas que tudo tivesse um fim, mas nem mesmo ela sabia como resolver isto. "Não... Eu preciso continuar... Por ela..." Respirava fundo em busca de forças para se manter firme naquela data horrível. Isso só confirmava cada vez mais que ela sofreria para o resto de sua vida com isso, pois ninguém poderia preencher o buraco que a morte de Hara havia deixado em seu peito. "Essa dor me mantém viva." Toda a comemoração do lado de fora, vendo a festa que os coreanos estavam fazendo parecia incrível. Maschy costumava amar isso, mas agora havia se perdido na tristeza. Algo que ela nunca poderia escapar.

A garota caminhava até a geladeira da casa, pegando a última garrafa de vinho que restou. "Vou precisar de mais para a virada, não acho que aguento toda essa dor sem beber." Maschenny abria a garrafa e bebia diretamente dela. Estava cansada de tudo e todos. A festa nas ruas incomodava mais do que ela pensou que poderia. "O ano passado não foi tão ruim assim..." Parecia que quanto mais tempo passava pior a dor ficava. – Sem você eu não vejo motivos para festejar. – como último recurso para se livrar do natal ela simplesmente fechou a janela, sentando-se na cama enquanto bebia o vinho. O celular vibrava por algum motivo, fazendo ela o pegar com a mão direita e ver que já havia passado da meia noite. "Sem mensagens e ligações... Sem nada." Não havia ninguém para que ela pudesse ligar, nem mesmo poderia receber ligações, pois não conhecia ninguém que a considerava tão importante assim.

A garrafa chegava ao fim bem rápido. – Não consigo nem mesmo ficar bêbada o bastante para esquecer tudo... – com pura raiva ela jogou a garrafa na parede, observando-a se destruir. – Eu preciso de você... – nada durava muito tempo perto de Maschy. Era como se ela estivesse quebrando as coisas, destruindo tudo que tocava, perdendo todos que importavam. "Essa vida pouco me importa, eu só queria ter você aqui comigo mais um dia... Eu daria tudo por isso... Todos os meus problemas desapareciam quando você estava aqui, quando me abraçava." Sem respostas, deitou-se na cama e escondeu-se de tudo. Ela estava chegando no limite, as lágrimas não paravam de cair e os olhos mal se abriam mais. – I love you... – Maschenny dizia as últimas palavras já sem forças, caindo em um sono profundo que a livrava de todo o sofrimento naquele horrível natal sem Hara, algo que ela teria de viver mais e mais vezes no futuro.

Vrowk

Vrowk
Rank B

Feliz Natal!
*Vush*


           Eu amo o natal, nessa época do ano todos são mais felizes, as pessoas se mostram mais amigáveis e legais, eu sinto até um cheirinho de felicidade no ar. Como de costume, a cidade de Seul está toda enfeitada, possui árvores de natal nos parques, e nesta hora da noite as pessoas estão se empanturrando com comidas deliciosas. Neste dia, é normal que eu e Elena irmos juntos a alguma festa da Hunters, ou quando não estamos afim, fazemos uma festinha em casa e chamamos nossos amigos mais próximos, mas esta noite estava sendo diferente, Elena foi sozinha ao evento da Hunters e eu estou sozinho em casa.

Era inevitável que tal situação acontecesse, afinal, eu entrei para a White Tigers e ela é uma líder de time da Hunters. Quando contei para ela que eu havia entrado na guilda rival, ao invés de estourar como algumas pessoas fazem, ela ficou séria e quieta e isso, por si só, demonstrava que ela estava muito irritada comigo, então no horário habitual do evento, ela saiu de casa e eu fiquei aqui.

Agora eu estou deitado no sofá, olhando para o teto sem saber exatamente o que fazer no resto da noite, aliás, não sei nem o que fazer nos outros dias também, por que, como se resolve um erro desses?
* Ronc *
Estava com bastante fome, não havia comido nada desde que cheguei em casa e por isso liguei para o único lugar que estava aberto nessa noite, uma pizzaria a alguma quadras daqui. - Alô? É da pizzaria 8 Pedaços? - - Sim, Sr. - - Aqui é o Ryan, tem como me mandar uma de quatro queijos? - - Claro, já estou mandando! - - Obrigado! - Eu e Elena somos clientes habituais da pizzaria, por isso nem precisava dizer meu endereço ou forma de pagamento, eles já sabiam dessas coisas.

* Trim, Trim, Trim *
O meu celular começou a tocar do nada, quando olhei para a tela, vi que se tratava de um número que eu nunca havia visto antes, mas pelo código de área, sabia que era dos Estados Unidos. Com certeza não eram meus país, já que eles haviam partido para uma expedição em um sítio arqueológico no Irã, com muita curiosidade, eu atendi. - Hello? Ryan? - Não consegui identificar quem era pela voz. - Alô, sou eu mesmo, quem fala?.  - - Sou eu, o Ed Green, como você vai garoto? - Era estranho ver alguém me chamando de garoto, mas acho que uma pessoa com 70 anos de idade poderia fazer isso. - Eu vou muito bem, Mestre, e o senhor? - - Estou ótimo, a aposentadoria está muito boa! - - HAhahahah! Nem me imagino me aposentando, para mim a pesquisa é a minha vida, é demais ficar descobrindo coisas novas, aliás, hoje eu fui na minha primeira Dungeon! - - Ryan, eu sei como você gosta de falar e tudo mais sobre as Dungeons, eu também gosto muito de ouvir, mas eu estou um pouco ocupado e liguei para você a trabalho. -


- Trabalho? - Aquilo me deixava ainda mais confuso, não era muito comum alguém pensar no trabalho na Véspera de Natal, ainda mais o Sr. Green, por mais que ele tenha sido um grande professor e me ensinado muita coisa, ele era bem preguiçoso e até por assim dizer, um vagabundo de primeira linha. - O que é tão importante, para o Senhor ter que... -
* Ding, Dong *
- Um minutinho só! - Coloquei a ligação no silencioso e fui pegar a Pizza, acabei dando um valor bem alto de gorjeta, o que fez o entregador ficar boquiaberto. Logo eu voltei para a ligação. - Onde eu estava? Ah é! O que seria tão importante a ponto de fazer o Senhor me ligar na Véspera de Natal a trabalho?- - Um amigo meu, da Editora Kapri, me disse que estavam procurando alguém para escrever um livro, mais precisamente, um Compêndio, sobre monstros e Dungeons, e como você é o rapaz mais brilhante que eu conheço, eu decidi te indicar, o que você... - - CLARO! EU QUERO MUITO! - Aquilo me deixava muito empolgado, o simples fato de pensar em escrever sobre monstros, Dungeons, já me deixava extremamente interessado, afinal, aquela era minha maior paixão. - Já que você quer, eu vou te enviar as informações por email, mas se quiser já pode ir começando. E feliz Natal! - - Muito obrigado Sr. Green, Feliz Natal e uma boa aposentadoria para o Sr.! -

