I - Be Prepared!

 


Meu alerta arrancava uma gargalhada de Zedong, ao mesmo tempo em que ele adotava a minha sugestão. Não entendia se aquilo era bom ou ruim, mas não deixava de contemplar o poder de um caçador de Rank B. Meus olhos acompanharam quando a flecha foi atirada ao céu e se fragmentou em diversos projéteis. "Quanto poder destrutivo!" - fiquei abismado. Aquilo superava em muito as minhas capacidades em controlar a mana. "Incrível..." - era a palavra que encontrava ao testemunhar aquela técnica. Mas... eu já não havia a visto antes?!

Talvez fosse pelo calor da batalha ou por ter sido usada em menor intensidade, mas eu definitivamente havia visto aquilo enquanto lutávamos contra a primeira leva de monstros... "Atraídos pela luz..." - ponderava. É claro! Os monstros só haviam vindo como uma nuvem pestilenta, digna de uma passagem bíblica, por causa que Zedong havia atraído-os todos de uma só vez! Ele estava ciente e queria tornar esta dungeon rank C mais difícil ao aumentar a quantidade de monstros que tínhamos que lidar de uma vez. "Esse desgraçado..." - não sabia se me impressionava mais ou me sentia injustiçado. "Piores que caçadores ranks C?!" - bufei. Como poderia, se ele havia forçado uma situação ainda mais perigosa que a dungeon normalmente seria?!

O que se seguiu, no entanto, era o que mais impressionava. Após diversos estrondos, uma enorme criatura surgia dos confins do pântano. "O plano deu certo..." - não sabia se ficava contente ou não. Este era o meu primeiro boss e só de olhá-lo se aproximar, podia sentir o nervosismo crescer dentro de mim. Seguei a katana com um pouco mais de força, engolindo em seco. Minhas mãos ainda estava sensíveis, mas haviam se recuperado rapidamente após o breve descanso.

Assim que a criatura parou, eu já estava em posição de guarda, me posicionando ao lado de Lili — Você precisa de mim aqui? - indagava — Por que eu acho melhor eu arranjar um jeito de evitar esses... esses escudos enormes que ela tem na frente - mais uma vez, sentia que era hora de aplicar o conceito certo, no momento certo. O boss podia ser enorme, como se fosse dois bois, mas não o era, era apenas um! Se Lili conseguisse atrair a sua atenção, flanqueá-lo era uma possibilidade real e que parecia mais eficiente que encarar aquela muralha que possui na frente.

Dessa forma, me distanciaria um pouco de Lili, para a lateral, para quando o monstro chegasse, eu não fosse afetado por seus ataques e pudesse atacá-lo lateralmente — Aquela sua habilidade de antes, irá funcionar?" - questionava para a Tanker. Sabia que os monstros eram vorazes e nos atacavam tão logo podiam, mas então porque este estava parado?! "Um caçador age com paciência..." - lembraria os ensinamentos do Sr. Zedong, apenas me mantendo firme no chão e com o tronco inclinado para frente, com a mão sobre o punho da katana.

Era um teste de nervos de aço. Eu não podia avançar displicentemente, pois acabaria puxando o aggro para mim e não conseguiria atacar como deveria. Devia esperar Lili provocá-lo e então, quando ele estivesse focado nela, partiria para o ataque. Sem me segurar! Passaria o dedo na na espada, incendiando-a. Iria queimar até o último osso deste inseto macabro.


— Kōji Sutairu: Moeru Hebi! - usaria de minha melhor arma assim que o monstro entrasse no raio de provocação e estivesse hipnotizado por Lili, visando golpeá-lo lateralmente, evitando seu grandes escudos e focando suas patas — VAMOS! - um sentimento crescia em meu coração, que não me deixava controlar a vontade de gritar. Começar com a minha técnica era de extrema importância, visto que continuaria a alimentar as chamas tomariam o monstro — Han! Você aguenta mais uma rodada daqueles buffs?! - indagaria, continuando a minha ofensiva com uma série de ataques em sequências. Se ele ainda podia usar algo, este era o momento ideal. E assim pretendia começar a batalha! Porém, se o boss insistisse em não fazer nada, simplesmente pegaria uma ou diversas pedras e começaria a atirar em sua direção, com bastante força, provocando-o. Nós que precisávamos do controle, não podíamos ceder ao jogo dele!

Ponto-situação:

» Fazer uma dungeon rank C
» Criar um vínculo mais próximo com um NPC ✓
» Aprender a perícia Geografia
» Afiliar-me à Draw Axe
» Adquirir uma katana ✓

» Novo objetivo (futuro): Me aproximar da NPC Lian-Yin
» Novo objetivo (presente): Me aproximar do grupo

 


— Não me entenda mal, não pretendo receber a pancada desse aí, você que é boa nisso - me distanciava. O que eu não esperava era que Lili não conseguisse tankar a criatura e, quando esta investiu impetuosamente em nossa direção, Lili foi jogada contra o chão. Esperava que o boss continuasse tendo-a como foco, principalmente nessa condição, mas estava terrivelmente enganado! Quando avancei contra a criatura, esta já estava pronta para me receber. Era como se seus olhos, que pareciam milhares de pequenos cristais, me olhassem de cima para baixo, vendo através de meu corpo até a minha alma.

"Droga...!" - foi a única coisa que pensei, quando minha katana foi interceptada por aquele paredão. Junto ao impacto, o boss me derrubou contra o chão, tamanha era sua força. E ele não pretendia parar por ai. Ataque por ataque, senti meu estômago e peito serem dilacerados e esmagados por aquelas pinças monstruosas — Graaahr! - urrei de dor, tentando conter o grito, que saia involuntariamente, ainda que abafado pelo ranger de meu dentes. Neste momento, sentia um frio na têmpora; estava com medo, não queria morrer, mas também não queria parar de lutar; não queria desistir.

Com as costas contra o chão, sentia algo quente percorrer o meu corpo. Por um momento, minha visão toda escureceu; até que abri os olhos novamente, vendo Lili interceptar um outro ataque do monstro e me puxar. Naquele instante, voltei à realidade, recuando para trás dela e tossindo um monte de sangue. Me sentia horrível, mas havia, também, uma sensação estranha que me fazia sentir capaz. Com certeza era a habilidade de Han! Não podia desperdiçá-la; se mesmo com o seu auxílio era difícil, sem ele era impossível eu e Lili sermos os únicos a abater a criatura, uma vez que Zedong estava apenas se segurando. "Esse desgraçado... como se fosse normal um tanker e um fighter lutarem sozinhos contra um boss!" - praguejava; no final das contas, eu era o único responsável a acabar com a raça daquela praga, tudo que Lili e Han podiam fazer era me auxiliar a isso. A Draw Axe era tão rigorosa assim?!

Mais uma vez, minhas engrenagens começavam a rodar novamente. Eu não desistiria! Sentia uma dor infernal, mas era agora ou nunca — LILI! - chamaria pela Tanker — Você consegue estabelecer o aggro de novo?! - seguraria a minha espada novamente, com sangue nos olhos - quase que literalmente - e veios de sangue escorrendo pela boca. Desta vez, assim que Lili fizesse o seu movimento, eu agiria! Não, até mesmo um pouco antes! Todo tempo era precioso. Havia percebido que os ataques laterais não funcionariam, então me restava ir por trás dele. Mesmo com seus olhos, ele com certeza tinha um ponto cego com um corpo daquele tamanho!  

Mas como chegar até ele?! Eu precisava chegar lá?! "Pense como um caçador... o que um caçador faz?! Corre atrás da presa? Ou faz sua presa vir até ele?! Mas como?! Armadilhas? Armadilhas!". Senti o solo fofo sobre os meus pés — Lili! Tente atraí-lo para um solo mais pegajoso, vamos afundá-lo! Eu não vou aguentar um combate mais direto que isso! Eu não consigo chegar nas costas dele, mas se você entrar no pântano e levá-lo com você, ele que dará as costas para mim! Mas só o suficiente para eu poder atacar da terra firme! - exclamaria a minha estratégia, que era mais urgência que qualquer outra coisa. Se fosse engajar em um combate direito com aquela criatura, em condições normais, eu não tinha chances de vencer. O jeito era ser mais esperto!