Assim que havia desligado a ligação, corri para a mesa de jantar com um bloco de folhas e uma caneta. Não sabia que título colocar, aliás isso não me importava, a verdade é que estava querendo começar a escrever sobre os monstros e as Dungeons, então simplesmente ignorei tudo e comecei pelo meio. “Na minha primeira Dungeon eu...” Continuei escrevendo, e nem vi o tempo passar, no fim adormeci. Aquele dia foi ruim, por que não passei ele com o meu amor, no entanto o que o Sr. Green me deu foi um grande presente, um dos maiores presentes que eu já havia recebido em todos os natais.

Revescream

Revescream



Evento de SLRPG
FELIZ NATAL!
Legendas
FALAS PENSAMENTOS Tecnicas




Já era noite, mas não uma noite comum, uma noite especial. 25 de Dezembro, era Natal! A neve caia junto ao badalar dos sinos pelo lado de fora de meu apartamento, as construções locais com esse instrumento pareciam querer anunciar a chegada dessa data comemorativa e um tanto doce. Sim, doce, apesar de não ser Páscoa, isso não impedia que a festa natalina não fosse comemorada com diversos tipos de doces... e entre eles está o meu precioso e favorito "Chocolate".

Eu estava decorando minha moradia, pelo lado de dentro, obviamente, com enfeites de Natal. Pensava sobre em que tipos de chocolate meus colegas trariam de presente para mim, isso me deixava otimista e com expectativas altas sobre esse Natal. "Cacau Show, Diamante Negro, Nestlé, Hershey’s, Toblerone..." babava só de pensar em qual marca os chocolates poderiam vir! "M&M’s, Milka, Lindt... e Ferrero Rocher!" esse natal prometia para o meu paladar.

Após um tempo, tudo estava pronto: comida, decoração, presentes e muito mais! Faltava apenas os convidados... espero que o pessoal da Guilda Fiend não me dê "bolo", no sentido negativo, Osíres tinha a OBRIGAÇÃO de comparecer nessa festa... senão ele iria morrer quando eu o encontrasse, Samuel, Roberta, Espectro... Kristine... será que a Sun irar vir? Nós ficamos próximos nesse meio tempo... Não ficamos? Eu espero que ela sinta o mesmo que eu sinto quanto a isso... De toda forma, se o Lee não vier, o que não seria surpresa alguma, eu ficaria triste, ele também é uma pessoa legal do meu ponto de vista.

Um tocar da campainha soava pelo cômodo, alguém havia chegado! Rapidamente eu andava rumo a porta com uma expressão contente em meu rosto, ao abri-la... eu não acreditava no que via. - Eita, querida, olha como nosso garotinho cresceu! - Dizia um homem de meia-idade para uma mulher ao lado, ambos esboçavam felicidade ao me ver - Meu Deus! Meu homenzinho cresceu tanto que nem posso acreditar, meu bebê! - A mulher me agarrava para um abraço caloroso, no qual eu logo retribuía o gesto, aqueles dois já eram conhecidos pela minha pessoa.

Terminando o abraço com um largo sorriso, minhas palavras pareciam tremer de emoção - Também fico de vê-los... Mãe... Pai... - Olhava para ambos alegre com aquela visão, meus país passariam mais um Natal comigo, isso já era uma vitória e um belo motivo para comemorar. - Trouxemos presentes! - E chocolate. - Não havia palavras que me deixassem mais feliz ao serem ouvidas, eles levantavam algumas sacolas - seis ao todo - as guloseimas e presentes deveriam estar dentro dos mesmos, sem dúvidas.

Eu amo o meu Natal!




Hp : 2610
Mp : 457

Objetivos:
Ponto-Situação do Personagem:
Técnicas:

Yang My

Yang My



Somos Feitos

- Mãe, cheguei! - falei fechando a porta da frente. Era 18:20 da noite e eu acabava de voltar do festival de natal no Parque Nacional de Seoraksan. Dirigi-me para a cozinha, seguindo o cheiro de bolo assado, mamis havia ficado responsável em levar o "christmas cake" para a ceia da família e no momento ela estava em frente a mesa confeitando o bolo.

Era 24 de dezembro e como sempre nessa data, ela estava em um estado melancólico perdida em seus pensamentos, tanto que não me ouviu chegar. Eu sabia o motivo dela estar assim, era mais um natal que passávamos sem meu pai, que havia sido dado como morto e, para completar, era meu último dia naquela casa, no dia seguinte eu iria me mudar para o dormitório da faculdade e ela ficaria sozinha.

- Mãe... - chamei gentilmente e ela olhou pra trás, surpresa.

- Oh, você já chegou! - ela mostrou um sorriso caloroso o que também me faz sorrir. - Como foi o festival? Se divertiu?

- Sim, o roleplay foi ótimo! - respondi dando a volta na mesa - Quer ajuda?

-  Obrigada, mas não precisa, já estou terminando.

Sentei a mesa e fiquei observando-a trabalhar. Ela não aparentava ter os 45 anos que possuía, os cabelos negros cuidadosamente tratados e tingidos eram cortados num long bob que emolduravam seu belo rosto, destacando sua pele branca, seus olhos amendoados e os lábios rosados. Meu olhar é capturado pelo pingente que balançava em seu pescoço, aquele era um presente do meu pai deu a ela quando eles ainda namoravam e mesmo depois de casados eles nunca deixaram de usar. Papai havia comprado num camelô no Rio e dado a ela no primeiro natal que passaram juntos, cada um ficando com metade de um coração com os dizeres em português "Somos feitos" em uma metade e  "um para o outro" em outra.