Era uma questão de vida ou morte e agora precisávamos recuar para uma posição em que levássemos o boss para o pântano encharcado. Com todo aquele peso, uma vez que entrasse, seria improvável que pudesse sair, mesmo com aquelas asas! Esse trabalho cabia à Lili e era uma tarefa essencial. Tudo que eu podia fazer, antes disso, era me posicionar e aguardar pacientemente o momento em que ele adentrasse o lamaçal junto a ela. Chegar em suas costas, visando o ponto cego, era extremamente improvável; o jeito era forçá-lo a dar as costas para nós; ou melhor, para mim!

E, quando este momento chegasse, não pouparia energia. Sentia que estava com alguma hemorragia interna e se não acabasse com isso logo, as coisas poderiam se complicar mais ainda. Tudo era uma questão de tempo, então... — Você vai mesmo perder a melhor parte, Sr. Zedong? - diria, com um sorriso ensanguentado, ao passo que inflamaria a minha espada novamente; desta vez, com mais mana ainda. Estes seriam os meus últimos esforços, o meu ultimato final — Kōji Sutairu: Moeru Hebi! - investiria quase toda minha energia nesta última técnica. Meu objetivo era um só. Assim que a criatura estivesse completamente focada em Lili, afundada na lama, com as costas viradas, dasharia em sua direção, desferindo o meu primeiro golpe em suas patas traseiras. Aquilo era um jogo, um de vida ou morte! E o objetivo era afundar o boss cada vez mais!

O resultado de minha primeira ofensiva era o que definiria o rumo da luta; o sucesso ou o fracasso. Era por isso que usaria de minha técnica mais forte, mesmo que me custasse tanto. Um ataque normal não poderia decepar aquelas fortes pernas, mas com a lâmina flamejante, eu tinha chances; ao menos, poderia inutilizá-las e cumprir com o meu objetivo! Em seguida, o próximo grande objetivo! Enquanto o monstro lutaria para se libertar, precisava acabar de vez com suas chances de lutar! Ainda em terra firme, se tudo saísse como planejado - pelos céus, dessa vez - conseguiria suporte para ao menos um salto. O alvo eram as asas da criatura; cortaria a sua liberdade para sempre! — Não a deixe se livrar! - tudo que precisava era um ou dois segundos — Kōji Sutairu: Moeru Hebi! - impiedosamente daria fim às asas e dilaceraria a criatura, incendiando-a e pulando novamente, de suas costas, para a terra firme. Com essas duas grandes etapas, a missão Afunde o Boss estaria completa!

E tudo que restava agora era cortá-lo pacientemente até o último membro, aproveitando das brechas, livrando-me dos ataques assim que sentisse a iminência do perigo, até que ele afundasse o suficiente para eu subir em sua carcaça de morto-vivo e dar o golpe de misericórdia, cravando a minha katana no topo de sua cabeça — A-acabou - anunciaria, arfante, caindo de joelhos sobre o corpo morto da criatura, com a consciência pesada e provavelmente desvanecendo — F-foi uma H-Honr... - tentaria falar, antes de apagar.

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Já me encontrava sob o monstro, após ter-lhe cortado as asas. Agora, ele não era mais nada além de uma carcaça; e eu estava no topo. "Então é assim... essa sensação" - sentia o meu corpo na bosta, completamente esfarrapado. Apesar do auxílio de Han, ainda sentia que estava sangrando, ainda que fosse menos. Minha cabeça doía por completo, mas a cada arfada que eu dava, meu peito sentia-se mais leve. De alguma forma, eu me sentia melhor. Era este o gosto da vitória? Era esta a glória de um caçador?

Mesmo com todos os músculos de meu corpo doendo e minhas mãos queimadas, tentava sorrir, encostando um dos joelhos no chão, mas logo me levantando, trêmulo — Não pretendia mesmo deixá-la aí, uma tanker tão incrível merece um tratamento melhor que esse... - me arrastaria até a ponta do monstro, esticando o meu braço para Lili, não a mão, senão acabaria chorando de dor. Quando ela o segurasse, o puxaria com força, usando da estrutura corpórea do monstro como apoio — Que pesadoo - resmungava — Pr causa do pântano, é claro, não é culpa sua! - já adiantaria a minha explicação, para que não houvesse o pior dos maus entendidos e eu acabasse tendo que enfrentar outro boss.

Quando a conseguisse trazer para cima de nosso trono, me jogaria para trás, deitando sob a carcaça do monstro e olhando para cima — Você ouviu, Sr. Zedong, são suas palavras. Um líder deve arcar com as consequências de seus planos! Foi seu plano deixar a gente lutar contra o boss! Agora é sua responsabilidade levar para o hospital, dar comida, trocar roupa... - gracejaria, rindo — Cof, cof - tossiria, em meio ao riso. Podia estar brincando, mas realmente precisava que alguém me levasse ao hospital... — Bem, eu falo sério sobre essa primeira coisa... - ainda sentia o gosto férreo de sangue em minha boca.

Por fim, faria um último esforço para ajudar quem iria me ajudar a sair dali, fosse levado nos braços feito um bebê, fosse me apoiando no ombro até a saída. Pelo caminho, estaria com a mão na barriga, onde mais sentia dor, após ser perfurado por aquelas monstruosas pinças — Me pergunto se vou para o hospital andando, de uber ou de ambulância... - parecia uma piada, mas era uma dúvida mais que sincera. O ponto era que realmente estava disposto a ir para o hospital — E agora? Nunca cheguei nessa parte... - indagaria, ao sairmos do portal. Não entendia bem como eram os procedimentos, mas cataria o que houvesse que catar, ali e durante a volta.

Esperava que, ao fim de tudo, estivesse no hospital, com o dinheiro na conta bancária ou próximo de cair. Lá, faria um pedido especial a(o) enfermeiro(a) — Se incomodaria de me deixar uns livros quando chegarem? - indagaria. Isso porque pediria, pela internet do celular, alguns livros sobre geografia. No Acampamento de Escoteiros, esta era uma das áreas de conhecimentos, mas nunca me atentei muito a ela. Quem sabe, agora, fosse uma boa oportunidade para me engajar em absorvê-la; afinal, eu não pretendia ficar em uma cama de hospital olhando para o teto.

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"Até que não é tão ruim" - pensava, ao ser carregado pelos ombros de Zedong. "É assim que os Reis se sentem sendo carregados em caravanas?" - ponderava, dando mais uma tosse ensanguentada. "Acho que a resposta é não..." - logo saíamos do portal e eu tinha a minha última vista de minha primeira dungeon. Não era como se quisesse voltar para lá, mas... após romper a linha do fictício e o real e vislumbrar novamente aquela exuberância de mana que era o portal, eu sabia. Sabia que voltaria.

Esse sentimento... toda glória tinha o seu preço. Fui atirado dentro do carro como um boneco pelo Sr. Zedong. "Isso aqui vai manchado de sangue... quantos caçadores já sentaram aqui? - pensava. Aquele assento começava a me parecer um pouco menos higiênico. De toda forma, me ajeitava e conseguia relaxar a minha cabeça no apoio, respirando fundo. "Acabou... eu venci" - não conseguia conter o sorriso em minha boca. E a situação só melhorava, visto que Han me curava gradualmente ao logo do caminho. Meus músculos ainda doíam e minhas pernas estavam rígidas, mas já sentia que estava tudo bem, longe do perigo — Te devo essa, Han - suspirava.