De repente senti uma pontada de tristeza no meu peito. Minha mãe havia perdido o marido e eu iria me mudar... Estava eu realmente a abandonando? Era o que alguns parentes diziam e agora eu sentia como se fosse verdade. Voltei a olhar para seu rosto, quando foi a última vez que eu a vi alegre? Rindo de verdade?

- Mãe! - falei de repente, sobressaltando-a. - Por que não saímos e fazemos algo divertido juntas? -sorri em espectativa.

- Sair? Daqui a pouco vamos para a ceia na casa da sua avó. -

- É só a gente dar um perdido neles, prefiro mil vezes sair com a senhora do que ir pra lá - franzi as sobrancelhas e fiz um biquinho, ela me encarou por alguns segundos com uma expressão descrente e então suspirou pesadamente, vencida.

- Certo, não estava querendo ir pra lá mesmo... - ela disse tirando o avental e então cobriu o bolo - Para onde você quer ir?

- Isso é surpresa!- com um sorriso travesso eu dei a volta na mesa, saindo da cozinha. - Não demora pra se arrumar!

Fui pro meu quarto, tomei um banho rápido e me arrumei num piscar de olhos. Saí para sala e esperei por mamis que aparecia em seguida. Logo deixamos nossa casa e pegamos um táxi para o lugar que eu tinha em mente e sabia que ela iria gostar, um rinque de patinação no gelo.

Assim que saímos do táxi, pude ver os seus olhos acenderem ao ver a pista de patinação. A pista estava iluminada com pisca-pisca de natal e haviam várias famílias se divertindo ali.

- Ah, faz tantos anos que não patino... - ela disse com um sorriso nostálgico enquanto andavámos até um stand para alugar os patins. O fato era que antes de sair para um intercâmbio no Brasil, minha mãe era uma patinadora artística premiada nacionalmente, e só não foi para as Olimpíadas, por conta de uma lesão no joelho. Sempre que ela falava dessa época de sua vida, era com uma paixão similar a minha em relação aos portais.

- Vamos? - falei após trocarmos nossos tênis pelos patins. Na real eu não sabia patinar, então quando entrei na pista a primeira coisa que fiz foi escorregar e cair de bunda no chão. Minha mãe deu uma gargalhada.

- Tá rindo da sua filha,  é? - disse falsamente irritada e ela veio me ajudar, ainda com um sorriso na cara.

- Vem aqui, deixa eu te ensinar. - ela segurou minhas mãos e me puxou, eu fiquei rígida enquanto era arrastada por ela. - Relaxa... Agora separa as pernas e dobra os joelhos... Isso... se abaixa um pouco.

- Quem ouvir isso fora de contexto vai achar que você tá falando de outra coisa - falei rindo e ela apenas me lançou um olhar, não achando graça. "Okay"

- Certo, acho que agora eu consigo ir sozinha. Eu assisti todos os episódios de 'Yaoi on Ice', não deve ser tão difícil! - confiante, soltei as mãos dela e movi meus pés, deslizando em linha reta sem cair. - Olha, mãe, eu consegui! - olhei para trás e balançei os braços pra ela, orgulhosa de mim mesma.

- Olha pra frente! CUIDADO COM A MURETA! - ela me avisou, mas era tarde demais. Eu acabei batendo na mureta e caindo pro lado de fora da pista. Me levantei e os olhos de todos do rinque de patinação estavam voltados pra mim.

- ...Acho que vou sentar e descansar um pouco, sabe. - sentia o meu rosto corado de vergonha. Voltei pro stand, coloquei meus tênis de volta e sentei na mureta para assistir minha mãe.

Agora que eu não estava lá para atrapalhar, ela deslizava livre e rapidamente pela pista. Ao verem sua habilidade as pessoas se afastaram para as bordas, e alguém colocou uma música para tocar. Movendo-se de acordo com o ritmo da música, ela saltava como uma bailarina, pousando em um pé, girava elegantemente e deslizava de costas. Seus movimentos eram precisos e graciosos, e em sua face podia-se ver uma expressão de puro deleite, ela até podia estar há anos sem patinar, porém seu corpo se lembrava dos movimentos que haviam sido treinados exaustivamente.

Quando a música terminou, eu puxei as palmas e todos os presentes seguiram, minha mãe agradeceu ao público curvando-se e então veio deslizando na minha direção com um sorriso no rosto e com a respiração ofegante.

- A senhora estava incrível! - eu estava sinceramente admirada.

- Obrigada... - ela respondeu com um sorriso e sentou-se ao meu lado - Mas acho que estou muito velha pra isso.

- Mas que besteira! Nunca se é velho demais para se fazer o que gosta. Só porque a senhora não pode mais participar de competição não quer dizer que tem que parar de patinar. - falei seriamente olhando em seus olhos - Por mim a senhora daria uma ótima instrutora.

- Ah, não exagera!

- Não tô exagerando!

Ficamos em silêncio, ela olhava para as luzes que iluminavam a pista com um sorriso no rosto como se pensasse no que eu tinha dito.

- A senhora parece bem melhor agora...- dou um sorriso aliviado e ela me lança um olhar indagador - A senhora parecia bem triste mais cedo, provavelmente por que estou indo embora amanhã... ?

Ela me olhou em choque - Você percebeu...? Estava assim tão óbvio...? ... Foi por isso que... você quis me trazer aqui...? - eu acenei, confirmando, ela olhou para as próprias mãos, constrangida - Me desculpe, eu não... Eu não queria, te preocupar.

- Mãe, a senhora não precisa se desculpar - eu pego uma de suas mãos e aperto fazendo-a olhar para mim. - Eu entendo. Papai não está aqui e eu tô indo embora... Não tem porque se desculpar por estar triste. Eu também estou! Não quero te deixar sozinha! - lágrimas começaram a brotar de meus olhos e eu não conseguia controlar meus sentimentos, eu sentia como se eu fosse perdê-la também se eu me afastasse. - Eu não vou mais! Vou ficar aqui com a senhora!

Ela me olhou surpresa e então sorriu tristemente, pude ver as lágrimas descer pelo seu rosto. - Obrigada.- Ela levantou a mão e limpou as lágrimas do meu rosto. - Mas eu não posso te ver desistir de seus sonhos por minha causa... Eu não me perdoaria.- ela me abraça fortemente e eu retribuo, recostando minha cabeça em seu ombro, com seu cheiro familiar e acolhedor - Eu tenho muito orgulho de você, da força que você tem de ir atrás do que quer, mesmo que as vezes possamos discordar... Tenho certeza, que se seu pai tivesse aqui se sentiria da mesma forma.

Ela se afastou, limpou as lágrimas de seu próprio rosto e tirou o colar do pescoço colocando em minha mão - Toma, pra você.

- O quê? Eu não posso aceitar. Esse é o colar que pap- ela colocou um dedo na frente da minha boca, fazendo-me parar de falar

-Shhhh.... Eu quero que você fique com isso como uma lembrança minha e de seu pai.

Diante disso eu não pude dizer mais nada, contrita, coloquei o colar em volta do meu pescoço e apertei o pingente entre os dedos, a metade do coração que dizia "Somos feitos". Fogos estouraram no céu anunciando o Natal e assistimos juntas aquela dança de luzes. Naquele momento uma fase da minha vida chegava ao fim e outra se iniciava.

Poema de Natal:
thanks juuub's @ cp! 

Sky

Sky
Rank B



Um Natal, mas não tão Natalino quanto você espera.


[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXNão tem sido fácil desde que o velho se foi. Os psicólogos falaram que ia passar, que o tempo ia cuidar de cicatrizar todas as feridas; mas não tem sido bem assim. Não mesmo.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXEsse foi o segundo natal sem ele à nossa mesa. Minha mãe, coitada, mal pode manter a pose de durona. Será que ela pensa, sinceramente, que eu não percebo quanta força ela faz para não chorar? Será que ela acredita que eu não noto as dezenas de lencinhos de papel jogados pelos lixeiros da casa, repletos de maquiagem borrada e memórias líquidas?

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXBom, pelo menos eu... tento fingir. Tudo que ela não precisa é que eu demonstre que esse esforço titânico que ela realiza é em vão. Vamos deixar assim. Ela finge que é forte, e eu finjo que acredito. Todos vencem, eu acho. A vida segue, e os enfeites sobre a árvore artificial, balançando com o vento oscilante do nosso ventilador, também.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXSempre é assim. É como um ritual macabro que se torna ainda mais obscuro por conta dessa aura natalina que surge no mês de dezembro. Vários sorrisos, músicas tilintantes rolando pelos sete ventos, cores e mais cores saltando aos olhos a cada esquina virada. É impossível, completamente impossível, não ser bombardeado pelas várias lembranças doces que o meu Pai nos proporcionava, em todo ciclo que ele estivera presente durante nossas vidas. Agora, ele havia morrido. E a sua morte havia transformado o Natal em uma alegoria. Um arremedo de festa que, por assumir uma couraça alegre e uma máscara feliz, criava uma atmosfera irônica que beirava o mais sutil sadismo.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXMas vivemos o Natal, afinal de contas, isso é importante para minha velha. Entramos no teatro e dançamos a dança, com todas as famílias de vizinhos que eu ainda nem decorei o nome. Eu finjo sorrisos, afinal de contas, isso é importante para ela também. Crio e participo de conversas curtas e simples, pois percebo o escrutínio dela buscando a certeza de que eu estou seguindo em frente. De que a lembrança do acidente não me traumatizou ou quebrou por dentro. Eu percebo tudo isso, e faço; porque a amo. Porque é importante. Porque é necessário.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXNa volta da ceia, deixo minha mãe em casa e a aviso que preciso caminhar um pouco. Fazer uma corrida rápida no quarteirão, só para suar o suficiente e motivar um banho. Ela aceita, relutante, me avisando da possibilidade de congestão e do horário já avançado – Pff, típico de mães, né? – Eu penso, sorrio e saio.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXCorrer ajuda. Estar no subúrbio traz uma certa paz impossível a quem vive nos conglomerados mais urbanizados da cidade. Por aqui, por mais superpopuloso que ainda seja, ainda existe um resquício de ar interiorano, e isso me faz um certo bem. Minhas pernas se movem com a velocidade de atleta que me é usual, e, após dado tempo, a sede me vence e eu paro em uma máquina de refrescos para comprar um.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXDistante, o relógio de algum centro religioso soa doze badaladas, anunciando a meia-noite. Por coincidência, ou não, a latinha do refresco que eu compro vem com os seguintes dizeres gravados em sua superfície metálica: “A Magia do Natal está em poder sempre começar de novo”.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXNão evito um meio-riso, e um meio-sentimento, também. Ambos coroados com o celular vibrando. Uma nova mensagem no grupo dos freelancers me avisa que encontraram um novo portal Rank D bem perto de onde eu estava.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXFinalizo a bebida de um só gole, e ligo para minha mãe – Hey mãe, só queria dizer que te amo, e que posso me atrasar um pouco... Portal novo surgiu, sabe como é...

Igualzinho a seu pai, sempre tem uma missão nova pela frente, né? – Ela embarga a voz, parando em meio a um soluço ou a um sorriso – Vai lá, filhão. Conquista o mundo!

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 M8ocZKXHeck yea, mom! Vambora noelizar esses monstrengos! Peace, out!






Senshi

Senshi
Rank D



A muito tempo Hakan não vivia em Seul, na verdade o homem viajou léguas até aquele lugar. Mas essa história é de uma noite de natal atípica.  A pouco mais de um mês o garoto havia seguido em caravana com o circo de seu avô, ele estava montado em um camelo, a pleno sol escaldante. Saindo de Alexandria, eles se dirigiam para o Cairo, onde iria fazer uma apresentação.

Hakan estava entediado naquele dia, e o sol na cabeça não deixava ele pensar corretamente, afinal, fazia quase uma hora que ele tinha bebido a água que tinha no cantil, assim ele estava praticamente deitado sobre o camelo, com sede, com fome e o pior dos males, entediado. Talvez ele resmungasse, se não estivesse com a boca seca demais pra falar.

A viagem era cansativa mas eles estavam perto de seu destino, a caravana adentrava na cidade já no fim da tarde, onde o garoto pulava do camelo correndo até a primeira fonte de água, ele levava grandes porções pra boca com um desespero incomum para o tempo de talvez uma hora sem agua no maximo. Ele finalmente satisfeito soltava alguns barulhos que demonstravam alívio, respirando mais alegre.