E se estava devendo a Han, também devia a Lili - e deveria mais ainda — Sério? Não sendo incômodo, isso facilita bastante! E se somos amigos, não há problemas se eu dobras as orelhas do livro, certo? - respondia — Calma, calma, estou brincando... Geografia era algo bastante comum em meus tempos de escoteiro... mas eu preferia outra área, algo mais proativo, mas uma vez escoteiro, sempre escoteiro - era uma frase que com certeza ela já havia escutado — Mesmo depois de sair de lá, você ainda consegue ganhar medalhas e pode voltar como professor, tendo as qualificações - complementava — Imagino que seja um conhecimento útil para aplicar em dungeons, também... - mensurava. Contar um pouco mais sobre mim... desde quando não fazia isso?

Logo chegávamos à sede da guilda e, saindo do carro, meio manco, com a face sofrida e... "Lin-lin..." - olhava para mim, cheio de lama de excrementos, devendo estar mais fedido que um leitão que rolou no lixo. "Por que logo agora?!" - havia uma pessoa neste mundo que  eu não queria ver neste momento, e este alguém era Lian-Yin. Engoli em seco ao vê-la, estava... estava atraente, como antes. Meu coração acelerou um pouco quando ela passou por nós, falando com o grupo, já estava abrindo a boca para dirigi-la a palavra, quando... ela passou direto. Passei dois segundos olhando para onde ela esteve, no local onde pensei que falaria comigo. "Ela não me reconheceu?" - não, era impossível, ela que havia me colocado naquele grupo e sabia que estava com eles. "Ela nem me tem em vista..." - suspirei, com um sentimento amargo.

Era porque estava fedido? Sujo? Ou eu não era o suficiente para ela? Ao que tudo indicava, eu completaria os meus 29 anos solteiro... e os 30... e após isso, não havia mais volta. "Dizem que quem passa dos 30 sozinho, nunca mais encontra alguém..." - cheirava a lenda urbana, mas o que eu podia fazer? Toda mentira tinha um fundo de verdade — Senhorita Lian-Yin! - chamaria a sua atenção — Eu ainda não cumpri minha promessa, mas hoje foi o primeiro passo - levantaria o indicador. "Não decepcionarei. Só me diga quando e onde e eu estarei lá... e serei o melhor" - foi o que havia prometido a ela.

O Sr. Zedong seguia com aquelas palavras que me fizeram ainda mais contente. "Eu consegui" - pensava. Ele havia me aprovado; mais que isso, também aprovara a Lili — A senhorita Lilyin é realmente incrível - complementaria — Lily-Yin - corrigiria, antes que ela avançasse em minha jugular. O Sr. Zedong não havia dito nada sobre Han, o que me deixava com um peso na consciência. "Esse mundo realmente não é fácil..." - se ele queria se inscrever, devia estar se sentindo mal, a essa altura — Podíamos sair para comer algo um dia desses - comentava, a fim de dissipar qualquer tensão ou mal sentimento na atmosfera; e, tendo um lugar para tomar banho e trocar de roupa, o faria imediatamente para que pudessemos ir comer.

Após tanto sangue derramado, tanta carne dilacerada e suor empregado, com as amizades que havia feito, com a presença de Lian-Yin... "Irei ceder" - eram motivos o suficiente para desistir de minha ideia de não aceitar entrar na guilda. Aquele sentimento de pertencimento... olharia para a grande edifício da sede da Draw Axe. Talvez aquele realmente fosse o meu lugar; o lugar que eu precisava, e que precisava de mim — Sr. Zedong, será uma honra - juntaria punho e a palma da mão, fazendo uma reverência ao homem. Era como Lili havia dito, ele podia ser rigoroso, mas tomava conta de nós como um pai...

Ao fim, o que podia fazer era ir para casa, pelo mesmo trajeto que fiz ao conhecer acidentalmente Lian-Yin, onde, ao chegar lá, tomaria um belo banho - talvez dois ou três - e dormiria, acordando só no outro dia... ou, quem sabe, além disso.

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