A cidade era bonita, ele podia ver  barracas, vendedores por todos os lados, ele estava feliz de certo modo, apesar de que para ele e para a cidade dia 25 de Dezembro não diziam muito, já que naquele lugar eles comemoravam o Natal por volta de 7 de janeiro. Então na verdade, era nada mais que uma noite comum.

Mas era noite de show, o circo era armado pela cidade e o rapaz vestia suas roupas de trapezista, e naquele lugar, as maiores manobras eram realizadas por o rapaz e seus companheiros. Saltos piruetas, trapézio, corda bamba, nada parecia abalar o garoto. Exceto é claro seu espírito um tanto quanto… Complicado…

Ele estava estranhamente empolgado naquela noite, duas ou três vezes mais, ele dava 4 ou 5 piruetas extras ao pular de uma área para outra. Pulava de um pé só na corda bamba, e brincava com a propria vida como se fosse nada, confiança? Não exatamente… Gadisse… Ele havia visto o belo rosto na plateia.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 Nana-ebina-himouto-umaru-chan

Era uma garota bonita, de olhos castanhos escuros, seios fartos, quadris largos, talvez esbanjando uma certa timidez. Era o tipo completo de Hakan… Ou pensando melhor ele tem um tipo? Bem talvez quase qualquer garota seja o tipo do rapaz. Mas não vem ao caso, ela o atraía e isso o fazia se mostrar, exibir-se como um bobo da corte.

Para ele pouco importava se aquele lugar ia explodir, ou o que ia acontecer, desde que ele conseguisse o que estava buscando, impressionar… E assim que a apresentação terminava. Ele descia ao palco fazia os agradecimentos e caminhava para fora do lugar. Seus passos o levavam até a plateia onde ele sentava ao lado da garota solitária, seu olhar era brando e carregava um sorriso confiante. Deliberadamente então o jovem capacitado (Ou não) para uma conversa puxava assunto com a garota.  -Boa noite… Está gostando do espetáculo?- Falava ele com uma voz branda.

A garota o olhava com uma face de estranheza inicial, seu olhar tinha um traço forte de timidez, mas sua fala era eloquente. A jovem se apresentava para ele coisa que talvez ele devesse ter feito primeiro.- É… Olá… Boa noite. Me chamo Davila, posso saber com quem falo?- a sua voz era firme apesar de tudo, e a maneira que ela falava no final tinha certo tom de deboche, pelo fato de o rapaz sequer se apresentar, era quase uma pequena repreensão.

Hakan olhando pra ela e tendo uma pequena queda no astral após aquele começo um tanto complicado, ele respirava profundamente, e tentava ser mais natural, ele tinha notado que talvez seu exibicionismo não tivesse levado a nada... Naaaaaaãaao tamo falando do Hakan… Ele não aprende...-Eu? Eu me chamo Hakan, Sou trapezista, aquele rapaz fazendo várias piruetas até a pouco. Aliás aquilo é só uma pequena parcela do show devia ver nas noites especiais, a platéia pega fogo.- seu olhar mostrava uma empolgação genuína ao falar do espetáculo, seus olhos estavam em chamas, seus lábios não paravam de demonstrar leves sorriso, até mesmo as micro expressões de felicidade constantes durante o momento.

A jovem Davila que não era boba, tinha percebido o jogo do rapaz, até mesmo o porquê de ele estar ali, mas companhia não era algo ruim naquele ponto da noite ainda mais por que para Davila, era natal, a garota não era dali, apenas estava naquele lugar por algum motivo, ela então dava apenas um sorriso de canto de boca e começava a responder ele. -É um prazer Hakan, mas eu sei o que é um trapezista haha não precisa me explicar. Mas é foi um bom número, não vi nada demais nele, mas foi na média.- Na verdade ela nunca tinha visto nada como aquilo, tinha ido em outros circos, mas nunca um número pretensioso e agressivo como aquele. Mas era parte da diversão dela não deixar o rapaz crescer muito o ego além do que já era.

Hakan estava abismado, de fato ele não esperava alguém com essa personalidade, talvez nem mesmo com essa eloquência, aquele era um caso comum que poderíamos chamar de “As aparências enganam” o rapaz por alguns segundos quase caia na lacuna do silêncio mas observando as vestimentas ele encontrava sua resposta. - Interessante, você por acaso é estrangeira? Digo, pelas suas roupas e sotaque, pareceu um pouco, não tive certeza de primeira, mas pensando agora você deve vir de longe estou certo?- dizia agora retomando mais a confiança, ele só precisava ter um pouco de jogo de cintura e tudo daria certo, ou ele acreditava que sim.

A garota já esperava no entanto que essa pergunta chegasse eventualmente pra ela, e dessa maneira já tinha na ponta da língua. -Eu sou francesa. Eu estou aqui na cidade por conta dos meus pais, eles vieram aqui a negócios e me trouxeram. Eu não queria vir pois queria aproveitar o natal na frança, mas no fim me convenceram, e como eu estava sendo como diriam eles um “Pé no saco” me pagaram uma entrada para o circo e foram jantar por aí.- Sua voz parecia um pouco aborrecida, não com a pergunta que lhe fora feita, mas com o fato de não estar aproveitando o natal da maneira que deveria. Pra ela era uma data importante, uma coisa que deveria ser aproveitada com a família, talvez por ter boas memórias da infância.

Ela não sabia disso mas tinha despertado a curiosidade do garoto, sobre como aquelas festividades aconteciam, ele por um momento silenciava-se pois não queria atrapalhar o resto do espetáculo, ainda mais que agora vinham os engolidores de fogo e espadas. Seu número favorito. Assim a conversa entre os dois cessava por ali até o fim do espetáculo.

Ao término ele partia junto da moça, a seguindo pela rua recomeçando a conversa, ela não o esperava o que o fazia correr pra acompanhar ela antes que a perdesse na multidão se dispersando. -Espera Davila, eu queria que me falasse mais, como é o natal de onde você vem? Eu te ouvi comentar e bem, fiquei curioso, na verdade eu não sabia que lá era hoje, aqui é comemorado no dia 7 de Janeiro e eu não saí pra muito longe de casa ainda.- ele respirava ofegante depois de alcançar ela falando isso e caminhava agora mais lento ao seu lado tomando cuidado para não se perderem um do outro.

Ela então ficava animada, contar sobre aquilo talvez fosse algo que a fizesse se distrair por mais algum tempo. Ela então caminhava com ele até um banco afastado e sentava junto dele começando a falar.- Hoje, a cidade estaria toda enfeitada, luzes brilhantes, músicas temáticas tocando por às lojas. As casas estariam todas enfeitadas, as vezes nessa época do ano neva lá. E quando eu saí já estava frio e os flocos de neve tinham começado a cair, então de certo a paisagem seria branca. Mas o melhor de tudo é o que faria com meus pais. Geralmente tomamos chocolate quente e trocamos presentes embaixo da árvore, conversamos, e colocamos a conversa em dias. Mas bem… Faz tempo que não fazemos isso, sempre estão viajando a negocios então os vejo pouco.- a garota falava ininterruptamente por alguns minutos, sempre falando e falando, tanto que Hakan sequer sabia como ela não perdia o ar falando por tanto tempo. Já que suas pausas pra respirar eram quase imperceptíveis.

Ele ouvia ela com um olhar atento onde demonstrava um ávido interesse na história dela, ele planejava sair em breve do país e talvez saber mais de outros lugares fosse algo válido. A troca de experiências muito  encantava e por isso, sem demora ele falava sobre o que tinha acabado de ouvir.-Owo, já li muito sobre a frança, e sobre países em geral, tenho lido muitos livros geográficos, para me situar melhor já que vou deixar o lugar logo mais, mas sempre é diferente ouvir diretamente das pessoas.- Dizia com um olhar ainda impressionado, e seu tom de voz era de empolgação.

Mas a garota parecia apesar de ter se distraído novamente ter uma certa tristeza, talvez uma que fosse por lembrar tanto mas se continha e apenas questionava a ele o básico.-Mas por que deseja deixar sua terra? Você cresceu aqui não é? Está em casa.- a jovem que tanto viajava, que nunca parava, era inocente fronte ao desejo de alguém de conhecer o mundo.

Hakan coçava o queixo e de certo modo ele não queria que aquilo rumasse para um destino triste, mas o inevitável fim daquilo talvez fosse esse. Seu olhar empolgado se transformava em um misto de preocupação e seriedade. -Bem, na verdade eu venho de Alexandria, eu acabo passeando em cidades próximas, com o circo. E eventualmente vamos para lugares mais distantes.. A questão não é essa no entanto, eu desejo encontrar meus pais. Eles desapareceram em uma expedição e seus corpos não estavam dentre os que foram achados… - ele então respirava profundamente com um certo ar de incômodo.

Mas voltava a contar sobre o que tinha acontecido. -Não apenas eles, mas apenas os corpos dos guardas realmente estavam entre o que foi achado, os membros comuns da caravana sumiram, o que parece um tipo de rapto. Eu quero encontrar eles e tenho leves pistas. Eu na verdade ando com meu avô por eles terem desaparecido, apenas calhou de eu aprender muito rápido acrobacias.- ele dava uma leve risadinha disfarçando o quão delicado esse assunto ainda era pra ele, não era que ele tivesse a esperança de talvez achar eles vivos, apenas queria ver o rosto deles mais uma vez independente de como.

A noite a partir dali fluiu entre os dois, papos sobre muitas cosias bobas, até mesmo conversas cabeças, talvez aquele fosse o primeiro natal de Hakan, eles aproveitaram bem o resto daquele momento, com tudo que uma noite naquele luga tinha pra oferecer. O que aconteceu além daqui bem… É história… Mas o garoto conheceu coisas novas, aprendeu muito sobre um pouco de tudo… Especialmente sobre mulheres. Mas talvez aquilo que tenha o feito desejar tanto ver outros mundos.

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Última edição por Senshi em 27/12/2019, 22:20, editado 1 vez(es)

Alipheese

Alipheese
Rank B






Era um dia frio, o inverno estava em seu auge era natal, afinal., Naquela tarde, eu estava na universidade ainda, mesmo que não houvesse aula dada a minha condição e permissão, como alguém que havia entrado com certo destaque, havia ali o acesso a ferramentas as quais eu não tinha em casa, para que eu pudesse fazer o que eu planejava... Quantos anos eu tinha na época? Bem..., eu deveria ter por volta dos 8 ou 9 anos, a memória me falha para a sua precisão, mas eu era bem novinha, acho que já é o suficiente para entender a história, certo? Bem… Continuando.

A minha ideia você pergunta? Bem, eu havia aprendido muito naquele ano e eu sabia que não era fácil que eu estivesse em um ambiente que era tão fora da realidade para uma criança de minha idade, como muitas coisas eu sempre fui um pouco complicada, ou pelo menos eu me senti assim, por não ser natural a mim, que eu me sentisse próxima ou conectada, mesmo dentro de casa, e a ideia era simples, eu queria poder levar um bolo para casa, um que eu mesma tivesse feito e com isso, lembro até mesmo dos detalhes de forma vívida.

Na sala, havia um professor, que havia me dado a permissão para que eu pudesse usar do lugar, talvez tivesse se sensibilizado pela ideia, ou como foi obrigado a trabalhar no dia e não havia mais o que fazer, decidiu apenas me assistir e evitar que eu causasse algum acidente… De toda forma, acho que foi um dos bolos mais bonitos que eu já havia feito, eu lembro do quanto de carinho eu havia colocado no preparo, era um bolo formado de uma base de massa fina e leve, que mais poderia lembrar um cheesecake, onde eu estava confeitando, com glace que eu mesma havia preparado, onde também enfeitei com alguns morangos, lembro até de receber alguns aplausos, ou algo do tipo.

[EVENTO] - Um Conto de Natal - Página 2 Original

Era um pouco difícil não sentir orgulho do que eu havia feito, mas um obstáculo se colocava em meu caminho, eu precisava transportar o bolo e a neve do lado de fora estava bem pesada, era impossível já que eu não morava perto que eu chegasse em casa sem que tudo fosse estragado, com isso pedi que meu professor ligasse para minha casa a moça que trabalhava em nossa casa, havia vindo me buscar, usando um dos carros que haviam em casa.

Não demorou muito mas, senti que ela havia demorado. Empolgada eu expliquei a ela, que havia feito para que pudesse ser uma surpresa para que todos pudéssemos dividir, eu sentia que talvez assim eu pudesse me sentir mais próxima… Sim eu sei que é um sentimento estranho, pela idade … Ah, o nome da moça? Jeanne, ela cuidava de muitas coisas dentro de casa, eu sendo uma delas, já que nem sempre meus pais tinham o tempo para fazer uma coisa que eu havia reparado, é que diferente dos olhos alegres que ela dirigia a mim, havia um certo incômodo, como se houvesse algo de errado mas, eu não saberia dizer o que era e também não soube perguntar.

Quando chegamos em casa, eu havia colocado com ajuda o bolo sobre a mesa e teria saido correndo pela casa, procurando eles, para que pudesse entregar o que eu havia feito, quando enfim, ouvi uma voz conhecida me dizer. - Me desculpe Sabrina, seu pai ficou doente e sua mãe esta o acompanhando… Com a tempestade, não acho que eles voltem hoje, seremos só nós duas hoje…- Ela disse, forçando um sorriso, eu senti que ela esforçava-se para que eu não me sentisse triste mas, era inevitável.

Eu tentei não demonstrar, mas era difícil, algumas lágrimas acabaram por escapar, enquanto senti meu coração amargurar um pouco, eu queria tanto, tanto, tanto que aquela surpresa os fizesse feliz, queria poder passar o natal com eles, talvez… Receber um elogio? Eu não sei bem o que eu esperava mas, havia sido difícil de lidar, o bolo? Bem, eu acabei dividindo mesmo, mas eu não consigo lembrar de ter tido algum gosto… É, não são todas as histórias de natal que são felizes mas, esta é a que me vem a cabeça para compartilhar… Eventualmente talvez eu tenha natais melhores, mas pra isso, eu preciso conquistar o meu espaço primeiro, um passo de cada vez… Um cafe´de cada vez… É, quem sabe eu não o chame para comemorarmos juntos esse ano? De mínimo eu poderia sorrir e preparar algo bom, algo que eu realmente me sentisse feliz, quando entregasse e visse meus esforços, serem aproveitados hahahahha…




Achiles

Achiles
Rank B

Merry Christimas

Mais um dia morno do qual esperava ser mais emocionante, hoje era véspera de natal e estava preparado para as minhas festas. Já tinha comprado as minhas roupas na semana passada e com isso estava apenas preparado para seguir com os preparativos até a festa. Primeiramente, comecei colocando o contato da organizadora de festas para ligação, acordando-a as oito horas da manhã para que os preparativos começassem o quanto antes e não houvessem problemas já que meus convidados também seriam pessoas que deveriam socializar da melhor possível.

Meus pais, os nobres da Britânia viajarão até Seul hoje para podermos passar o natal juntos, embora isso não significasse nada já que eles não eram tão festivos assim, muito menos eu, mas queria fazer alguma coisa diferente dessa vez até mesmo por estar usando o dinheiro do meu pai invés do meu. Aproveitando do tempo livre, desci até a padaria do outro lado da sua que tinha uma lanchonete mais do que chique para aproveitar de um belo de café e um crossaint. Seguido de alguns pedaços de torta.

Com isso, meu dia foi passando bem rápido, abri as portas do meu apartamento para que as organizadoras da festa pudessem entrar e os preparativos correram sem maiores problemas, meus pais foram bem recebidos e os convidados começaram a chegar. A música estava alta, mas ninguém sequer tinha culhões para me incomodar sobre isso. Os adultos ficaram bêbados rapidamente tomando das mais variadas bebidas que eram servidas e quando a meia noite chegou, os abraços começaram.

Tanto eu, como meus pais, sequer se aproximei de alguém, não curtíamos aquele tipo de afeição falsa e de seus membros sujos nos tocando. Quando o dia virou, fomos almoçar em um restaurante cinco estrelas do outro lado da cidade onde fomos bem recebidos por vários tipos de comida do qual aproveitamos bastante, meus pais seguiram diretamente para Londres mais uma vez, onde eu voltei para meu apartamento e pude aproveitar dos restos de doces que restaram da festa passada. Nesse momento, meu apartamento já estava novamente limpo e higienizado, com todas as coisas no local e o sono venho a ser mais um de meus companheiros.




Legenda:

Deep

Deep
Narrador



Amantes Natalinos


"Falas"






músiquinha tema:

A noite na cidade de Seul estava fria e os ventos cortavam os escuros céus com um sopro agourento. Um ser se sentava acima das pessoas na rua, era Akuma, Diablo comandava o seu corpo agora e estava sedento por sangue. Abaixo deles as pessoas calmamente andavam pela cidade comprando presentes de última hora para o natal e a criatura mantinha seus olhos em todos ali procurando aquele que pudesse ser uma boa vítima.

A noite se prolongava, as pessoas iam para os locais de suas festas e ficavam na rua apenas os boêmios e casais apaixonados em românticos encontros de natal, um deles em especial se direcionava para um parque escuro próximo.

O homem envolvia a mulher em seus braços e palavras de paixão, enquanto a jovem moça se acolhia no peito do amado com um suspiro apaixonado. A dupla se embrenhava no meio de algumas árvores em busca de um pouco de privacidade para poderem prolongar suas carícias noite adentro.

A garota carregava um anel de natal especial para dar como presente para seu amado rank E se proteger nas dungeons que encontrasse, já o rapaz também tinha um presente a entregar que no fim das contas também era um anel, ou melhor dizendo, uma aliança. Tudo ia em direção para uma noite sensual, romântica e memorável para o resto de suas vidas que devido a seu amor passariam juntos.

A moça era bem menor que  o homem e encostou sua cabeça no peito do mesmo enquanto este desabotoava o mínimo de roupas necessário para dar início ao coito sem se exporem diretamente ao frio da noite de inverno, com movimentos suaves, suas vozes se erguiam suavemente em um dueto baixo pela escuridão do pequeno bosque do parque, até que em um clímax seus corpos se aproximaram em um último abraço para marcar o fim do ato.

Isabel a moça de cabelos vermelhos cor de sangue muito visíveis tinha seu namorado, Jones, a sua frente, um afrodescendente grande e forte que costumava abraçar a garota após seus atos mais românticos, no entanto agora ao invés disso seus braços caíam ao lado de seu corpo, a garota olhava para rosto de seu amado em busca de pedir com um olhar doce seu tão desejado abraço, mas era encarada de volta com um rosto que ela nunca viu, um rosto vil e contorcido em loucura… Era Akuma que tinha o pescoço de Jones em um forte agarrão, o rank E não teve nem chances de sair ou reagir, ele apenas desmaiava sem ar.

A garota caia de joelhos sem ar perante a visão, ela queria gritar, mas o olhar sanguinário da criatura a sua frente impunha uma pressão absurda no fundo de sua alma, era como uma enorme aranha olhando uma mosca na teia, sua única reação era uma fisiológica, a neve abaixo de si era banhada com um líquido morno, ela não percebia ainda o que havia feito, mas o demônio a sua frente percebia, ele tinha o faro de um treinado caçador rank B ao qual o terror de sua presa lhe trazia muito prazer.

“Hein princesa… Vai correr não?”


Uma voz saia da carranca sorridente do ser sem camisa que erguia o corpo do jovem enamorado no ar com uma mão, ele queria tirar a garota do transe de medo, queria forçar ela a mais alguns segundos de desespero. O demônio afrouxava a garganta do homem que puxava uma enorme golada de ar. Ver seu amado respirar trouxe esperanças a Isabel, “Jones vai acordar e me salvar…”, “ Eu só preciso ganhar tempo…”, “Jones é um caçador forte… Ele vai conseguir”. Sua mente era bombardeada com frases esperançosas e suas pernas ganhavam vida em uma correria sem direção pela escuridão, tudo uma armadilha da criatura que arremessava seu parceiro contra um tronco e com um ataque o congelava contra a árvore, rapidamente a criatura virava seus ataques para a garota, enormes esferas de água negra cruzavam o ar noturno e explodiam a frente dela criando pilastras de gelo que a forçavam a virar para outro lugar para continuar sua fuga pela escuridão. A mulher gritava a plenos pulmões por socorro, mas a escolhe deles por um lugar ermo para se encontrarem iria ser o prego final em seus caixões, algumas curvas erradas e elas dava cara com o seu algoz novamente.

Perante o fim inevitável ela tentava uma última cartada para com o assassino:

“Por Favor… Faça o que quiser comigo… Mas não mate o Jones… Por favor… Por favor...”


A voz dela caia um tom a cada sílaba e se tornava um choro engasgado e desesperado, o demônio que agora ela podia ver como um homem sem camisa ou sapatos, se aproximava com um sorriso maléfico, lambia sua bochecha esquerda com uma língua gélida como a morte até ter sua boca próxima ao ouvido da garota e um sussurro vinha para expurgar a última gota de esperança.

“E quem disse que eu pensava em não fazer tudo que eu queira…”

Após algum tempo um enorme relógio próximo soava a meia noite, em suas casas as pessoas comemoravam, ceavam e bebiam espumantes entre outras bebidas, todos tendo noites felizes, enquanto isso Jones acordava enquanto o gelo que o prendia na árvore se derretia, rapidamente ele conseguia sair de lá e após alguns passos avistava sua amada, ou o que sobrara dela, pois Isabel não passava de uma casca de seu corpo num canto, enquanto uma enorme área estava recoberta de vermelho ao seu redor, como se um animal tivesse se alimentado de sua carcaça, não apenas isso, suas roupas eram inexistentes e largas marcas roxas mostravam que ela havia apanhado muito antes de ser liberta de seu corpo e do sofrimento. Ela estendia uma mão na direção que Jones estava, sua pele era gélida como a neve ao redor, seus olhos estavam opacos e sem vida, Jones caía de joelhos desolado perante a visão e sem entender muito o que ocorreu aquela noite, passar boa parte do tempo desacordado tornava tudo aquilo muito mais difícil de engolir de uma vez só e um grito de desespero irrompia na escuridão.

“AHHHHHHHHH...ISABEL… Quando eu pegar quem fez isso com você… Eu vou…”

“Vai o que?”


Jones olhava para trás, na direção da voz que falava com ele e enxergava Akuma, ele tinha um coração na mão, o qual saboreava como um lanche delicioso de natal. Cego de raiva, dor e pesar Jones ativava uma de suas habilidades como lutador, seus punhos cresciam de tamanho suavemente e ele partia para o ataque, sua velocidade não era nem próxima de ser párea para a do rank B, seu ataque era respondido com uma ágil esquiva seguida de um soco no queixo que o deixou zonzo, o mundo parecia girar, no fim estava girando mesmo já que o Akuma havia agarrado o amante de natal e o jogava de um lado pro outro quebrando osso após osso até o jogar de barriga no chão próximo a primeira vítima e dar início a sobremesa sem ter probabilidade de ser atrapalhado.

O jovem amante podia sentir dentes e unhas abrirem caminho pela carne de suas costas, mas era incapaz de reagir devido aos ferimentos, porém em um último esforço ele estendia sua mão para sua amada e com muito esforço seus dedos se tocavam… Ele olhou pros olhos sem opacos e sem vida dela até que os dele estivessem da mesma forma… Havia sido incapaz de proteger sua amada, mas pelo menos iria partir com ela.
Por sua vez o “demônio” que nada mais era do que um caçador de mente perturbada conhecido pelo nome de Akuma, terminava seu banquete e se preparava para sair da cena do crime quando via um pedaço de roupa rasgada no chão, era possível dizer que era de Isabel pelo cheiro floral de seu perfume, o assassino pegava o tecido e o cheirava com prazer, acabava por perceber um pacote de presente pequeno dentro de um bolso do tecido, com um sorriso ele olhava para os corpos e dizia:

“Ownnn… Que fofo… Não precisava… Hahaha… Feliz natal… HAHAHAHA”

O mago sumia nas trevas da noite… Da onde teria sido muito melhor que nunca tivesse saído, largava para trás um enorme rastro de sangue com dois corpos estraçalhados no centro, apesar de os próprios corpos estarem com partes separadas do resto de si mesmo, a mão do casal continuava entrelaçada em um firme aperto amoroso.






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